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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Processo revolucionário em curso na saúde

«A partir de 2017, o Estado só vai comparticipar exames e análises em clínicas e hospitais privados quando os serviços públicos não conseguirem dar resposta. »

Não é nova a ideia de abdicar dos serviços de saúde convencionados. Não há nenhum dado, experiência ou estudo que suporte as vantagens desta decisão. Mas é o vento dos tempos, em Portugal.
O problema para os muitos profissionais é imediato - o desemprego espera-os -, mas para os doentes é imediato - piores serviços, mais hospitalocêntricos, menos próximos, mais demorados, mais caros - e de médio e longo prazo - não é fácil reverter a implosão de uma rede de prestadores com décadas de consolidação e bons serviços.
Daqui a dois ou três anos, se isto vingar, ninguém dará a cara por esta decisão - prenhe de preconceito ideológico -, ninguém será responsável, como de costume.

2 comentários:

  1. É paradoxal até porque os hospitais privados têm-se proliferado por esse país fora.

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  2. Estes energúmenos vão f**** tudo! Só á paulada!

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