«A partir de 2017, o Estado só vai comparticipar exames e análises em clínicas e hospitais privados quando os serviços públicos não conseguirem dar resposta. »
Não é nova a ideia de abdicar dos serviços de saúde convencionados. Não há nenhum dado, experiência ou estudo que suporte as vantagens desta decisão. Mas é o vento dos tempos, em Portugal.
O problema para os muitos profissionais é imediato - o desemprego espera-os -, mas para os doentes é imediato - piores serviços, mais hospitalocêntricos, menos próximos, mais demorados, mais caros - e de médio e longo prazo - não é fácil reverter a implosão de uma rede de prestadores com décadas de consolidação e bons serviços.
Daqui a dois ou três anos, se isto vingar, ninguém dará a cara por esta decisão - prenhe de preconceito ideológico -, ninguém será responsável, como de costume.
É paradoxal até porque os hospitais privados têm-se proliferado por esse país fora.
ResponderEliminarEstes energúmenos vão f**** tudo! Só á paulada!
ResponderEliminar