"No final da apresentação do estudo, das perguntas do público chegou a questão sobre o "número subtil mas muito significativo de 5% que passaram a consultar o farmacêutico": por que deixaram estas pessoas de ir ao médico e passaram a ir ao farmacêutico?"
Eu dou algumas ideias sobre o porquê de as pessoas escolherem o farmacêutico:
- Proximidade
- Confiança
- Simpatia
- Conhecimento técnico e científico de elevada qualidade
- Acessível em cerca de 3000 pontos em todo o país
- Acessível 24 horas por dia
- Sem necessidade de marcação
- Sem tempo de espera
- Sem taxas moderadoras
- ...
A população já percebeu e já fez a sua escolha. Note-se a irrelevância da linha Saúde24 perante isto.
Para quando o aproveitamento dos farmacêuticos para fazer aquilo que realmente faz falta em Portugal: programas de adesão à terapêutica e gestão da doença?
Sugiro que se acrescente:
ResponderEliminar- gente com skin-in-the-game
Gente que sabe que se não tratar bem os clientes eles não voltam.
Gente que não depende do orçamento de estado.
Essas também são razões perfeitamente plausíveis caro CCz
EliminarAtenção, que Pita Barros é o mago de nada. Há anos, que vai fazendo estudos a pedido do Ministro de serviço, Maria de Belém, Correia de Campos, Ana Jorge, Paulo....
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"Não tenho explicação para aquele número incompleto, temos mesmo que confirmar se é aquilo", respondeu Pita Barros, justificando não ter feito o seguimento das pessoas e não ter referido o número por só ter aparecido em 2015."
Também fez vários a pedido da ANF. Ou seja faz estudos a quem os pedir. Como é suposto.
ResponderEliminarSe isso influencia ou não os resultados já é outra história. Mas imagino que desta forma é mais fácil ser apanhado em contradição do que se fizesse sempre a pedido dos mesmos.
De qualquer forma essa conclusão vai de encontro à percepção dos farmacêuticos (que por si só de pouco ou nada vale) bem como às conclusões de outros estudos nacionais e internacionais cujo contudo não tenho agora tempo de procurar.
ResponderEliminar5% é muito pouco !!!.
ResponderEliminarPelo caminho que isto leva não tarda a chegar aos 20%.
Assim os verdadeiros farmacêuticos saibam comportar-se.
Tristes parlapatões...
ResponderEliminarSó falta o bacalhau a pataco!
5 % é um resultado por defeito. Serão muito mais que 5 %.
ResponderEliminarDe qualquer dos modos convinha definir o que é "consulta farmacêutica", não vá dar-se o caso de se tornar uma consulta médica fraquinha ou consulta médica de doenças fraquinhas.
Estará estimado por defeito.
ResponderEliminarTal como o colega Peliteiro afirma, é preciso definir o que é a "consulta farmacêutica" - quais as áreas de intervenção; que tipo de medicamentos (OTC? 3ª lista?); qual a relação com os CSP; quem se responsabiliza pelos resultados; que tipo de formação é necessária; e, muito importante, quanto custa e como se cobrará.
Penso que acima de tudo, isto não pode ser aberto a todos os farmacêuticos que tenham carteira válida. Uma solução do tipo "toda a gente faz, porque a experiência e tal...", isso só iria descredibilizar aos olhos de todos mas especialmente, dos médicos, uma solução que é importante para a sustentabilidade do sistema de saúde.