Entre 2005 e 2011 os farmacêuticos sofreram o ataque mais concertado e traiçoeiro de que há registos por parte dos governos socialistas. Para os que tem o mínimo de memória e auto-estima profissional votar no PS é um acto impensável.
Vou recordar algumas das afrontas, atentatórias da dignidade e da competência da profissão, da subsistência dos profissionais e, consequentemente, do interesse dos doentes:
Logo no discurso da tomada de posse Sócrates aponta ao lóbi das farmácias e anuncia as suas intenções liberalizadoras, concretizando a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias, com a intervenção de profissionais não necessariamente farmacêuticos. Depois é lançado o tema da liberalização da propriedade e da instalação da farmácia e uma obstinada vontade de quebrar a espinha à ANF acompanha a acção governativa durante anos. A transferência selvagem de farmácias, o recurso a epítetos como profissionais do retalho farmacêutico, a concorrência desleal das farmácias nos hospitais, a miraculosa unidose, etc., etc., etc. (é só consultar este blogue).
Como pode um farmacêutico votar nessa tralha socialista que tanto denegriu e prejudicou a profissão?
Claro que não pode!
ResponderEliminarE o resultado está à vista!
Parece que os farmaceuticos vão escolher a Dra. Maria de Belém Roseira para PR. Foi amiga!
ResponderEliminarE que tal, seguir o conselho do Dr. João Soares, e formar um Governo PS+Bloco+PC?
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