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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Revisitar o passado para melhor compreender o presente 

José Sócrates, 12/3/2005: "não há nenhuma boa razão que impeça que os medicamentos de venda livre, não sujeitos a receita médica, possam ser adquiridos em qualquer estabelecimento"

hmR e ACNielsen, Hoje: Sonae detém cerca de 85% do mercado de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias.

Assim, José Sócrates transferiu 31 Milhões de euros anuais (2013) de 3000 micro-empresas nacionais para uma multinacional que, aparentemente, paga impostos na Holanda.

Lembremos-nos também de como a APED esfregava as mãos de contente:
"António Rosseau – A posição da associação é de total concordância e aplaude a coragem política desta medida. 
Porquê coragem?Porque está a lutar contra interesses económicos dos lóbis poderosos das farmácias. 
O que responde às críticas que dizem que os portugueses não estão preparados para esta liberalização?Antes do 25 de Abril também diziam que não estavámos preparados para a democracia. A venda exclusiva nas farmácias é algo de jurássico. (...) 
Os ‘híperes’ têm condições para a venda de medicamentos?Mais do que as farmácias, que não têm condições de frio."
Os milhões ilícitos de Sócrates vieram de algum lado. Lembrem-se disto de cada vez que forem às compras ao continente.

Azrael,   às  11:59

Comentários:

 

Para os que têm falta de memória aqui vai uma pequena ajuda para perceber o roteiro das bancarrotas.
Não há dúvidas que os novos ricos dos tempos que correm, os merceeiros Belmiros, Xanos, etc, etc, investiram forte na propaganda (e nele próprio, é claro) que levaria Sócrates ao poder.
Uma vez eleito, logo a seguir, chegaria a retribuição da coisa, o retorno em dobro, triplo, décuplo, ou, talvez, até em cêntuplo.
Começou pela venda livre de medicamentos não sujeitos a receita médica, medida anunciada na tomada de posse, única e exclusivamente para favorecer a entrada dos ditos merceeiros neste ansiado mercado, como o tempo veio a comprovar.
Uma "importante" decisão destinada a resolver um "grave problema" que não existia, sequer...
Depois, pelo frete da urbanização de Tróia, com a "espectacular" encenação da implosão das torres, o Belmiro em grande plano ao lado do Sócrates, este a fingir que accionava o explosor, já as torres tinham desabado, mas não faz mal, importante é o "espectáculo" que endromina os papalvos.
E, por aí fora, até que, julgando que já era tudo dele, se manda à PT, como se tratasse das algibeiras de uma qualquer Dona Carcomila, velhota, carcomida pela viuvez e abandono, mas aí bateu forte contra a parede, o dono do feudo e disto tudo e respectiva mafia, (outra que tal) não lhe deu qualquer hipótese.
Quem não se lembra da zanga que daí resultou, o jornal insolvente, que acumula todos os anos incomportáveis prejuízos, mas não fecha, sabe-se porquê, em campanha permanente, feroz, qual cão de fila, mordendo os calcanhares do outrora grande amigalhaço, Sócrates.
Nunca se sabe se os "grandes amigos" de ontem não terão contribuído (literalmente, também) para fazer de Sócrates, o que é hoje, o Preso 44, simplesmente...
Mas atenção, não há que ter pena, como, vai para séculos, diz o Povo, que, esse sim, é sábio "sem nunca ter ido a Coimbra" e, muito menos à "Lusófona" ou à "Independente":
"Quem cabritos vende e cabras não tem..."

Belzebu

 

 

 

...dalgum lado lhe vem.

Bem lembrado Belzebu
# por Blogger Azrael : sexta-feira, novembro 28, 2014

 

 

 

Ainda não percebi o choro permanente com os mnsrm... A sério que é isto e a sonae a preocupação permanente dos farmacêuticos?

Seria curioso perceber quantas reacções adversas resultaram da compra de mnsrm nas farmácias e fora delas..

Deviam sim preocupar-se em fazer lobby pelos cuidados farmacêuticos, isso sim o futuro da profissão.

Isto as vezes parece a OF, em vez de se preocuparem com os farmacêuticos preocupam-se com os donos de farmácia...
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, dezembro 01, 2014

 

 

 

Anónimo, se fizer uma análise a este blog verá que os mnsrm e a Sonae ocupa muito pouco tempo de antena
# por Blogger Azrael : segunda-feira, dezembro 01, 2014

 

 

 

O anónimo acertou na mouche! Mas agora o que está na ordem do dia é bater no socrates, que mais não é do que um peão. Gostarei de ver o mesmo linchamento quando chegar a vez do Portas e do Coelho.

Sobre o tópico, a partir do momento em que a Wells dá desconto em cartão, não admira que tenha absorvido a fatia maior do mercado do MNSRM fora das farmácias. As farmácias, com o seu programa de pontos, não conseguem competir no mercado. Na altura, a mudança dos regime de MNSRM foi sustentada no parecer da autoridade da concorrência. Também foi o Sócrates que escreveu o parecer? E porque é que apenas o Belmiro ganhou vantagem e o Xano não? Será que é porque a ANF suporta uma rede de farmácias na Polónia com a prestimosa ajuda do mesmo Xano? Do género, "a gente dá-te uma mãozinha lá fora, mas cá dentro é como se fossemos inimigos"...
Há dados da farmacovigilância do numero de reacções adversas aos MNSRM? Quantas relatos de reacções adversas a MNSRM são anualmente feitas nas farmácias? Ninguém sabe, porque os farmacêuticos reportam muito pouco - muito menos do que médicos e enfermeiros, o que nos devia dizer algo sobre o estado a que chegou a profissão de especialista do medicamento. Perguntar o mesmo em relação às lojas do Belmiro é tentar tapar o sol com o tamiz...
# por Blogger GreenMan : terça-feira, dezembro 02, 2014

 

 

 

GreenMan, às vezes dispara em todas as direcções e falha os alvos.

"As farmácias, com o seu programa de pontos, não conseguem competir no mercado" Errado. Desde que a medida foi implementada o crescimento do mercado de MNSRM em € nas farmácias mais do que duplicou do crescimento das Wells.

"Na altura, a mudança dos regime de MNSRM foi sustentada no parecer da autoridade da concorrência" Por favor... Sejamos sérios. Como é que a mudança foi sustentada no estudo se a medida foi anunciada ainda antes de a ADC sequer pensar em fazer qualquer estudo? Primeiro tiraram-se as conclusões, depois fez-se o estudo que se lhes adequasse.

Não sei porque é que o Xano não ganhou vantagem mas também não vejo a relevância disso. O resto são teorias.

Quanto às reacções adversas, não sei respoder. Você sabe? Elucide-me. É suposto a eventual ausência de relatos validar que os medicamentos sejam vendidos sob menor controlo? Porque não pô-los na prateleira do supermercado à mão de semear então? E dos MSRM há dados de reacções adversas? Se não houver, por essa lógica, também podem passar para as prateleiras dos hipers.
# por Blogger Azrael : terça-feira, dezembro 02, 2014

 

 

 

Azrael tem de ser mais correcto:
- o Infarmed só legislou a venda fora das farmácias após a consulta da AdC

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/LEGISLACAO/LEGISLACAO_FARMACEUTICA_COMPILADA/TITULO_II/TITULO_II_CAPITULO_VI/035-B_DL_134_2005_1.%AAAlt.pdf

Uma coisa é ser anunciada a probabilidade em se vender fora, outra é a possibilidade...

- vejo relevancia em se falar do Xano pq pela sua teoria foi o Belmiro que pagou ao Socrates e que detem a maior parte das vendas fora da farmácia. Mas é como disse: teorias...

- por eu não saber responder o nº de reaccoes adversas, nem o Azrael (se calhar ninguém sabe) é que devia ser um dos motivos de preocupação da classe.
Então dizemos que somos muito bons, que queremos o seguimento farmaceutico e queremos ser pagos por isso e no entanto, no local de saúde mais proximo da população (como gostamos de falar quando nos querem mexer no bolso, mas só mesmo para isso) não se comunicam as reaccoes adversas.

a eventual ausência de relatos nao significa que por si só são vendidos com maior controlo mas sem dúvida que contribui.

por outro lado podemos argumentar que as pessoas que trabalham nas Wells têm menos formação. no entanto o nº de horas de formação que cada um tem anualmente mete no bolso das moedas as horas de formação da maior parte das farmácias (mesmo muitas delas serem em áreas que não o medicamento)
Dizer que por essa lógica podem passar para as prateleiras dos hipers é "desconversar" e não ir ao encontro dos problemas ridicularizando-os...
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, dezembro 02, 2014

 

 

 

O Greenman gosta tanto de ter votado num dos Cappos da cosa nostra tuga. Sem vergonha nenhuma diz que o Ali Bábá era apenas um peão. Se dezenas ou centenas de milhões (incluindo os offshocrates dos Carvalhos) fazem dele um peão, quanto é que terão mamado os cavaleiros da Cosa.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, dezembro 02, 2014

 

 

 

Primeiro anónimo, não estou disponível para discutir sobre o reino da fantasia. O que sócrates disse na tomada de posse foi:

não há nenhuma boa razão que impeça que os medicamentos de venda livre, não sujeitos a receita médica, possam ser adquiridos em qualquer estabelecimento, mesmo que não uma farmácia, desde que reuna as condições técnicas exigíveis de qualidade e segurança, nomeadamente o controlo técnico por um farmacêutico. Nada justifica que esta situação se mantenha, a não ser uma legislação obsoleta. ***Pois bem, isto deve e vai ser alterado***.

Não compreendo onde é que está a "probabilidade" de que fala.

Eu nunca afirmei que o Belmiro pagou seja o que for. Mas a possibilidade é real. A teoria passa a ser bastante plausível quando JS está detido acusado de corrupção, algo que parece escapar da realidade apercebida por alguns negacionistas.

"não se comunicam as reaccoes adversas." Em que se baseia para afirmar isto? Não tinha escrito acima, no mesmo parágrafo que não sabe?

Sobre a formação, mais uma vez gostava de saber em que se baseia para escrever isso. Sabe o número de horas de formação que os funcionários das wells têm por semana? E das farmácias? Como chega à conclusão que os primeiros metem no bolso das moedas os segundos? Porque é que são generalizados de utentes que chegam às farmácias com produtos mal indicados vindos das wells e outros que tais? Porque é que isto acontece: http://www.peliteiro.com/2011/08/gaspacho-com-dulcolax.html ?
# por Blogger Azrael : terça-feira, dezembro 02, 2014

 

 

 

Refere que se anunciou a medida e depois a AdC fez o estudo à medida. Pegando nos argumentos que tanto gosta de usar quando não convêm discutir: que dados é que tem para concluir isso? Trabalha na AdC? Conhece alguém que tenha feito o estudo para concluir isso?

Acima o colega GreenMan refere que quem mais comunica as reacções são os médicos e enfermeiros, baseei-me no que ele disse. Nem sequer tentou rebater o resto que disse...

Nas 4 farmácias que trabalhei não tive mais de 10 horas de formação anual. Isto já me da algum conhecimento da realidade das farmácias... A grande parte da formação que tive saiu do meu bolso. Por outro lado conheço um formador da Sonae e sei o número de horas de formação que tem.
Se há funcionários incompetentes? Óbvio, mas com o desemprego que há na classe que a ODF (ordem dos donos de farmácia) ajuda a aumentar, parece-me que em breve veremos farmacêuticos ao balcão da wells...
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

Esse estudo da AdC é uma brincadeira que foi amplamente discutida neste blogue. Estive na apresentação desse estudo e também o relatei aqui.
Não se pode decidir um país apenas com base em estudos duvidosos de imberbes, patrocinados por autoridades de faz de conta.

http://4.bp.blogspot.com/-eHzr3EXxKg4/Tv5p7K5HgQI/AAAAAAAAKC4/yat9w1PH6HE/s1600/S%25C3%25B3crates+bomba.jpg
# por Blogger Peliteiro : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

Apito da Fernandinha.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/detalhe/auditor_independente_avalia_sad_do_porto_abaixo_do_valor_da_opa.html

Na análise ao valor da Porto SAD, o auditor independente nomeado pela CMVM chegou a uma avaliação de 56 cêntimos por acção numa óptica patrimonial e a um valor nulo utilizando o método dos fluxos de caixa descontados.
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

No entanto foram ouvidos todos os organismos e mais alguns (independentemente se contam para alguma coisa ou não).

Vejo toda a gente preocupada com uns milhões (estou curioso para saber o crescimento em número de referencias e consumo dos mnsrm) mas não vejo ninguém preocupado que já exista a figura de enfermeiro de família (que quer queiramos quer não, vai ocupar em parte o que se ambiciona para futuro da classe quanto mais não seja por chegarem primeiro) e a OF nada faça apesar da batelada de dinheiro que recebem dos farmacêuticos. Aqueles que ainda têm algum poder (anf e proprietários) andam mais preocupados com o dia seguinte do que com o futuro. Gasta-se dinheiro nas campanhas vergonhosas dos lutos mas em mobilizar a opinião pública para as vantagens do trabalho do farmacêutico nepias... preferem as tricas de quem vende o bisolvon mais barato ou dos descontos dos cartões.
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

Ora bem, por partes:
- Nunca votei em Sócras e tenho a felicidade de abominar o PSD e o CDS. Se há coisa que não me podem acusar é de votar nos compadrios e máfias que governam este país.

- O dito estudo da AdC é datado de Outubro de 2005. Isto não significa que as questões da concorrência não andassem a ser já debatidas (já andavam e há muito). O dito estudo foi feito pelo centro de estudos de gestão e economia aplicada da Universidade Católica do Porto. Colega Peliteiro, veja lá quem são os "imberbes, patrocinados por autoridades de faz de conta"... são os mesmos imberbes da Católica do Porto que nos impingiram as correntes teorias económicas como válidas. Nas próximas eleições, pense nisso antes de votar.

- Sobre as notificações, faço um mea culpa. Os farmacêuticos e os médicos são os profissionais de saúde que mais notificam (ligeira vantagem para os médicos em 2013 - http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_HUMANO/FARMACOVIGILANCIA/NOTIFICACAO_DE_RAM/ANALISE_PORTAL_RAM/Versao_2_Relatorio_1_ano_Portal_RAM.pdf). Só que os grupos ATC que estes profissionais mais notificam não são de MNSRM. Há algum trabalho para realizar aqui, se se quiser perceber melhor esta situação: não podemos afirmar que há mais reacções adversas por causa das lojas do belmiro, mas também não podemos afirmar que ter profissionais de saúde nestas lojas não leve a um aumento no numero de notificações, o que pode levar a achar que o problema são as lojas, quando na realidade o problema (bem mais grave) é a crescente medicalização da sociedade.


# por Blogger GreenMan : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

Estamos mais descansados, Greenman não vota na pestilência da nação. Vota antes no monstro de 6 cabeças (depois de ter uma cabeça, duplicou-a, e quem sabe em próxima convenção, passa à dúzia e meia de cabeças).

Não sabemos o que será pior, se votar em vigaristas ou votar em tontos adoradores de caviar!

Portugal ao fundo.
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

Por acaso o estudo da AdC de 2005 é engraçado e foi uma das bases da "dação" do mercado dos MNSRM às grandes cadeias de supermercados.


É engraçado, porque tinha como O Grande Argumento para maior concorrência, rentabilidades que há muito foram esmagadas e reduzidas com a baixa sucessiva de margens e de redução de preços.

Foi a maior concorrência que produziu esses efeitos?

O estudo da AdC visto há distância de 9 anos é completamente desajustado da realidade.
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

Bem verdade, caro anónimo. O equivalente ao estudo da AdC hoje em dia é o memorandum. Pode-se até dizer que o estudo da AdC foi um cheirinho do que são na realidade os efeitos dos "programas de ajustamento estrutural". Digam lá que os imberbes da Católica não andaram a estudar na cartilha certa...
Contudo, não estou em crer que reverter esta situação, ao proibir o Xano de ter vitrines de Cegripe, seja a salvação das farmácias.
# por Blogger GreenMan : quarta-feira, dezembro 03, 2014

 

 

 

Que pena que eu tenho das boticas e dos boticários. Fechou a Moviflor e a Camport. Os motivos são os mesmos, falta de adaptação aos novos tempos.

Quando os portugueses andaram por esse mundo fora, a saquear outros povos, propagavam o cristianismo. Agora, que os portugueses gostam tanto dos produtos asiáticos a alemães, queixam-se do liberalismo e da globalização.

Habituem-se!
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, dezembro 04, 2014

 

 

 

Fraquíssimo argumento.

Baixa sucessiva de preços e margem não é liberalismo nem globalização.
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, dezembro 04, 2014

 

 

 

Globalização não significa apenas preço baixo. A Porsche, a Louis Vuitton, a Bulgari, a Gucci, a Mercedes e tantas outras estão a aumentar as vendas, ana Ásia e no mundo. E não têm preços baixos.

O que é que a farmácia tem e a Wells não tem? Serviço melhor? Atendimento? Preço? Disponibilidade de horário?
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, dezembro 04, 2014

 

 

 

A farmácia tem farmacêuticos, coisa que a Wells não tem... ou até pode ter, mas normalmente andam a passear entre lojas. Sobre o serviço ser melhor ou não (incluindo o atendimento) depende se gosta ou não de um atendimento mais personalizado. Quanto ao preço, é evidente que a Wells pode negociar melhores preços e depois meter descontos em cartão na compra de Bisolvons. Nisso de facto estão em vantagem, porque um merceeiro há-de ser sempre um merceeiro ou lá o que é o chefão... Disponibilidade de horário também pode ser uma vantagem, mas só se pode afirmar isso no dia em que tiverem MSRM e estiverem abertos 24h. E também podemos falar no acesso. Neste caso, para a Wells se equiparar minimamente às farmácias tinha de abrir cerca de 2900 lojas espalhadas por vilas e aldeias onde o sr. Belmiro nunca até hoje colocou um Continente.
# por Blogger GreenMan : quinta-feira, dezembro 04, 2014

 

 

 

Sr. Greenman,

O exercício que fez, deve ser feito pelos clientes que vão à farmácia ou que vão à Wells. Se os clientes têm a mesma opinião que o Sr. Greenman, então, não sei porque é que as farmácias têm estado a perder quota de mercado.

O atendimento da Wells terá tendência para ser padronizado. O atendeimento nas farmácias é tudo menos padronizado, há farmácias em que atendem muito bem, mas há farmácias que enxotam os clientes.

Claro está que o Sr. Belmiro não estará a nível da aldeia. Mas, a Wells poderá estar em localidades que poderão representar mais de 70% do poder de compra da nação, e é aí a parte que mais interessa, pois haverá maior potencial de rentabilidade.
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, dezembro 05, 2014

 

 

 

Muito me divertem estas análises à "investidor".

Vou tentar outra vez: o mercado total de MNSRM tem vindo a crescer. Nas farmácias mais do dobro do que nas Wells.

O atendimento na wells, padronizado ou não, terá tendência para ser sempre pior do que nas farmácias pelo simples facto de que nunca é prestado por farmacêuticos.

"Wells poderá estar em (...) 70% do poder de compra da nação, e é aí a parte que mais interessa, pois haverá maior potencial de rentabilidade." I rest my case.

Relativamente aos preços não é liquido que sejam inferiores nas Wells. Comprar mais barato não significa necessariamente vender mais barato e comprar grandes quantidades não significa necessariamente comprar mais barato. Acresce ainda que as quantidades adquiridas pelas farmácias são muito superiores às da wells no seu total e existem grupos de compras que multiplicam o poder de negociação. Mais, as farmácias já têm o circuito de medicamento escalado para lidar com cerca de 265 milhões de embalagens de medicamentos ao ano. A logística de MNSRM já está presente. Os estudos de preços são contraditórios e não inspiram confiança.

Agora a minha análise à "investidor": As farmácias são aquilo que os portugueses quiserem que elas sejam. Creio que o modelo de farmácia português que a ANF defende é o que melhor serve o utente e melhor aproveita as capacidades dos farmacêuticos. No entanto, se o mercado e/ou os reguladores entenderem que não deve ser assim, então as farmácias continuarão a cá estar para dar a resposta no formato pretendido.
# por Blogger Azrael : sexta-feira, dezembro 05, 2014

 

 

 

Wise guy.

"Vou tentar outra vez: o mercado total de MNSRM tem vindo a crescer. Nas farmácias mais do dobro do que nas Wells."

Óptimo. Sendo assim, os trespasses estão em ascenção! O Cabo das tormentas ultrapassado.
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, dezembro 05, 2014

 

 

 

http://www.latribune.fr/opinions/tribunes/20141127tribe0cf30599/liberez-les-pharmacies.html

Bilan, une officine sur trois affiche une trésorerie dans le rouge et une pharmacie disparaît tous les trois jours. Plus grave encore, plus du quart des jeunes diplômés ne rejoignent pas la profession, signe indubitable que le secteur a perdu son attractivité et que les barrières financières à l'entrée sont désormais trop élevées. Le pharmacien d'officine éprouve aujourd'hui des difficultés croissantes, souvent insurmontables pour les moins fortunés, dans la recherche du financement nécessaire à l'acquisition des fonds de commerce.
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, dezembro 05, 2014

 

 

 

A ser assim, a situação das farmácias em França é idêntica à de Portugal. Diminuição de margens e encerramento de farmácias. Parece que Hollande quer liberalizar o sector. Será que Costa vai também liberalizar o sector?
# por Anonymous Anónimo : domingo, dezembro 07, 2014

 

 

 

Quem queria liberalizar o mercado é o programa de ajustamento do FMI. E já vimos quem são os imberbes que queriam isso. Aguardemos
# por Blogger GreenMan : terça-feira, dezembro 09, 2014

 

 

 

Escolha fácil, entre Feudalismo e Liberalismo.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, dezembro 09, 2014

 

 

 

Bem antes pelo contrário, meu caro anónimo, a escolha é bem difícil:
Este "liberalismo" mais não é que o feudalismo destes tempos, só que mais sofisticado, disfarçado pela propaganda e manipulação mediática dos grandes interesses transnacionais que têm nos políticos os seus fieis serventuários, a sua criadagem de luxo.
# por Anonymous Belzebu : quarta-feira, dezembro 10, 2014

 

 

 

Caro Belzebu,

O liberalismo implica liberdade. O feudalismo significa "alguém ser dono disto".

O que há muito por aí, é um falso liberalismo, ou um feudalismo encapotado.

Veja-se o Dr. Passos, que se assume ou assumiu como liberal e deixa Portugal com a maior carga fiscal de sempre. Isto não é liberalismo, isto é embuste.

Portugal vive hoje um regime feudal, que se baseia nos senhores feudais, Soares, Cavaco, Azevedo, Soares dos Santos e afins. Uma aliança entre os Senhores políticos e os Senhores do Kapital.

Os servos da gleba estão forçados a seguir os Senhores feudais. Até quando?
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, dezembro 10, 2014

 

 

 

Meu caro Anónimo,
Afinal estamos de acordo, note que coloquei a palavra liberalismo entre comas.
Na Idade Média, os senhores feudais viviam nas suas torres fortificadas, tinham exército próprio, escravos e servos da gleba totalmente submetidos à sua vontade soberana.
Hoje, vivem em condomínios fechados, com guarda-costas e seguranças privados (os chamados gorilas do antigamente), engordando que nem porcos, à custa de salários de miséria e da extorsão fiscal.
A tal aliança, que refere, entre os senhores da alta finança mafiosa e as pandilhas dos partidos do arco da corrupção.
-Até quando?
-Até quando nós decidirmos por fim ao regime da roubalheira.
Só depende de nós.

Belzebu
# por Anonymous Belzebu : quinta-feira, dezembro 11, 2014

 

 

 

APITO do ADEUS ao Campeonato.

Avé Jesus.
# por Anonymous Anónimo : domingo, dezembro 14, 2014

 

 

 

Entretanto, RIP Cofanor...
# por Anonymous Rui Miranda : terça-feira, dezembro 16, 2014

 

 

 

Com cerca de 800 Farmácias Associadas e uma quota de mercado muito próxima dos 10%, a COFANOR opera em grande parte do território continental, com maior representação nos distritos do Porto, Aveiro, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Viseu e Coimbra, e também nas Regiões Autónomas, onde tem vindo a crescer com o passar dos anos.

Tendo sempre em conta a melhoria contínua dos serviços prestados, a COFANOR abriu, no passado dia 5 de Maio, um novo armazém em Montemor-o-Velho. Este é já considerado um dos maiores e mais modernos armazéns de Portugal.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, dezembro 16, 2014

 

 

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