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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Medicamentos: há interesses que nunca dormem

A Colega Isaura Martinho costuma ter opiniões muito condicionadas pela sua forte militância socialista, esforçando-se por branquear os prejuízos imensos, a balbúrdia, o caos, trazidos ao sector das farmácias e aos seus doentes pelos malandros de má memória José Sócrates e Correia de Campos.
Desta vez escreve um bom artigo no DN, que vale a pena ler:

«As farmácias em Portugal sempre constituíram um sector largamente elogiado pela sociedade portuguesa, que souberam conquistar a confiança dos doentes, através da prestação de um serviço universal de qualidade às populações, reconhecido como uma referência a nível mundial.
...
a liberalização das farmácias pode ter consequências que impedem um favorável e equitativo acesso aos medicamentos.
Espero que estejamos todos atentos.
Está em causa os interesses do País e dos utentes em primeiro lugar

13 comentários:

  1. A montanha pariu um rato!

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  2. Isso tá tudo muito certo, mas fica a pergunta: Pode-se privatizar serviços de saúde e depois não deixar haver concorrência, sendo que esta é um dos motores do mercado que contribui para que haja melhores produtos e serviços a mais baixo preço?

    No fundo está tudo com medo que as farmácia vão parar às mãos dos merceeiros Belmiro e Soares dos Santos, porque todos sabemos que o conceito de liberalização em Portugal anda de mãos dadas com o de monopólio. Ou será que os colegas proprietários têm receio que este monopolio acabe por cair nas mãos do merceeiro Cordeiro?

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  3. Mas então, nas cidades por exemplo, onde há uma farmácia rua sim, rua não (quanto não são 2 e 3 em cada avenida) não há concorrência ?
    E não há mais porque as farmácias dependem dos médicos e dos espartilhos e leis e contra leis do M da Saúde e quejandos!
    As farmácias não se regem pelas leis das tabernas Sr.Greenman!

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  4. A colega Isaura (conivente no descalabro) já torçe a orelha.
    Tarde piaste!

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  5. Merceeiro por merceeiro antes o Cordeiro que paga impostos em Portugal e é um dos nossos.
    Belmiro e Chano não são de lado nenhum, sacam em Portugal, esmifram os pequenos produtores nacionais, pagam salários miseráveis e, dos chorudos lucros obtidos à nossa custa, vão pagar impostos na Holanda.
    Mercenários destes não fazem cá falta nenhuma.

    BlueMam

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  6. Nas grandes cidades, onde pode chegar a haver 7 farmácias na mesma avenida, há concorrência... desde que os descontos são autorizados.

    Nas pequenas localidades, onde a farmácia mais próxima fica pelo menos a 500 metros, não sei se há concorrência. As pessoas não se deslocam mais de 1km se puderem ir já ali ao lado, mesmo que não tenham um serviço de qualidade, pois por vezes até desconhecem o que a concorrência lhes pode oferecer.

    Quanto ao Cordeiro, é verdade que havia negócios na Polónia, em parceria com... o Xano. Se paga impostos cá ou não, desconheço. Mas que é estranho cá ser tão ferozmente contra a liberalização e surfar essas ondas descontraidamente na Polónia...

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  7. As pessoas não se deslocam mais de 1 km se poderem ir ao lado...
    Mas vão aos belmiros a muito,muito, mais longe!(nas pequenas comunidades nem há)
    Asim não percebo...Está a fazer a apologia da mercearia da esquina?
    Ainda bem, porque eu defendo o comércio de proximidade, comodo, com gente que me conhece e me aconselha bem e barato.
    Podem levar mais uns trocos, mas a gasolina está muito cara e é importada.(Sem falar da trajédia dos transportes públicos.)
    E além disso também dá empregos e salva muitas empresas familiares que não têm onde se encostar.

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  8. Lá vem a ordinarice, é fatal como o destino.

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  9. Caro GreenMan,

    Venha daí a dita cuja.
    Quem tiver medo compre um cão.
    Quem não tiver vai resistir e sobreviver.
    Desde que tome as opções correctas, aquelas que interessam a Portugal e aos Portugueses :

    UNIDOS COM O CORDEIRO A TIMONEIRO

    Até os comemos !...

    BlueMan (Às riscas)

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  10. Não consigo ler artigos dessa senhora, mesmo que bem escritos sendo ela do PS, Deus não lhe deu a capacidade para discutir nenhum assunto. Não entendo como alguém pode ser do PS e menos ainda entendo como há Farmacêuticos do PS.


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  11. Caro André,

    Eu também não entendo como um farmacêutico, cientista, pode acreditar em algo tão inverosímel como a ideia de que Deus dá capacidades... E no entanto eles existem e são respeitados como os demais. Se quer ser respeitado, respeite as opiniões dos outros.

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    1. Para o greenman concorrência é sinónimo de descontos, certamente fruto de décadas de condicionamento comportamental feito pelas grandes superfícies da distribuição alimentar que assim, convenientemente, o educaram. Com farmacêuticos destes não admira que o panorama das farmácias em Portugal esteja neste estado.

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