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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Concorrência imperfeita

 
Ainda há quem diga que não há concorrência entre farmácias...
Qual será a preferida dos doentes? E porquê? Serão ambas de farmacêuticos? Isso terá influência na dita preferência?

10 comentários:

  1. És um malandro... Bom exemplo!

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  2. Um abraço para o povo vimaranense!

    Exemplos destes há diversos por todo o país. Não nos podemos esquecer é que só foram possíveis porque as farmácias foram instaladas antes de 68, quando a propriedade não era exclusiva de farmacêuticos...

    E alguém sabe qual é a preferida dos utentes? Alguém sabe o que leva os utentes a escolher uma farmácia em detrimento de outra? Uma pista: a procura das farmácias deriva de uma escolha individual do utente sendo esta influenciada pela satisfação com os serviços da farmácia mas também pela distância que é necessário percorrer até ao estabelecimento (DUARTE, A., NUNES, F. & MARTINS, L. 2007. Responsabilidade Social no Sector as Farmácias em Portugal. In: GEST-IN/ISCTE (ed.). Lisboa.). Neste caso, a distância será a mesma, a escolha será pelos serviços e qualidade da prestação dos mesmo.

    E que serviços as pessoas querem. Medicamentos mais baratos? Cuidados Farmacêuticos? Serviços de Rastreio? Venda de oculos, chinelos e outras pantominas? Se calhar também deviamos tentar responder a estas perguntas...

    Já aqui escrevi que segundo as evidências este modelo de farmácias, apesar de mais ineficiente é mais respeitado pelas pessoas (LLUCH, M. & KANAVOS, P. 2010. Impact of regulation of Community Pharmacies on efficiency, access and equity. Evidence from the UK and Spain. Health Policy, 95, 245-54.). Quando exigimos (e bem!) ao SNS que seja mais eficiente, não deveríamos também ter essa exigência com o nosso negócio? Não podemos imaginar um modelo alternativo de distribuição de medicamentos? Ou o que conta é a cartilha gasparista do "não há alternativas"?

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  3. Faça então o Sr. Greenman o alto favor de dar a sua contribuição para a imaginação de como será.
    Mas peço-lhe encarecidamente que ponha a cartilha partidária na prateleira enquanto imagina e atenha-se ao bem senso e a estudos à prova de bala.
    Para o bem de TODOS NÓS!
    Cumprimentos
    Alvalade e Portugal!

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  4. E além de tudo isso este governo já está de saida|
    A classe média está nas lonas.
    Os "sacrifícios" não compensam.
    Ser mau aluno compensa.
    Queremos ser todos Gregos!

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  5. A preferida dos doentes é a que vende antibióticos sem receita

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  6. A preferida dos C-L-I-E-N-T-E-S é a que faz tudo o que eles querem: a que faz descontos aos habitués, a que vende antibióticos, ansiolíticos e quejandos sem receita, a que vende a crédito com contas-corrente, a que não cobra pela glicémia e pressão arterial, e por aí fora. É essa a lógica. Eles estão-se literalmente nas tintas para o resto!

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  7. Farmacêutico, olhe que não, olhe que não. Parece, numa análise mais apressada, mas olhe bem para casos de concorrência próxima como este...

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  8. Onde está essa concorrência? Só existem 2 canais privados de tv em sinal aberto, liberalizem ! A distribuição de electricidade e gas só agora começam a dar os primeiros passos , não admira que portugal não capte investimentos estrangeiros....Licenças de rádio tb não estão liberalizadas! Taxis têm licenciamento próprio e não é para quem quer...
    Os grandes defensores do livre mercado só o são enquanto lá não estão ! Mercado livre só me lembro do soviético até à perestroika era tudo de todos!!!

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  9. Obviamente, o meu comentário anterior era uma provocação. Estou certo de que haverá clientes que pensem assim, mas será uma minoria. As farmácias que primam pela qualidade e pelo valor acrescentado terão sempre mais argumentos para conquistar clientes do que aquelas que enveredam por uma lógica de descontos e facilitismos

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  10. Como havia gente que não acreditava em farmácias fechadas

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=589599&tm=8&layout=122&visual=61

    Depois volto a colocar o link quando o colega peliteiro acrescentar uma nova notícia relevante ao assunto.

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