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domingo, 6 de maio de 2012

A sustentabilidade das farmácias e o medo dos medicamentos caros

No Público de hoje, Francisco Batel Marques e José Aranda da Silva, muito bem:

«Os decisores políticos devem saber que ou assumem a remuneração sustentável das farmácias e dos farmacêuticos, assumindo, simultaneamente, que o preço e a comparticipação dos medicamentos é um negócio da sua responsabilidade entre o estado e a indústria farmacêutica, ou os portugueses incorrem crescentemente no risco de virem a não ter farmácias ... nem medicamentos em Portugal.»

22 comentários:

  1. Ora ora...O Aranda da Silva...

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  2. Depois de ler o artigo apeteceu-me rir. Como é que homens bem formados, com graus académicos reconhecidos, minimamente inteligentes... vêm, em defesa do corporativismo, para a praça pública debitar bacoquices!?

    Nem o próprio peliteiro acredita! Voce mesmo afirma que nunca viu nenhuma farmácia encerrar ou ser vendida por menos de seis zeros!

    E vêm estes senhores, um deles ex-bastonário da OF, tecer supostos contextos de chantagem onde ameaçam com o encerramento dos estabelecimentos farmacêuticos, a menos que o estado ceda às pretensões do sector!!

    Esperam que alguém, por pouco racional que seja, ACREDITA NESTAS BABELAS???

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  3. Mais, dizer que um texto eminentemente factual e não opinativo é feito de balelas é, tal como o anónimo disse, "pouco racional". Talvez mesmo imbecil...

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  4. O Aranda e o Batel Coitadinhos dos crocodilos!

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  5. Ainda há uns dias, a farmácias eram um negócio fecundo, que, segundo o Peliteiro, se vendiam por milhões. Hoje, já são vítimas a menos que o estado assuma responsabilidades. As farmácias são mais do que os outros todos? Se falirem, paciência. Ai da ficam muitas se falirem meia dúzia...

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  6. Os medicamentos não vão faltar a ninguém. Farmacêuticos nas farmácias é que vão começar a ser uma raridade.

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  7. É isso. Isto está muito bom.
    Nós, proprietários somos uns chorões.
    Estamos ricos e não queremos dar nada a ninguém.

    Sr. Ministro, baixe mais os preços, por favor, porque aqui a malta aguenta. Pelos comentários que aqui se escreve, está tudo doido para que isso aconteça e V.Exas possa mandar abrir farmácias que nem cogumelos. Aí sim, veremos toda a classe a trabalhar com qualidade e em prol do utente.
    A minha claro que fecha, mas não faz mal: vendo os 3 Ferraris e casa na quinta do Lago e ainda me um Bugati e a casa da Quinta da Marinha e ainda me consigo aguentar.

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  8. Estas decisões políticas no sentido da insustentabilidade das farmácias são parte da estratégia de canibalização e submissão económica do país às mãos dos tubarões da alta finança internacional, por intermédio de mercenários infiltrados (V. Gaspar será um deles ?).
    Os juros agiotas conjugados medidas de austeridade obrigam a novos empréstimos com juros ainda mais agiotas, conduzindo as empresas à insolvência e consequente incumprimento do respectivo objecto social.
    Em seguida, em nome da "eficiência", da "modernização", da "competividade", da "concorrência" e de outros chavões do economês da treta, impõem a abertura desses sectores estratégicos, ora presas fáceis deles próprios, predadores internacionais.
    Capturado mais um sector, ditarão as regras...

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  9. Nacionalizem-se as farmácias, JÁ!

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  10. A nacionalização é apenas uma hipótese que dificilmente se concretizará com este governo. Mas o estado deveria ter um papel importante na distribuição de medicamentos, assegurando o fornecimento às populações mais vulneráveis. E que tal integrar a distribuição de medicamentos nas Unidades Locais de Saúde?

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  11. Essa é boa!
    O estado a vender, a desnaçionalizar, à rasca de dinheiro e ia nacionalizar as farmácias!
    Nem a custo zero!
    Não queriam mais nada,não?
    A inveja que levou qualquer bicho careta a comprar farmácia de olhos fechados que a entregue ao banco!
    A vingança serve-se fria...

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  12. [ironia]Sim GreenMan, porque as ULS estão claramente mais bem distribuidas, são em maior número e mais custo efectivas do que as farmácias. Têm até médicos e enfermeiros que, melhor do que qualquer farmacêutico, conhece as especificidades do medicamento. A sua proposta é de uma clarividência cristalina.[/ironia]

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  13. Aprecio a ironia :)

    Mas é uma hipótese para as populações que irão ficar sem farmácia no futuro, ou não? E o que é o custo de 1 ou 2 farmacêuticos e 2 técnicos comparado com a não acessibilidade ao medicamento das populações do interior?
    Com o recurso à internet, e a entregas ao domicilio esta poderá ser uma boa alternativa para as populações do interior que poderão ficar sem as suas pequenas farmácias. E como já alguém disse por aqui, os farmacêuticos já são praticamente funcionários públicos, não viria mal ao mundo por inclui-los no SNS. Mais, em termos de evolução da carreira, se calhar até era melhor.

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  14. Greenman:
    Não há nada melhor que o carreirismode de funcionário público a chupar nas tetas do estado.
    Direito a greve,6h, ajudas de custo, horas extraordinárias etc.
    Voçê pensa que o Estado é parvo?
    Lembre-se que estão a despedir funcionários públicos.
    "O que é que custam 2 farmacèuticos, etc "
    Nunca foi empresário,bem vejo,,não faz ideia de nada.
    Bem o entendo...
    Pense noutra...

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  15. as populações do interior que poderão ficar sem as suas pequenas farmácias

    Liberalizem as farmácias e não faltarão farmácias nessas pequenas localidades, pois o balúrdio que não gastam a comprar alvarás milionários permitem redução de ganhos durante anos e anos.
    Liberalização já!

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  16. "A inveja que levou qualquer bicho careta a comprar farmácia de olhos fechados que a entregue ao banco"

    Nem mais !!!...

    O "bicho careta", guloso, mas sem saber ler nem escrever, pensava que era o grande negócio da sua vida, uma espécie de árvore das patacas.
    Agora, empenhado até às orelhas, só tem o que merece.
    O banco, que se fartou de alimentar o mito dos lucros chorudos das farmácias, lá terá de ficar com a criança nos braços.
    Terá, ao menos, a sua oportunidade para constatar, por si próprio, a diferença que vai dos sonhos mitológicos à nua e crua realidade...

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  17. "Os medicamentos não vão faltar a ninguém. Farmacêuticos nas farmácias é que vão começar a ser uma raridade."


    E pensa que alguém vai notar?!

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  18. "E pensa que alguém vai notar?!"

    Não, claro que ninguém vai notar. Sobretudo porque somos constantemente confundidos com médicos ou enfermeiros. As pessoas sabem lá o que é um farmacêutico? Pensam que é um enfermeiro ou médico que sabe um bocadinho mais de medicamentos, e que por acaso até tem jeito para fazer umas vendas lá na banca, impingindo produtos diversos. É assim a narrativa não é?

    Acabe-se então com os farmacêuticos nas farmácias e entregue-se o negócio aos médicos. Assim pelo menos só temos de nos preocupar com um lobby...

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  19. Estes anúncios dizem tudo:


    Farmacêutico / Ajudante Técnico (m/f) Zona Oeste de Portugal

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    Licenciatura ou Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas | experiência profissional como AT;
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    Iniciativa, Proatividade e Dinamismo;
    Forte sentido de responsabilidade, ...

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  20. Pedro Aranda da silvaterça-feira, maio 08, 2012

    O problema é o mundo estar cheio de anónimos!!
    Ninguem faz nada nem dá a cara por nada.

    "treinadores de Bancada" que apenas contribuem para a confusão geral da População"

    Parabens ao Blog

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