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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Farmácias em ruptura?

Há estudos para todos os gostos, mas este é preocupante: «A farmácia média apresenta, durante em 2012, um resultado líquido negativo de 39.891 €».
Parece exagerado, mas sem dados só resta perguntar: sendo assim, porque não fecham farmácias, porque não se vendem por menos de milhões?

43 comentários:

  1. Porque é obviamente choradinho da ANF para convencer o poder político a revogar a obrigatoriedade de dois farmacêuticos/farmácia, entre outras medidas que espera assim conseguir por parte do Governo. É autêntico lobbying... Farmácias a fechar nem vê-las.

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  2. Eu não devia dizer pormenores e por isso os dados que vou dizer não são certos e apenas aproximados.

    Conheço uma farmácia com prejuízos de -100.000 previstos para este ano que estava para ser vendida por 800.000.

    E como sem mais dados não dá para extrapolar nada, maior parte do pessoal fica na mesma. Peço desculpa, mas acho que certa informação não deve ser divulgada.

    Apenas acrescento que a farmácia tem de usar dinheiro da venda para pagar dívidas contraídas para pagar a fornecedores.

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  3. O estudo encomendado ANF tem pelo menos o condão de nos dar uma imagem da actualidade das farmácias. É obvio que se nada for feito, as farmácias mais pequenas vão ter dificuldades em permanecer abertas. Fazer lobbying para diminuir o número de farmacêuticos obrigatórios nas farmácias NÃO deve ser o caminho - por muito bom que seja um DT de uma pequena farmácia na aldeia, também tem direito às suas férias. Se ainda ontem o bastonário e o próprio cordeiro admitiam que chegámos à era do desemprego farmacêutico, andar a pedir por favor para revogarem a lei de 2007 só lhes fica mal e dá para entender o tipo de solidariedade que existe entre os colegas...

    As evidências estão aí, agora é só esperar pela intervenção do governo. Será que o africanista e os amigos do Gaspar estão à espera que as farmácias que ainda apresentam rentabilidade batam no fundo, para depois então intervirem? E como será, liberalização completa ou nacionalização? Não percam os próximos episódios porque nós também não...

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  4. Ó Peliteiro, nem parece seu.

    A maior parte das farmácias não serão viáveis. Os valores das transacções têm caído a pique. Passaram do "factor" 2,5x para 1x a 0,8x em menos de 1 ano. E mais ainda vão cair. Há que perceber que muita gente nem consegue vender porque grande parte dos alvarás estão na mão dos bancos e, obviamente, não vão aceitar libertá-los se o valor da transacção não permitir, pelo menos, pagar a dívida. Há muitas farmácias com gestão controlada pelos bancos.

    O estudo, quanto a mim, é optimista. Ainda não tem em linha de conta o impacto da redução de preço dos genéricos (em média 26%) que se iniciou este mês. Por isso, o estudo "apenas" estima uma quebra de vendas na ordem de 7,66%, quando, na verdade, será provavelmente ainda maior.
    O que está a acontecer é, simplesmente, a destruição total deste sector. Nada mais. E isto é feito sem que haja benefício para o Estado, portanto, tudo leva a crer que o objectivo seja mesmo esse. Vou dar-vos o exemplo da Ciprofloxacina:
    O preço de referência, como é a média dos 5 genéricos mais baratos já anda pelo 5,50 €. No entanto, a maior parte do mercado andava pelo 11,00€-12,00 €. Com esta redução, todos terão que baixar para o PVP máximo de 9,90€. O que é que o Estado poupa? Nada, porque comparticipa pelo preço de referência, que não muda! Quem perde? A indústria e as farmácias. Quem ganha? O consumidor, no curto-prazo.
    É a lógica Pingo-Doce a funcionar: Preço demasiado baixo, é bom para o consumidor a curto-prazo, mas devastadora a longo-prazo, porque geradora de mais desemprego e destruição de um sector económico.

    O objectivo será este, destruir o sector, para mais tarde o reconstruir, mas aí, indo ao encontro de toda a ideologia que nos governa: Total liberalismo, com farmácias na grande distribuição e da grande distribuição.

    Que futuro maravilhoso para os farmacêuticos deste País. Que futuro maravilhoso para este sector...

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  5. Nacionalização, pois claro.
    Para depois vender aos chinocas com rendas chorudas garantidas.
    Ou, então, mais uma concessão em modalidade tipo PPP, daquelas em que o público (nós) perde sempre e o privado, um qualquer Africanista", ou afim, agora lá dentro, virá, colher depois cá fora, os salários e bónus milionários respectivos.
    Exemplos não faltam, embora em outros sectores.
    Com esta gente tudo é possível...

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  6. Farmasa a sua lógica é a da batata, que raio de cálculos são esses que conclui que o Estado não poupa. Poupe-me é a mim.

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  7. "Lógica Pingo-Doce a funcionar". Esse argumento vem da cartilha socialista e proteccionista não? (A Cristas já está a tratar do Assunto, mas pelo menos o Álvaro já veio reduzi-la à sua insignificância)
    Quer mais veneno dos últimos anos?

    Que raio de conceito económico é esse de "preço demasiado baixo"? Toda essa linha de argumentação é falaciosa e incongruente.

    Pela sua óptica, a automatização industrial é negativa, porque irá gerar desemprego. Mais vale ter o pessoal empregado e manter uma empresa ineficiente, ou conjunto de empresas (que depois serão engolidas pela globalização).

    É mesmo esse o caminho para a prosperidade económica.

    Ainda em relação ao PD, leia por exemplo o que diz PPB sobre o assunto no momentos económicos.

    No restante, infelizmente concordo, um futuro negro para a classe, não necessariamente pela entrada ou não da grande distribuição.

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  8. O futuro só será negro que se quisermos continuar a olhar para o passado com saudade.
    Quanto aos preços mais baixos, também acho que quanto mais baixos melhor. A evolução tecnológica trouxe-nos o conceito de eficiência económica para a gestão dos serviços de saúde. Era inevitável este conceito chegar às farmácias, até porque os farmacêuticos, no geral, sempre o defenderam quando se referiam aos serviços de saúde do SNS.

    Neste momento, são os representantes máximos da "classe", que têm de mostrar trabalho, ter ideias, elaborar estratégias, influenciar políticos com factos, experimentar novas soluções, motivar, etc... trabalho de líder, portanto. Enquanto for com choradinhos e mãos estendidas e tiradas ao estilo "passocoelhista", não vamos lá.
    Tem de se começar rapidamente a pensar em estratégias para o futuro, para não se desperdiçar uma das gerações de farmacêuticos melhor preparadas. O fornecimento de medicamentos já não é a única actividade das farmácias há algum tempo, pelo que os serviços farmacêuticos diferenciados e integrados nos cuidados de saúde primários aparentem ser a solução para o futuro da Farmácia.
    A solução da integração vertical e horizontal do sector não é totalmente má para os profissionais assalariados que apenas querem exercer a sua profissão de forma digna (salvaguardando devidamente os aspectos éticos que constam no código deontológico - função que a Ordem terá efectivamente de exercer no futuro - não há nada a temer!).
    Há sempre que ter cautelas para evitar incorrer nos mesmos erros que outros países cometeram, mas não podemos continuar no mesmo plano descendente durante mais tempo.

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  9. «Ó Peliteiro, nem parece seu.»

    Não Farmasa? Concordo com muito do que escreve mas o ponto do meu texto mantém-se: não vejo farmácias a fecharem (a grande maioria das farmácias não está na mão dos bancos como diz, é de farmacêuticos com mais de 60 anos) nem a serem vendidas po menos de milhões (há poucas farmácias à venda e muito poucas por menos de VVx1, um preço caro, muito caro, para um negócio que se diz agora de baixa rentabilidade) e a realidade vale mais que mil "estudos" encomendados.

    Lamento não alinhar com a maioria mas procuro estar sempre do lado da verdade. Julgo que é isso que os meus leitores esperam deste blogue.

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  10. Eu sei que o dr. cordeiro aconselha a não comprar farmácias por um factor superior a 0.6x (pelo menos, esse é o rumor). Ele lá deve saber, afinal quem tem todos os dados é a ANF.
    Já vi uma ou duas por um factor de 0.8x, é só uma questão de tempo até chegarmos lá. E aí se verá quem se chega à frente e se há alterações da lei para que os Belmiros desta vida possam finalmente entrar em força neste mercado.

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  11. Se ainda se vendem a factor de 1 sobre as vendas é porque as conseguem vender.

    Eu pessoalmente teria em consideração muitos mais factores que esse, mas percebo onde quer chegar.

    Mas, e isto já é especulação, ainda existe gente com liquidez a ver nas farmácias uma oportunidade para o futuro não imediato talvez.

    E concordo com o outro comentário Farmasa, o estado poupa ao reduzir os preços de referência.

    E se outros não querem vender é porque aguentam com o prejuízo às suas custas. Ou isso ou são parte de 30% das farmácias que ainda se vão aguentando.

    Mas sempre tinha a farmácia muito publicitada de Monsanto à venda por 500.000€.

    Eu não tem números, mas por exemplo gostava de saber quantas farmácias estão à venda. Apontava e é outra vez especulação, para umas 300, portanto 10% das farmácias de Portugal.

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  12. 300? Estás maluco! 30 talvez.

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  13. Como eu disse é especulação e posso estar a exagerar, mas

    "É o caso de uma consultora financeira do Porto, que também opta pelo anonimato. Tem 100 farmácias em carteira..." In I - 3 Dez 2011 http://www.ionline.pt/portugal/passivo-farmacias-venda-euro-chega-aos-45-milhoes

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  14. Isso são eles a procurarem clientela. Consultora? pfff... Propaganda deles e artigo pago pela ANF.

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  15. @ Austríaco:
    O PD, ao contrário das Farmácias, pode colocar o preço que bem entender nos seus produtos, sabendo que está em concorrência. Os seus clientes não lhes impõem um preço. Não é isso que se passa nas farmácias. O cliente principal (Estado) é que define o preço não apenas que a farmácia deve cobrar ao Estado, como também ao utente. Para além disso, ao contrário do que sucede na grande distribuição, também lhes regula a margem, logo, os lucros.
    Por isto, o conceito de "preço demasiado baixo" faz sentido na farmácia. E também porque todo o negócio foi dimensionado para um volume e margem que agora desapareceram.
    Aceito que esse volume e essa margem tivessem que ser fortemente reduzidas, pois na verdade, houve durante demasiado tempo, lucros excessivos neste sector. Nas farmácias e na indústria. Raramente se fala nisso, mas a média salarial (incluindo prémios)de muitos DIM's andava na ordem dos 4.000-5.000 €. Isso só era possível porque o sistema gerava essa "renda excessiva".

    O que está a acontecer é que a rapidez com que o Estado quer passar do 8 ao 80 é tal que promoverá a destruição do sector. É a política da terra queimada. A seguir, reconstrói-se.
    Desculpem, mas com esta política não posso concordar!

    Quanto à cartilha que refere, assumo apenas uma: a proteccionista. Já muito reputado economista entende que, provavelmente a Europa só terá algum futuro se regressar a impor o proteccionismo face às economias que concorrem com a nossa mas não têm o mesmo padrão de bem-estar social que a Europa tem e, consequentemente, conseguem uma estrutura de custos muito mais magra. Isso significa que o liberalismo a 100%, não funciona. O oposto também não. Como em tudo, tem que haver bom-senso!

    Bem sei que o proteccionismo que fala não era este, mas o paralelismo pode também aplicar-se...

    Quanto ao facto do Estado não poupar, não transmiti uma opinião, apenas constatei um facto!

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  16. Caro Senhor Presidente da República, eu admito estar errado, mas gostava de ver informação mais concreta e não ideias atiradas ao ar, especialmente na direcção que toma.

    Farmasa gostei do comentário, apenas não concordo com o último parágrafo.

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  17. Who Cares, o mundo inteiro está no google:
    http://www.google.co.uk/search?hl=en&q=farm%C3%A1cias+%C3%A0+venda&meta=&rlz=1I7SNYK_pt-BR

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  18. A Ema Paulino a pedir clemência:
    http://www.ionline.pt/opiniao/efeito-domino

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  19. A rapidez do governo é consequência do memorandum of understanding. As medidas que estão agora a tomar estavam lá, bem claras para todos verem, e com direito a cronograma. No entanto, houve excelsos farmacêuticos a apoiar a candidatura deste projecto de governo que quer ir além da troika. Costuma-se dizer "Cada um tem o que merece" ou "é o Karma...", mas agora que estão a ficar com as calças na mão já é tarde demais.

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  20. O PR bem tenta mas eu não lhe respondo da mesma moeda. Para isso existe povo com paciência para entrar na mesma onda.

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  21. Porque é que farmácias com prejuizos nao fecham?

    Porque com planeamento fiscal a remuneração dos socios da farmacia faz-se via custos e salarios. Isto tem um impacto nos resultados liquidos que os torna negativos. Virtualmente, claro.

    O que vai acontecer ao sector?
    Vao passar para o canal moderno (sonae, JM, Intermache, etc)

    O que vai acontecer aos farmaceuticos?
    Uns irao para montante (produtores) outros para jusante (canal moderno).
    Outros irão para o desemprego.

    Isto é bom ou é mau?
    È normal. Chama-se globalização.

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  22. Who, não há farmácias à venda mais do que sempre houve! Só nos artigos de jornal pagos pela ANF e na sua cabecinha. Entendeu?

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  23. Se as farmácias deixarem de meter nas contas os ordenados dos filhos que estão a estudar em Lisboa, os telemóveis de toda a famelga, a empregada lá de casa, a gasolina do barco, as jantaradas no Eleven, os congressos em Miami, os jornais, o papel higiénico, etc., etc., etc., etc., etc., etc., então os resultados líquidos já são um bocadinho maiores.

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  24. Não é verdade só por afirmares num blog escondido e pouco lido na internet.

    Mas o senhor por trás dos comentários continua a achar que tem mais credibilidade que um jornal, mesmo seja um artigo pago pela ANF ou não.

    Para faltas de educação, experimente isto http://www.google.pt/#hl=pt-PT&sa=X&ei=fAukT4ffE4nT0QWao8WOCQ&ved=0CCYQvwUoAQ&q=falta+de+educa%C3%A7%C3%A3o&spell=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&fp=c09de4b7b5f06cf6&biw=1920&bih=918

    Tem o mundo na mão para isso também.

    E assim se estraga mais um tópico que poderia ser produtivo, mas as pessoas têm a mania de os estragar.

    Cumprimentos a todos e espero que sejam felizes assim.

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  25. Ora aí está! Haja bom senso... Só que eles não querem abrir mão disso a todo o custo. Então toca a despedir e a não empregar farmacêuticos.
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  26. Who, não seja hipersensível, nem sei onde fui malcriado. O que existe vê-se, o que não existe não se vê: se existem muitas farmácias à venda mostre. Eu não consigo mostrar o que não há. Entendeu?

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  27. Essa Ema Paulino parece que foi talhada para estar na ANF. Uma tipa que diz de cara chapada que não se inibe de pôr técnicos / ajudantes a farmacêuticos na farmácia não deveria poder sequer ter uma farmácia. Deplorável.

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  28. Ora aí está:
    Se as farmácias deixarem de meter nas contas os ordenados dos filhos que estão a estudar em Lisboa, os telemóveis de toda a famelga, a empregada lá de casa, a gasolina do barco, as jantaradas no Eleven, os congressos em Miami, os jornais, o papel higiénico, etc., etc., etc., etc., etc., etc., então os resultados líquidos já são um bocadinho maiores.

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  29. E se deixarem de meter a cont dos porteiros que têm em casa também. Há dê ao luxo de ter porteiros em casa, ou melhor, NAS CASAS. Depois ainda vêm fazer estes choradinhos de que "ai coitadas das farmácias" para o país quando há gente na miséria e sem emprego. Têm o que merecem, cortem nos luxos!

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  30. Acho piada é quando vão chorar para os políticos montados nos seus mercedes e BMWs... Que lata!

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  31. Aos anónimos anteriores eu gostaria de perguntar qual é a alternativa que visionam para a distribuição de medicamentos? Quem seria o responsável por assegurar essa distribuição? Devem essas pessoas prestar mais algum serviço ou é só aviar receitas? Também reclamam quando a farmácia lá do bairro não está aberto 24h por dia, 7 dias por semana? Acham que um farmacêutico assalariado tem condições para comprar iates e carros topo de gama?

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  32. O Green Man não é anónimo?

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  33. Qual é a alternativa que visionam para a distribuição de medicamentos? - Redes de farmácias mais eficientes e competentes.

    Quem seria o responsável por assegurar essa distribuição? - Os administradores e os seus farmacêuticos e técnicos de farmácia.

    Devem essas pessoas prestar mais algum serviço ou é só aviar receitas? - Mais serviços do que actualmente.

    Também reclamam quando a farmácia lá do bairro não está aberto 24h por dia, 7 dias por semana? - Sim, claro, a acessibilidade é importante.

    Acham que um farmacêutico assalariado tem condições para comprar iates e carros topo de gama? - Não. Os donos actuais sim.

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  34. Será que este Gaspar aqui de cima tambem é o Víctor que o BCE e os patrões da tríade ocupante nos impuseram, em comissão de serviço, para continuar o saque, disfarçado de ministro das finanças da Tugolândia.
    Pela conversa, este tambem tem pinta de cobrador de impostos.
    Mas, se de facto, a farmácia dá para tudo isso que diz, então o Gaspar, o Víctor, terá as suas razões para sacar mais algum.
    Mas, cá para mim, para uma farmácia média, é demasiada fruta.

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  35. Isto está a virar conversa de comentário nas notícias dos portais. Só atrai moscas.

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  36. Como é óbvio estava a referir-me aos balofos dos proprietários de farmácia e seus familiares que vivem todos à conta da farmácia. Os farmacêuticos assalariados são meros explorados e a diferença entre uns e outros é BRUTAL e digna do terceiro-mundo.

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  37. Tanta demagogia...

    O Vital quer tudo: preços mais baixos, mais farmacêuticos nas farmácias, bons ordenados, mais horas de funcionamento (desde que não sejam os farmacêuticos anteriores...), mais serviços (se calhar gratuitos)...
    E, claro, acredita no Pai Natal e que também se podem fazer omeletes sem ovos!

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  38. «num blog escondido e pouco lido na internet»

    7.000 visitas por mês, num total de mais de meio milhão e quase 900.000 páginas vistas não é assim tão pouco lido. Homessa! ;)

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  39. Era uma picardia para O Peliteiro.

    Apanhaste o isco, mas pelo menos apresentas informação.

    Felicidades.

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  40. @Farmasa

    Precisamente. Mas quem fez analogias em relação ao PD foi você, não eu. Apenas discordei de si em relação a essa construção de "preço demasiado baixo"--> Degradação económica. No restante em traços gerais estou (e estava) de acordo.

    No entanto acaba por constatar que também na farmácia e indústria afinal haveria alguma margem para cortar, com o exemplo dos DIM´s, que de facto, não trazem (na sua maioria) valor acrescentado para o sistema de saúde. Ou seja, o preço ainda não era demasiado baixo.

    Concordo que a passagem está a ser abrupta, sem dar tempo para os players se adequarem. Mas em resumo, as regras eram muito boas, agora ficaram muito más.

    Muito reputado economista defende precisamente o contrário. Que a acumulação de capital resultante da importação de produtos (em detrimento da compra desses por um preço superior) de tais países permite o desenvolvimento económico noutras direcções, quer seja pela inovação quer pela qualidade. É cíclico e é o que move a economia. Prova disso mesmo é o aumento das exportações Portuguesas para a China p.ex., competindo não pelo preço, mas pela qualidade.

    Agora juntar Europa com a expressão "Liberalismo a 100%" na mesma frase só pode ser brincadeira (basta pensar no mapa político dos últimos anos) e portanto impossível de inferir a falibilidade do mesmo. Já do extremo oposto o que não nos faltam são exemplos, contemporâneos e de passados mais ou menos recentes, desses amanhãs radiosos.

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  41. Tanta empregadagem sem fazer nada na sexta à tarde. Nós patrões andamos de BMW, mas vocês não fazem nada e querem ganhar como nós. Trabalhar!

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  42. Para o "balofo" aí de cima,

    "Balofa" é a sua tia.

    A grande maioria dos farmacêuticos proprietários com 20 ou 30 anos de serviço não têm sequer rendimentos ao nível de juízes, procuradores, generais, etc.
    Muito menos de gestores de empresas públicas ou privadas.
    Mesmo trabalhando o triplo ou até o quádruplo: dez, doze, muitas vezes mais horas de trabalho por dia.
    A diferença para os farmacêuticos assalariados é "BRUTAL" ?
    Se calhar, nem tanto.
    Talvez ainda não tenha reparado na diferença de um licenciado assalariado da EDP, PT, Galp, ou de um qualquer banco, em relação a um gestor do topo, por ex: Mexia, Bava,Catroga, etc, etc,...

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  43. Tudo espremido,nada!
    Andam todos aos papéis que nem baratas tontas.
    Eu não tenho a solução na manga.
    Toda a vida trabalhei ao balcão da minha mini farm. de aldeia e não estou rico,(não se fica rico só a trabalhar) não adivinho o futuro, que para mim já é curto, mas também não digo disparates.
    Mas uma coisa sei,a farmácia tradicional morreu.
    Talvez seja um bem..
    Estou farto dela.

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