Impressões de um Boticário de Província

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Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003

terça-feira, 29 de maio de 2012

Antes e depois de uma auditoria

Antes e depois de uma auditoria interna, mas com um auditor recomendado.

Publicidade; imagens recebidas por mail.

Peliteiro, às 23:53

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domingo, 27 de maio de 2012

Quality and Patient Safety

Excelente o "2.º Congresso internacional de qualidade em saúde e segurança do doente".
Num encontro cuja organização é completamente alheia à classe farmacêutica, aos seus interesses e vaidades, os medicamentos tomaram um lugar central nas discussões e o brilho de alguns colegas foi natural e espontâneo: por exemplo Mara Guerreiro dirigiu um impecável curso sobre incidentes com medicamentos, onde teve oportunidade de comprovar que os farmacêuticos são os profissionais de saúde que melhor detectam reacções adversas medicamentosas e Olímpia Fonseca demonstrou como uma farmácia de um hospital de província, Covilhã, pode adoptar práticas ao nível do que melhor se faz no mundo.
No fim, numa mesa presidida por Hipólito de Aguiar, foi bom ouvir o pai da medicina baseada na evidência, Vaz Carneiro a escandalizar-se por a validação terapêutica pelo farmacêutico hospitalar não impedir a consumação da prescrição médica potencialmente errada, a surpreender-se por a reconciliação terapêutica na alta hospitalar não ser efectuada em todas as farmácias hospitalares do país e, por fim, a reconhecer ser uma evidência que "os farmacêuticos sabem muito mais de medicamentos que os médicos".

Peliteiro, às 23:46

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Brasil à frente

A imagem que temos das farmácias no Brasil é a drogaria que vende chinelas, chiclas e medicamentos. Pois bem, a Anvisa tem vindo a fazer um trabalho que faz corar de vergonha o mofento Infarmed e agora «Dilma Roussef vetou um diploma que autorizava a venda de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica fora das farmácias, posição justificada com as dificuldades que poderiam ser criadas no controlo sobre a comercialização destes medicamentos e, além disso, “poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública”».
A sobranceria europeia cada vez é mais absurda.

Peliteiro, às 23:08

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Trenguices

Deixa-me rir: Infarmed - Alterações ao sistema de notificação de ruturas de stock

Peliteiro, às 21:46

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Complexo hospitalar vai empregar 900 pessoas

Nos tempos que correm é preciso coragem: «O investimento nesta unidade de saúde, "que está a ser edificada com materiais e equipamentos de excelência, ronda os 90 milhões de euros", sendo que, até agora, "já foram investidos 36 milhões, integralmente financiados com capitais próprios". A unidade vai ainda criar "862 postos de trabalho", de onde se incluem "139 médicos e farmacêuticos e ainda 229 enfermeiros". Manuel Agonia, apesar da idade, em grande forma!

Peliteiro, às 21:41

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

DCI

Um bocadinho arredado, como ficou a questão da portaria da prescrição por DCI? É para valer ou, à portuguesa, é só para fingir? Digam coisas.

Peliteiro, às 22:53

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Luanda

Algumas fotos de Luanda (onde se pode fotografar, claro):

Peliteiro, às 00:47

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domingo, 20 de maio de 2012

A minha capa a adejar pela Briosa

Peliteiro, às 19:05

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Portugal cabia cá todo

Em Angola.

Peliteiro, às 15:07

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cresci-mente

Portugal vai dar cartas no turismo de saúde

O Presidente da AEP disse que o desenvolvimento do projeto Healthy'n Portugal pode "contribuir para o crescimento do PIB em dois pontos percentuais e reforçar a posição de Portugal no mercado turístico, contribuindo para o objetivo de se atingirem, em 2015, 20 milhões de turistas e um peso relativo de 15 por centro do PIB" nacional.

Admiro a serenidade desta gente que consegue dizer estas tretas sem se rebolar a rir.
Volta e meia temos uns delírios de grandeza, como por exemplo quando deitamos 5 milhões de euros ao lixo em investigação clínica e que nunca mais se ouviu falar.

Nós não teremos sucesso no turismo de saúde porque 1) os nossos honorários médicos são exorbitantes (qualquer cirurgião português de 70 anos, tremendo das mãos e com cataratas, ganha bastante mais do que um bom cirurgião, por exemplo, da França ou de Itália); 2) os nossos hospitais são ineficientes (qualquer hospital português, público ou privado, gerido por bois dos partidos e dos interesses, tem um uma capacidade de gestão muito inferior ao de um hospital com uma curva de experiência consolidada, por exemplo, do Sul ou das ilhas de Espanha); 3) os nossos blocos operatórios não dão confiança aos médicos assistentes dos países emissores de turistas da saúde (concretamente os ingleses que preferem médicos lá formados e certificações de qualidade UKAS, por exemplo, na Índia).
Resumindo, não somos competitivos - nem seremos tão cedo, em 2015 de certeza que não - e isto, aparentemente, é uma grande intentona procurando sugar mais dinheiros públicos, dinheiros nossos. Deve ser isto a que os socialistas chamam políticas de crescimento.

Peliteiro, às 00:13

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terça-feira, 8 de maio de 2012

Soares, o caloteiro

Mário Soares esqueceu-se que mandando embora a Toika amanhã poderia não haver dinheiro para pagar os seus bois, que vivem pendurados no Estado. Nem para ele.

Peliteiro, às 23:52

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Quem quer saber?...

Há estudos dizendo que 3/4 das decisões clínicas - incluindo as caras - têm em consideração os resultados das análises clínicas.
Os laboratórios de análises clínicas sofrem quebras de 30% na facturação. Já não viviam muito desafogados e o Estado paga com meses de atraso.
Num país onde não há fiscalização e ainda menos responsabilização - ninguém sabe ao certo quantos são os laboratórios e muito menos os postos de colheita, nem se sabe bem quem são os donos de muitos deles - é de esperar o quê?

Peliteiro, às 22:42

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Não se governam nem deixam governar

Grécia: coligação "é impossível".

Peliteiro, às 21:45

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domingo, 6 de maio de 2012

A sustentabilidade das farmácias e o medo dos medicamentos caros

No Público de hoje, Francisco Batel Marques e José Aranda da Silva, muito bem:

«Os decisores políticos devem saber que ou assumem a remuneração sustentável das farmácias e dos farmacêuticos, assumindo, simultaneamente, que o preço e a comparticipação dos medicamentos é um negócio da sua responsabilidade entre o estado e a indústria farmacêutica, ou os portugueses incorrem crescentemente no risco de virem a não ter farmácias ... nem medicamentos em Portugal.»

Ler tudo.

Peliteiro, às 23:41

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Estamos tramados

Das duas uma, ou Hollande faz tábua rasa do que prometeu durante a campanha eleitoral ou a França estoura que nem uma castanha. Bom, vá lá, mesmo que faça tábua rasa a França, a Europa, estoura que nem uma castanha. É só uma questão de tempo...

"J'ai entendu votre volonté de changement !" - a mudança vem aí, só que tem sinal contrário ao das mentiras socialistas.

Peliteiro, às 23:14

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Farmácias em ruptura?

Há estudos para todos os gostos, mas este é preocupante: «A farmácia média apresenta, durante em 2012, um resultado líquido negativo de 39.891 €».
Parece exagerado, mas sem dados só resta perguntar: sendo assim, porque não fecham farmácias, porque não se vendem por menos de milhões?

Peliteiro, às 21:13

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terça-feira, 1 de maio de 2012

Bodo aos pobres

Os medicamentos também estão a ser vendidos com 50% de desconto no Pingo Doce?
Os zelosos nacionalistas que boicotaram esses traidores que pagam impostos na Holanda estão lá todos, a festejar o dia do comprador...