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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

A ANF e a Bíblia 

As Farmácias sofrerão muito um dia que o Dr. João Cordeiro abdique da Presidência da ANF. Uma vez mais, no Prós & Contras de hoje, se viu em João Cordeiro a liderança clarividente e decidida, dificimente substituível. Aliás, isto até vem na Bíblia:

«Nunca mais passarão fome nem sede, nem o sol nem o calor ardente cairão sobre eles, porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida». (Apocalipse 7:17)

Peliteiro,   às  23:54
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Esqueletos saem dos armários 

Nas inaugurações das farmácias instaladas nos hospitais tivemos a presença, com pompa e circunstância, do Primeiro Ministro e dos Ministros da Saúde. Eu sempre soube, apostei em 2008, que esta medida socialista era um disparate e que a falência era destino certo.

As farmácias instaladas nos hospitais têm sido mantidas por questões políticas, julgo, para que não seja tão evidente que as famosas "reformas" (sublinho as "") de Correia de Campos e Sócrates eram quase sempre asneira. Os esqueletos começaram a sair dos armários:

Farmácias hospitalares não estão a cumprir pagamentos aos hospitais.

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Peliteiro,   às  00:14
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domingo, 26 de junho de 2011

A mim ninguém me cala 

10.000 tuítes

Peliteiro,   às  23:52
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

As farmácias na mão dos credores 

Dr. João Cordeiro no jornal i (sublinhados meus):

«De exemplo de prosperidade económica, as farmácias portuguesas foram tornadas pelos sucessivos governos num sector quase falido. Só uma forte organização associativa lhes permitirá resistir
As farmácias foram consideradas nas últimas décadas um exemplo de prosperidade económica, sustentabilidade financeira e qualidade de serviço.
Os inquéritos à opinião pública confirmavam regularmente este juízo das populações sobre as farmácias.


Nada parecia perturbar o sector, que se mostrava bem organizado e mobilizado em torno de projectos de modernização da actividade global da farmácia. O sector funcionava bem e a baixo custo.

As farmácias portuguesas são aquelas que têm a margem de distribuição mais baixa entre todos os países da União Europeia.

Entretanto, sem razões económicas ou sociais que o justificassem, a partir de 2005 foi desencadeado um ataque sistemático ao sector, com o óbvio propósito de o destruir.

Da liberalização da propriedade à autorização da venda de medicamentos fora das farmácias e à redução das margens, as medidas sucederam-se a um ritmo vertiginoso, evidenciando vontade de perseguir e pressa em agir.

Paralelamente, os medicamentos em ambulatório foram o alvo preferencial da política de austeridade do Ministério da Saúde.

As farmácias entraram rapidamente num ciclo inverso, em que a sua situação económica e financeira se foi degradando progressivamente, entre 2005 e 2010.

O sector de farmácias está hoje na mão da banca e dos fornecedores.

Crescem continuamente os incumprimentos de farmácias, os processos judiciais para cobrança de dívidas e as insolvências. De um clima de confiança passou-se a um clima de desconfiança.

A oferta de farmácias já é hoje superior à procura, o que era inimaginável há pouco tempo e é sempre um dos sinais mais preocupantes para qualquer sector de actividade.

A crise das finanças públicas repercutiu-se violentamente nas farmácias. Os governos não foram capazes de impor austeridade a si próprios e aos serviços do Estado. Só têm sido capazes de impor austeridade aos outros.

O Ministério da Saúde não foge à regra. A despesa pública com medicamentos nos hospitais do SNS continua a crescer e o Ministério da Saúde tem-se mostrado incapaz de controlar esse crescimento.

Inversamente, a despesa pública com medicamentos nas farmácias está a descer a um ritmo alucinante, pela via da redução dos preços e das comparticipações. Nos primeiros quatro meses de 2011, o mercado das farmácias reduziu 12% e a despesa do SNS em comparticipações reduziu 22%!

A equidade nos sacrifícios é por isso uma das questões fundamentais que o programa de resgate financeiro assinado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional coloca aos responsáveis políticos.

O Estado tem de dar o exemplo. As farmácias e os grossistas entraram já em situação de ruptura financeira e a própria indústria farmacêutica, apesar da sua maior capacidade económica e financeira, acabará também por sofrer as consequências.

É lamentável que tenhamos chegado a esta situação. Medidas indispensáveis foram inexplicavelmente adiadas. A prescrição por DCI e os genéricos são apenas dois exemplos.

Aquilo que os responsáveis políticos, durante duas décadas, não foram capazes de fazer por sua própria iniciativa tornou-se uma evidência indiscutível e por eles imediatamente aceite no momento em que essas medidas foram inscritas no documento da troika.

Perdemos anos e anos a adiar o inadiável. Somos todos responsáveis, mas o grau de responsabilidade não é o mesmo.

As farmácias têm reclamado sempre que a despesa pública seja adaptada às disponibilidades financeiras do Estado. Nunca nos opusemos a qualquer medida de contenção orçamental. Manter-nos-emos fiéis a estes princípios. Mas é preciso equidade.

As farmácias já estão a participar na recuperação do défice das contas públicas preconizado no acordo com a União Europeia e o FMI.

A redução das comparticipações (-22%) e do mercado das farmácias (-12%) está a ter um efeito devastador em todo o sector. É preciso moderar a dureza das medidas que estão a atingir as farmácias.

Todos os sectores da saúde têm de participar na redução da despesa. Particularmente, os hospitais do SNS, que consomem anualmente mais de mil milhões de euros em medicamentos, não podem ficar isentos do programa de redução da despesa com medicamentos.

As farmácias continuarão, entretanto, à procura da sua sobrevivência. Sabem agora como é importante uma forte organização associativa para reduzir o impacto da crise.

Acredito que ainda temos energias para resistir. E temos também obrigação de acreditar, embora isso seja cada vez mais difícil.»

Peliteiro,   às  15:35
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Sucessos de Correia de Campos 

Os centros de saúde fizeram menos 3,8 milhões de consultas

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Peliteiro,   às  15:30
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Em prescrições a doentes já mortos? 

Médicos usam receitas de médicos mortos

É por coisas destas que o SNS está moribundo.

Peliteiro,   às  12:59
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Obrigado por tudo. 


«Depois de ter feito o que mais ninguém fez, tem todo o direito de fazer o que qualquer um faria. O resto é conversa de Superior Sul.»
(Copiado de Francisco Mendes da Silva, do 31 da Armada)

Peliteiro,   às  10:07
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terça-feira, 21 de junho de 2011

FMI, esse perigoso neoliberal 

Para os espanhóis, o FMI, esse perigoso neoliberal, «frente ao que considera "barreiras de entrada significativas em vários setores", pede uma liberalização maior do mercado de serviços, algo "vital para aumentar a competitividade e aumentar o emprego"».
Também na Farmácia?

Peliteiro,   às  22:40
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Macedo, faz bem à saúde... 


Imagem copiada de Jornal Médico de família

Peliteiro,   às  18:40
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sábado, 18 de junho de 2011

Isto sim, seriam reformas: 

Manuel Antunes diagnostica ineficiência do sistema de saúde e sugere despedimentos

«O SNS caminha "para o precipício".»
«O cirurgião cardiotorácico descreve o SNS com as palavras "ineficiência" e o "desperdício"» «é incoerente e ambíguo, e cheio de remendos".»
«"A face mais visível da insuficiência" do sistema de saúde português são as crónicas listas de espera nos hospitais.»
«As listas de espera nos hospitais deixariam de existir se os blocos operatórios trabalhassem apenas mais uma hora por dia.»
«"É sabido que há salas de operação que não funcionam durante a semana e fazem-no ao fim de semana para o Programa Acesso. A razão óbvia para tal facto está no pagamento diferenciado, que pode atingir, numa só operação efectuada num par de horas em horário pós-laboral, um valor muitas vezes superior ao do respectivo salário diário em horário normal".»
«A "promiscuidade entre os sectores públicos e privados é a principal causa da falta de produtividade nos sectores hospitalares".»
«O Estado paga os serviços que presta e muitos dos que são prestados pela concorrência, com a agravante de que os concorrentes são os mesmos que prestam o serviço público".»

Os diagnósticos são mais que conhecidos, haja alguém imparcial, sério e determinado para fazer o que tem que ser feito - espero que Paulo Macedo seja o homem certo.

Peliteiro,   às  17:14
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Paulo Macedo a Ministro da Saúde 

Surpreendentemente teremos Paulo Macedo como Ministro da Saúde. Agrada-me. De há muito que a saúde é tratada nos jornais de economia; agora teremos um Ministro essencialmente ligado à economia, o que é no momento actual muito importante e não implica necessariamente o pejorativo economicista. Agrada-me porque embora não sendo um profissional de saúde - o que até pode ser uma vantagem, por não estar comprometido com as corporações - suponho que seja decidido, competente e sério!

Peliteiro,   às  18:50
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ajude Passos Coelho a escolher o Ministro da saúde 


Quem será o próximo Ministro da saúde?
Jorge de Sá Peliteiro
Rui Nunes
Couto dos Santos
Fernando Nobre
Bagão Felix
Teresa Caeiro
João Lobo Antunes
Adalberto C. Fernandes
Clara Carneiro
Manuel Antunes



  


Peliteiro,   às  23:22
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Nada que me espante 

Administração Central dos Sistemas de Saúde suspeita de irregularidades financeiras

Peliteiro,   às  23:19
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domingo, 12 de junho de 2011

Qualidade - Uma visão de futuro 

No dia 15 de Junho, na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, realizar-se-à um Fórum sobre o tema: "Qualidade - Uma visão de futuro". Um vosso amigo falará sobre «Auditorias a sistemas de gestão da qualidade em saúde: conformidade vs. valor acrescentado»...

Peliteiro,   às  13:44
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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Acabar com os feriados 

Se eu mandasse acabava com os feriados. Não fazem sentido na maioria dos casos. Convertia os feriados em mais uns, poucos, dias de férias e cada um escolhia, consoante a sua religiosidade ou patriotismo, os dias que quisesse comemorar.

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Peliteiro,   às  23:07
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Picaretas falantes 

Tó Zé Seguro e Assis disputam PS

Portugal está entregue a políticos banais, rapazolas, a gente cuja única virtude é "falar bem", a picaretas falantes.

Peliteiro,   às  00:02
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domingo, 5 de junho de 2011

Respira-se melhor em Portugal 

Sócrates demitiu-se. Adios, adieu, auf wiedersehen, goodbye. Respira-se muito melhor em Portugal.
Agora o costume: a tralha socialista gastou à tripa-forra, a seguir a "direita" tem que endireitar o país.

Outra boa notícia é que o Sr. Afonso não foi eleito, ficou nos sobressalentes. Nem um sapinho engoli.

Peliteiro,   às  23:27
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