Julgo que não. Na Grécia o FMI promoveu a liberalização de abertura de negócios limitados, mas a farmácia, enquanto estabelecimento de saúde, foi excluída. A liberalização de abertura de negócios pode ser um incentivo à economia, mas uma farmácia tem espeficidades próprias.
Ler mais, por exemplo, em: http://goo.gl/a09Jg

 

 

"Una semana
antes, el parlamento votó la Ley del Ministerio de
Sanidad que adopta los siguientes cambios con el objeto
de disminuir el gasto farmacéutico en las farmacias por
más de 1 billón de euros para 2011: Permitir más licencias
para oficinas de farmacias y facilitar el traslado desde las
provincias a áreas urbanas y proximidad de centros de
salud (como hospitales, centros médicos de la Seguridad
Social, etc.); total liberalización para los horarios de
apertura; aumento de los descuentos impuestos a los
fondos de la Seguridad Social hasta el 4,5% (la industria
paga sólo el 3%). Los datos oficiales muestran que el
margen de beneficio de la farmacia es 1/3 comparado con el de la industria. Los farmacéuticos intentaron
persuadir al ministro de sanidad con una huelga masiva.
Las nuevas medidas farmacoeconómicas están
programadas para introducirse con el fin de aplicar las
órdenes relativas del Memorandum. Esto significa
grandes amenazas económicas para la supervivencia de
todas las oficinas de farmacia en Grecia."
Obrigado pela resposta.A situação da Madeira e a análise deste documento que me indicou parecem indicar uma situação muito complicada. A razão pela qual lhe coloquei esta questão, tem como base o contacto com pessoas que conheço que estão directamente ligadas à política que me deram a entender que em Portugal a liberalização poderia ser uma realidade, principalmente porque a liberalização parece ser muito pretendida por alguns... Não consigo perceber é como vai ser possível a sobrevivência de muitas farmácias que foram adquiridas por altos valores, tendo por base a facturação e como é que agora vai ser possível honrar os compromissos. Ainda ontem tive conhecimento de vários laboratórios que despediram vários funcionários e um que encerrou... A notícia que hoje vem na comunicação, referindo que Portugal é o país em que mais se paga pelos medicamentos não me parece inocente... Tive informação que cadeias de supermercado bem conhecidas ("C") estão a exercer forte pressão junto do governo assegurando que conseguem reduzir a despesa do estado de forma muito significativa... Well é esperar para ver... Muito obrigado

 

 

«o contacto com pessoas que conheço que estão directamente ligadas à política que me deram a entender que em Portugal a liberalização poderia ser uma realidade»

Não acredite nisso. Os políticos não sabem bem o que querem. São uns ignorantes extorsionistas. Aqui, a questão, o que conta, é quem faz mais lóbi, quem dá mais luvas, quem paga mais para a campanha eleitoral e arranja mais emprego aos amigalhaços. Tudo o resto é treta.

 

 

Se acontecer a liberalização é o estouro final do sector e a população pagará caro a mercantilização desregulada.

 

 

Notem que a Grécia não é um bom exemplo.
Nesse país tudo o que toca a saúde, educação… em suma, o estado social, é tratado pelos governantes com pinças.
Na Grécia só agora é que se pondera a cobrança de propinas no ensino superior!
Por cá já se foram os anéis e alguns dedos. Não há mais por onde gamar o pessoal, a não ser na saúde.

 

 

Espero que tenha razão Sr. Peliteiro, mas fico preocupado com o populismo... Criou-se a ideia que as farmácias são negócios milionários, que é um negócio priveligiado, que os donos de farmácias é tudo milionários, como se o fizessemos de forma ilegal... Quando vejo os comentários em certas notícias fico preocupado... Os políticos como refere não merecem a mínima confiança, mas tenho medo da demagogia dessa gente... Até os que conheço e que pensava que tinham alguma consideração por mim, parece que tem prazer em vir com estas previsões... Já quando liberalizaram a propriedade, que eu considerei um grande erro, as farmácias devem ser propriedade de farmacêuticos, fiquei espantado com o facto de concordarem só por que sim... Sinto que os farmacêuticos não são devidamente valorizados, a eterna questão dos genéricos e a recente atitude do Sr. Cavaco, a ordem dos médicos, enfim...