"...cumprir as obrigações legais é uma desvantagem competitiva e a concorrência desleal é consentida e promovida por um Estado omnipresente mas frouxo, incompetente e corrupto..."

Isto é uma verdade absoluta! Olhem o mundo da Farmácia Comunitária!
Para quem não sabe, MSRM quer dizer Medicamentos Sujeitos a Receita Médica, mas quantas vezes após recusa da venda de um destes MSRM perante a ausência de receita médica não recebemos uma nova visita do utente orgulhosamente exibindo a caixinha que conseguiu comprar na farmácia da esquina?

 

 

E que tal uma queixa às autoridades (in)competentes, nomeadamente ao senhor comandante da capitania do porto da Póvoa? Podia ser que assim o senhor acordasse. E se não acordar, mandar outra ao comando, para mandar o senhor dormir para outro sitio.
Quem toma a iniciativa?

 

 

Yevgeny.
Eu depois de ter recusado vender um Protopic pomada sem receita médica, recebi um reclamação no livro.
Há coisas fantásticas, não há?

 

 

Desapareceram de novo? Bom, desta vez - já falei nisso - o homem da Polícia Marítima fotografou todos os locais em que a (presumo eu) funcionária da Cãmara afixou os avisos. Ou seja: por que motivo não vão verificar? Por ser Setembro?
Por outro lado, a verdade é que o que diz lá é que "não é aconselhável a prática de actividades balneares", enfim, uma coisa parecida. Estranhei isto e ainda estranho. Desaconselhar não é o mesmo que interditar. O Mário sabe que, perante interdição, não entra. Perante "desaconselhamento", fica ao seu critério.
Quer explicar isto melhor? Há análises? Você baseia-se só no olho nu, aparentemente, e eu - este ano - garanto-lhe que a água do mar, na zona do Carvalhido, me pareceu das mais limpas (a olho nu, lá está) de sempre...

Não sei, mas interessa-me.
Se tiver tempo escreva sobre isto e esclareça-me melhor.

Saudações Leoninas (e um abraço).

 

 

Caro Besugo,

Sobre os avisos: Não vão verificar porque não querem, presumo, porque o carro da Polícia Marítima em 5' verifica que, reincidindo, os cartazes desapareceram.

Sobre o "desaconselhada a prática balnear": O assunto é nada transparente e envolto em omissões / ocultações. O que sei, enquanto cidadão comum, é que se as autoridades nacionais e europeias não consideram a praia da Póvoa como praia, desaconselhando a prática balnear, é porque um conjunto de critérios, actuais e passados, não estarão a ser cumpridos. As águas não estarão interditas porque as análises das águas este ano, e pelo que se vâ no SNIRH, estarão boas (A praia de Árvore, a mais poluída do país, passou de meia dúzia de análises vermelhas todos os anos para...zero! http://snirh.pt/snirh/dados_sintese/zbalnear/tabelas/praias_ano.php?ano=2008&novoConc=VILA%20DO%20CONDE&site=-1&entidade=-1 )e o risco para a saúde pública não é iminente; o desaconselhar será uma medida preventiva perante potenciais risocs. Mas isto sou eu a pensar - ninguém sabe nada, ninguém esclarece nada, e tudo isto estava prestes a ir para baixo do tapete, numa estratégia de ocultação que me parece evidente. Uma coisa é certa, resumindo, se as autoridades competentes, baseadas em legislação nacional e directivas comunitárias, desaconselham a prática balnear por alguma razão será - e não será certamente por cheirarem a Chanel 5.

Sobre as análises: Se pedir uma "Tipo II" de uma amostra sanguinolenta e vier o resultado com 1 a 3 eritrócitos por campo, torcerá o nariz com certeza; se a amostra apresentar forte turvação a olho nú e não lhe aparecerem nem uns míseros uratos amorfos, coçará a orelha também. Ora, se eu vir a boiar no mar uns coprocorpos avantajados não será de esperar o isolamente de umas unidadesinhas formadoras de colónias de coliformes?


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PS- Obrigado pelas simpáticas palavras no seu blogue.
PS2 - Um dia destes convido-o para ver um jogo no Dreigone Steidium. A ver se acabo com a sua Cruz de ser Sportinguista e passar os fins-de-semana mal disposto.