Agora só falta falares do teu novo Mercedes E250.

 

 

Já agora:
Qual a diferença entre um cientista e um "cientista"? É porque eu gostava de saber em que caixa o Mário me mete.
O que é uma licenciaturinha? Todas excepto Farmacêutica?
Já não é primeira vez que o apanho a falar de medidas na área da ciência com linguagem imprópria, acusações sem provas e impertinentes e sem fundamento.
Mas a casa é sua e faz dela o que quer, mas o ruído sai-lhe pela farmácia fora.

 

 

Um "cientista" é alguém "que em vez de ficar no desemprego após a licenciaturinha foi tirando doutoramentos, pós-doutoramentos, pós-pós-doutoramentos..." sem publicar, sem investigar, sem desenvolver nada de significativo. Classifique-se a si mesmo e diga-nos a que categoria pertence.

Licenciaturinha é uma licenciatura que existe a pensar nos professores e não nos alunos, que alimenta a negociata do ensino superior e despreza completamente o interesse do aluno e dos seus pais, enganando-os, prometendo aquilo que bem sabem nunca hão-de ter. Esta negociata mete-me nojo. Dos alunos e dos pais tenho pena. Quer exemplos concretos? Na Faculdade onde me formei, FFUC, há agora duas licenciaturinhas, uma de engenharia biomédica e outra de bioanálises ou lá que é; outro exemplo - infelizmente de entre tantos e tantos, falo dos que me são mais próximos - as licenciaturinhas de análises clínicas. Ciências Farmacêuticas está também a transformar-se - em algumas Faculdades já é! - numa licenciaturinha. Não digo isto com prazer - bem pelo contrário, conheço jovens com valor que estão a arrumar pescado em hipermercados, e isso aflige-me - nem para o arreliar; é a pura verdade, doa a quem doer.

Por fim, não falo aqui de ciência, não "me apanhou" a falar de ciência, falo de política, da política mentirosa, de faz-de-conta, enganadora e desonesta, cujo expoente máximo é o Ing.º Sócrates.

Esta é a minha visão do mundo - se não gosta pode sempre não voltar mais.

 

 

Sempre que acedo a este blog, encontro muita 'conversa' e pouco debate de ideias.

Sou Farmacêutica. Assim o escolhi e, apesar dos pesares, continuo muito feliz com a minha opção.

Parece-me se que as diferentes classes profissionais perdem muito do seu tempo a atacarem-se (algumas neste blog bastante brejeiras) e parecem esquecer o essencial: O DOENTE. Afinal não é por ele que existimos???

É uma crítica que extendo de forma generalizada a todas as classes, incluindo a nós farmacêuticos. Na verdade, se todos trabalhássemos em conjunto melhorariamos e muito o Estado da Saúde no nosso país. Só quem está doente é que sabe...

E mais... Somos todos nós que fazemos um país e deve partir de todos a atitude de querer melhorá-lo. O ESTADO NÃO PODE FAZER TUDO. Cabe-nos a todos nós uma contribuiçãozinha...

 

 

Como é que se tira um doutoramento sem investigar, sem desenvolver nada de significativo?
Dão-se doutoramentos?

 

 

O que não faltam é doutoramentos da treta...
Quantas vezes foi citado?