Vi o «Titanic» a atravessar a praça do Almada, ainda há pouco, com um sorriso nos lábios e um magote de aduladores a dar-lhe música de câmara...

 

 

desculpa lá rouxinol...Mas é verdade...os empresários são "tibios" e "peróneos"...não andam sozinhos em auxilio do "cérebro" e consomem muita "energia"...porque estão gordos, fartos eluzidios detanto subsidio...E ficam todos inchados quando vão á banca pedir dinheiro e claro o banco lhes pede que fiquem como avalistas, eles, os gerentes e as (ou os) respectivas caras metades...pensam logo...fonha-se assim vão buscar aminha quin ta e o meu ferrari se em não pagar as dividas ao fisco, aos trabalhadores e à segurança social...

 

 

Os ilustres comentadores (Rouxinol e Cá Fico) têm uma noção cliché do que é um empresário. Pelos vistos, não fazem a mais pequena ideia do que é um pequeno e médio empresário. Para eles, um empresário tem dívidas ao fisco e à segurança social enquanto se passeia de Ferrari. Enfim...

Quanto às propostas, caro dr., são muito pertinentes, se mudarmos o paradigma do desenvolvimento do país para o apoio às PME's, factores primários de exportação. No entanto, o governo prefere apoiar as grandes multinacionais (Autoeuropa, Quimonda, etc) de forma a meterem dinheirinho no bolso antes de saírem de Portugal. É uma táctica antiga, seguida pelos governos PS, PSD, PS/PSD, PS/CDS, PSD/PP e Aliança Democrática. E o apoio aos banqueiros (de forma pornográfica), nacionalizando os prejuízos da Banca e deixando de fora a Sociedade Lusa de Negócios, por exemplo, com votos a favor (no Parlamento) do PS, PSD e CDS (curiosamente o PC e Bloco discordaram das nacionalizações, o que deveria ser motivo de reflexão). Como não é o modelo de desenvolvimento do PS, estas propostas vão cair em saco roto. O governo prefere criar linhas de crédito para as PME's (assim, podem endividar-se mais um bocadinho).

No entanto, gostaria de chamar a atenção para um pormenor que me parece ter passado despercebido. Estas propostas são muito idênticas às que o PC e o Bloco apresentaram aquando da discussão do Orçamento de Estado de 2007, repito de 2007, e que apresentaram, de novo, na discussão do Orçamento de 2008. Será que estes dois partidos já previam a crise, nessa altura?

Pedro Faria

 

 

Todo este pequeno mundo político (e da blogosfera) continua a jogar conforme as regras que conhecem desde há décadas, sem perceber que o jogo está em vias de desaparecer debaixo dos seus olhos.

Pedro Faria

 

 

confrade anónimo Pedro Faria...
Não concordo com o conceito conhecido de PME,s...Aí há que mudar muito... SE pequema e media empresa se define enquanto realiade contabilistica organizada isso,vai-me desculpar mas é uma M.erda de empresa... prefimo mais a noção de empresa juridica que é : ORGANIZAÇÃO CONCRETA DE FACTORES PRODUTIVOS enquanto valor de posição no mercado... Isso sim é que muda o paradigma de quem deve ser apoiado... pelo paradigma contabilstico apoia-se quem vive de esquemas de contabilidade e economia ( a chamada progamação fiscal) que lesa principalmente o fisco e otb os fundos comunitários, çpois não reverte naquele impulso económico eprodutivo esperado.. e tem toda arazão em relação aos apoios às multinacionais que usam o mesmo esquema...
Acabem com a contabilidade organizada...anulem o IVA.. voltem aos tempos do IT (imposto de transacçãoes) e da classificação fiscal em empresas de grupo A, B e C.. e permitir que todas tenham acesso aos fundos comunitários...com ferraris ou sem eles...
Importa a produção...temos que ser autosuficientes e produzir todos os bens essenciais que necessitamos...qualquer quota leiteira ,pesqueira ou outra só pode ser determinada para além das necessidades internas...

esse é o nosso combate par evitar ter que importar....O que nos fica caro é a importação de bens e serviços essenciais...Sobre esses deve haver todo o apoio às empresas que os produzam internamente... A exportação é de caracter secundário e sazonal...Um produto pode ser exportável hoje porque chove muio no Panamá mas amanhã não porque só lá faz sol...