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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003


quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Mas isto agora é assim? 

Vila Nova de Famalicão tem capacidade para instalar 8 novas farmácias - este foi um dos assuntos da reunião de Câmara. A Câmara tem autorização do executivo para requerer ao Infarmed a abertura de procedimento concursal para a abertura de 3 novas farmácias. A localizar em Antas, num prédio da Avenida Brasil; na freguesia de Ribeirão, edifício Cruzeiro da Rua Adelino Costa Campos; e prédio Santiago da freguesia da Carreira.
A proposta foi aprovada por unanimidade, mas o PS e a coligação PSD/CDS-PP não se entenderam quanto ao procedimento para a abertura dos concursos.


Ou não percebi bem a nova legislação, ou não percebi bem a notícia, ou ninguém percebe nada de nada. Então agora são as Câmaras que decidem o prédio onde ficará instalada a Farmácia, que decidem o procedimento para a abertura dos concursos?
Porque abrem só 3 Farmácias se podem abrir 8? Porquê nestas freguesias e não noutras? Famalicão é uma experiência ou isto é um processo que está a decorrer (em segredo? porquê?) em todo o país?
Depois de decidido que são precisas mais Farmácias não percebo onde está a complicação?

Peliteiro,   às  23:32
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Adeus ao homem que fingia que fazia reformas 

Continuo satisfeitíssimo por o coveiro do SNS ter sido despachado de uma forma humilhante do XVII Governo. Sinto-me como num Sábado à tarde de uma semana de trabalho intenso mas frutífero, com aquela preguiça agradável que se segue à missão bem cumprida.
O blogue continua em festa e de folga. Adeus ó coveiro.

Peliteiro,   às  23:51
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Adeus ó coveiro 


Peliteiro,   às  12:27
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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Coisas realmente importantes 

Correia de campos foi despedido!!!

Peliteiro,   às  23:27
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O vate 

«Ao manter Correia de Campos, Sócrates mostra que é determinado, leal aos seus amigos e imune a pressões externas, o que reforça a sua imagem enquanto primeiro-ministro.
Ou seja, a perseguição a CC funciona paradoxalmente como um seguro de vida para o próprio MS e um factor de unidade do governo. Correia de Campos não vai cair, muito menos quando o que está em causa é uma das medidas mais correctas e emblemáticas do seu Ministério
.»

Na passada quarta-feira, reagindo a este texto do meu ilustre colega Vladimiro Jorge Silva escrevi na caixa de comentários do Efervescente:

«Elas não matam mas moem.
Vamos ver, vamos ver se Sócrates é assim tão "leal aos seus amigos", se a insustentável leveza dos votos não o leva a decidir no sentido dos superiores interesses... do seu próprio futuro político.
A verdade é que as reorganizações das urgências podem ser correctas na teoria, mas na prática é o que se vê: desgraça em cima de desgraça. Eles andam receosos.
Esperemos umas semanas a ver como correm as coisas.
»

Desta diferença de opiniões surgem também dois textos no FARMÁCIA.COM, onde o Vladimiro diz que Correia de Campos tinha razão na questão das urgências e eu digo que não tinha.
A história já me deu, hoje, razão na demissão de Correia de Campos e na lealdade entre políticos; estou convencido que a "reforma" das urgências daqui a muito pouco tempo, muito pouco mesmo, será amplamente criticada e usada como exemplo a não seguir, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista técnico.

Finalizando, e para fazer jus aos meus dotes, confirmados, de vate, garanto-vos que a nova Ministra vem com uma missão bem definida: ser o mais discreta possível, não "fazer ondas", não esquecendo o racionamento, claro.

Peliteiro,   às  23:24
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Estrelinha que te guie 

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Peliteiro,   às  22:45
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Macedo Vieira é um idiopático 

Macedo Vieira
Silva Garcia absolvido

Hoje é um dia de boas notícias.

Silva Garcia foi absolvido da acusação de difamação a Aires Pereira e Macedo Vieira.
Obviamente. Tal como eu tinha previsto ontem. Não podia ser de outra maneira.
Só não se entende como esta acusação chegou a julgamento - Saldanha Sanches talvez tenha uma explicação...

Peliteiro,   às  22:27
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Frontispício 

Correia de Campos usou os farmacêuticos durante 2 anos para fingir que atacava lóbis e fazia reformas. Vê-se agora a mentira!
Este blogue não o perdoa.

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Peliteiro,   às  22:19
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Adeus ó coveiro 

Interrompo tudo o que estava a fazer para festejar a boa nova: Correia de Campos foi para a rua!
Logo à noite há champanhe! Só tenho pena de não saber lançar foguetes!


Peliteiro,   às  16:09
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Correia de Campos não tem razão na questão das urgências 

É um dado adquirido que temos uma Polícia Judiciária das melhores do mundo. Ouvimos isto constantemente e portanto esta ideia constitui para nós uma verdade quase indiscutível. Esquecemo-nos é do caso Casa Pia, do caso Joana, Maddie, Furacão, Noite Branca, etc., etc..
O Benfica também é o maior clube português, não-sei-quantos milhões de adeptos, um passado glorioso, jogadores lendários, uma mística única, um estádio grandioso. Para a grande família benfiquista isto é um dogma. Esquecem-se é dos resultados desportivos do presente, que semana após semana, ano após ano, não têm sido suficientes para apagar a memória dum passado longínquo e irrepetível.
Correia de Campos tem uma reputação invejável como especialista em políticas de saúde e em economia de saúde e dizem ter um currículo ímpar de investigador, professor, e governante. Esta é uma perspectiva, mas há quem defenda outra, há quem defenda que tudo se resume ao perfil de um burocrata, de uma carreira académica sem brilho, de nomeações públicas por fiéis amizades políticas e de uma boa fama cultivada à custa de uma muito boa imprensa. Certo é que o Ministro da Saúde iniciou funções governativas na área da saúde em 1979 e é difícil vislumbrar marcas indeléveis, reformas valiosas, na sua actuação.

A reforma das urgências de Correia de Campos parece-me a mim ter uma boa fundamentação e parecem elaboradas em colaboração com os especialistas mais competentes de que o país dispõe. Há com certeza serviços de saúde que de urgência apenas têm o nome, que não têm as mínimas condições de funcionamento, que atendem um número reduzido, insustentável, de doentes e consequentemente faz sentido, tem toda a lógica, concentrar e racionalizar recursos para, com menos despesa, servir melhor as populações.
As pessoas percebem isto, não são estúpidas, e percebem-no facilmente. O problema não é então de comunicação como a toda a força nos querem fazer acreditar. O problema é que as pessoas não acreditam nos políticos, não acreditam que a dita reforma das urgências obedeça a uma lógica de benefício e de preocupação para com as populações, mas antes a uma lógica de contenção do défice e da despesa pública, à custa do desinvestimento no SNS e do fomento de seguradoras e de prestadores privados de saúde. O problema é o modo como a reforma está a ser implementada, encerrando os antigos e supostamente ineficazes serviços mas não oferecendo logo uma alternativa melhor, mais confiável, em muitos casos não oferecendo mesmo nada. O problema são os casos que vamos tendo conhecimento, os cenários tristemente terceiro-mundistas, a inumanidade com que tratam os doentes, a facilidade com que se morre sem assistência.

Do Ministro Correia de Campos conheço bem o seu desempenho no sector das Farmácias e no sector das Análises Clínicas e acompanho com razoável interesse – como cidadão e como profissional de saúde - o seu desempenho global na pasta da saúde. No início desta legislatura prometeu mundos e fundos, anunciou amanhãs que cantam e as expectativas eram enormes; o ímpeto reformista parecia imparável e a espada de Dâmocles pairava ameaçadora – Apagados os holofotes e eliminada a espuma do tempo, constata-se que a montanha pariu um rato, entrada de leão saída de sendeiro, tudo na mesma como a lesma.
Não acredito que Correia de Campos tenha razão nesta questão das urgências pelo simples facto de que nunca conseguirá implementar uma reforma tão complexa e tão importante, que nem sairão beneficiadas as populações, nem sequer as finanças públicas. Não tem competência nem força para tanto. Todos os dias se avolumam os indicadores para mais este insucesso.
E cada vez mais o povo julga que Correia de Campos não tem razão na questão das urgências.

Publicado no FARMÁCIA.COM

Peliteiro,   às  22:58
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Macedo Vieira é um idiopático 

«Aires Pereira e o Presidente da Câmara Macedo Vieira põem o interesse dos poveiros em segundo plano. Manejam de forma idiota o princípio neoliberal do utilizador-pagador e querem que todos paguemos portagens

Esta frase escrita em tempos pelo Arq.º Silva Garcia, agora Vereador, valeu-lhe uma acção no Tribunal - e todos os incómodos inerentes - cuja sentença será lida amanhã.

Macedo Vieira é um idiopático, não consegue suportar a mínima censura ao seu ego insuflado e quando acossado pelas crescentes críticas à sua, má, gestão autárquica e ao desrespeito evidente e sistemático para com os seus cidadãos reage de forma agressiva, numa estratégia de intimidação aos potenciais críticos.

Reparem que não se afirma que Aires Pereira e Macedo Vieira são idiotas mas apenas que «manejam de forma idiota o princípio...», ou seja que usam o princípio do utilizador-pagador de uma forma desapropriada - no que eu concordo perfeitamente. Se me disserem «comes como um burro» eu não me encho de brios e, ofendido, não me ponho aos coices; se me acusarem de «conduzir como um assassino» eu não pego na naifa e não corto as carótidas a ninguém; se me criticarem «as trenguices que escreves» eu não faço uso do meu cinto negro; etc, etc.. A qualificação de um procedimento de alguém não qualifica necessariamente esse alguém.

É por isso que estou convencido que Silva Garcia será amanhã absolvido pelo Tribunal e que a estratégia de intimidação do vaidoso Macedo Vieira se revelará um fracasso e as críticas justas prosseguirão sem medos.

Peliteiro,   às  22:43
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sábado, 26 de janeiro de 2008

La Strada da Régua 

revista e aumentada



Vive gente em Ourense. Ourense tem um Hospital com uma Unidade de Cuidados Intensivos e mais merdas.
Chaves não tem, Bragança e Mirandela não têm, Macedo de Cavaleiros e Moncorvo não têm, Régua e Lamego não possuem. Tem isso, apenas, essas merdas, Vila Real.

Isto escrevia um dia destes o Besugo, what else. Agora, em renhida controvérsia com o Maradona, o Besugo não desarma e justifica-se:

E vamos agora acelerar, que a minha vida não é esta e tenho de me levantar cedo. São precisos dados? Muito bem.

A Província de Trás-os-Montes e Alto Douro tem 2 distritos, Vila Real e Bragança. Trás-os-Montes e Alto Douro tem, portanto, cerca de 400.000 habitantes, mais ou menos. A Província de Ourense tem à volta de 345.000 habitantes. Pode comparar-se assim? Penso que assim se pode.
A província de Trás-os-Montes e Alto Douro tem uma área de 11.000 Km2, enquanto a de Ourense tem, por alto, 7.300 Km2. Pode comparar-se: as pobrezas comparam-se em todas as dimensões.
Em Trás-os-Montes e Alto Douro é como se sabe. Posso fazer um desenho um dia destes, mas por hoje passo. Vamos à Província de Ourense, à Galiza interior. Vamos?
Bom. A Província de Ourense tem 92 concelhos. Vão de Avion a A Peroxa, Monterrá a Maside, Verin a O Barco de Valdeoros, de Ourense a Castrelo de Miño. São 92 concelhos. O curioso é que tirando Ourense (110.000 habitantes), o resto são pequenos povos. Tirando Verín (13.500), Barco de Valdeorras (13.300), O Carballiño (12.800) e, vá lá, Xinzo de Limia (10.000), o resto tem entre 600 e 4000 almas viventes. A Teixeira tem, mesmo, só 569 pessoas, sendo de referir que os concelhos de O Bolo e de A Bola, juntos, perfazem 2900 seres humanos. É assim, não vale a pena inventar.
Ora bem. Então e nestes 92 concelhos quantos Centros de Saúde há? Há 110. Porquê? Porque sim. Porque há 14 concelhos que têm mais que um. Ourense tem 5. E Castrelo de Miño, por exemplo, tem 3. Palavra de honra: tem 3, e tem 2095 habitantes. Deve ser, talvez, terra de pouca gente e muito ancha, não?
Desses Centros de Saúde, 15 têm Serviços de Urgências permanentes. Falo de Ourense, de Verín, mas também de Viana de Bolo, Xinzo de Limia, O Carballiño, O Barco de Valdeorras, Bande, Ribadavia, são 15. Ribadavia tem 5500 habitantes, por exemplo.
Os Centros de Saúde que não têm urgência "drenam" (detesto esta palavra, mas, como disse, não me pagam para escrever - quanto mais para escrever bem), num critério que não é outro senão o da proximidade, para o Centro de Saúde - com urgência - mais próximo.
Os Centros de Saúde com Urgência permanente têm, em mais de 60% dos casos, além de clínicos gerais (habilitados a fazer suporte básico de vida, que é fundamental pelos motivos que se prendem com aquela parte de o coração bater e de a gente respirar), pediatras, e enfermeiras de Obstretrícia. Em 25% deles há dentistas - cá, nem nos hospitais. Há Fisioterapia, em cerca de 10% dos Centros.
Nesses 110 Centros de Saúde trabalham, ao todo, salvo óbitos recentes ou intervenções externas de Correia de Campos, 275 médicos generalistas, 45 pediatras, 15 dentistas, um porradão de enfermeiras e enfermeiros, variadíssimos técnicos, assistentes sociais. Muitos desses Centros têm possibilidade de fazer análises clínicas e radiografias.
Ora bom, encurtando distâncias que ainda tenho de ir mandar um e-mail ao Paulo Bento: além destes Centros de Saúde, a Província de Ourense tem que mais?
Bom.
Tem o Centro Hospitalar de Ourense, com tudo, mas tudo mesmo (mesmo as merdas que não há em Vila Real, sim, a Cirurgia Vascular, a Neurocirurgia, a Radioterapia, os Cuidados Intensivos Pediátricos, a Unidade de Transplantes, a Endocrinologia, a Reumatologia, a Geriatria, a Oncologia Médica e Cirúrgica, a Angiografia, a RMN, a TC helicoidal, o caralho. Tem mesmo tudo, galegos dum raio). E tem 505 médicos e 811 camas.
E que mais? Bom, há o Hospital Comarcal de Valdeorras, com Medicina Interna, Cirurgia, Nefrologia com hemodiálise, Fisioterapia, Anestesiologia e Reanimação - pudera, têm todos, eu sei - Unidade de Dor e a puta que os pariu; pois é. E são 100 camas de internamento, e são 52 médicos.
E agora uma pausa educativa. Escutei assim uma pergunta, há bocadinho: "isso de Verín, com 13.000 habitantes, é preciso ver até que ponto vai o quase...".
Vai até aqui: 80 camas, 42 médicos, Medicina Interna, Cirurgia, Anestesiologia, Reanimação, Dermatologia, Unidade de Dor, Fisioterapia, Otorrino, Oftalmologia, Urologia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Psiquiatria... por aí fora. A Régua, a cidade, tem 11.000 habitantes. E não tem quase nada.
Os cuidados de saúde são como o resto. Devem relacionar-se entre si da mesma maneira que se relacionam as pessoas: ou há relações - e têm de ser próximas, daí a importância dos lugares, porque os lugares são as pessoas em espaços pequenos, médios, do tamanho que tiverem - ou não as há e, nesse caso, que se foda a Bwin Liga.
Se é assim na Galiza Pobre, pensem como será na Galiza Rica. Na Catalunha, na Comunitat Valenciana, no País Basco, na Andaluzia, no caralho!
Eu é que misturei tudo? Muito bem, então desmisturem, a ver o cheiro das tintas!

Repito: pode haver coisas boas nos lugares e haver, na mesma, estradas que nos transportem entre lugares.

Nota de rodapé: já agora, entre o Tronco (Chaves) e Vila Real, são 99 Km. Ou seja, 1h13m, segundo o Via Michelin. Mulheres que estais de "interessâncias", apertai bem a vulva no caminho.


Peliteiro,   às  13:38
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Uma saídinha para Castedo 

Na SIC, as gravações de uma chamada de emergência para o 112, um homem que caiu das escadas e que estará morto. Vale a pena ouvir até ao fim.
Só não dá para rir porque a situação é duplamente trágica, pelo acidente e pela inacreditável incompetência dos meios de assistência.
O SAP de Alijó encerrou em Dezembro e o Ministro da Saúde garantiu que fecho de urgências em Alijó é para o bem das populações*. Agora resta-lhes o que podemos ouvir. As reorganizações das urgências podem ser muito correctas na teoria, mas na prática é mais difícil, é o que se vê: desgraça em cima de desgraça.
Estamos na Europa? Que lástima!



* «Tenho a certeza que dentro de dois, três meses, ou menos até, as populações compreenderão que fizemos o que tínhamos que fazer para o bem das próprias populações.» Correia de Campos em Dezembro, a propósito do encerramento do SAP de Alijó.

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Peliteiro,   às  00:14
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Prémio Boticário de Província 

Como ainda não há nenhum ganhador do Prémio Boticário de Província, ou seja, como ainda ninguém encontrou nem uma Farmácia com os tais dizeres que a lei obriga, vamos fazer uma pausa, um momento "Coltural", e perguntar:

Que localidade é esta?



Quantas personalidades da história mundial identifica?

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Peliteiro,   às  23:40
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Missão PPP-Saúde gastou 8,4 milhões em estudos 




Tanta massa! Tanta mama! Tantos estudos para tão pouca decisão!

Bem que tenho há muito tempo o currículo online, mas a mim Correia de Campos nunca me pediu nem uma consultadoriazita pequenina, mínima, nem 1 milhãozinho sequer. Malandro!

Peliteiro,   às  22:38
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AUDI A3 2.0 Tdi 140CV Sport 


Vende-se

De Novembro de 2003, com 130.000 km essencialmente em autoestrada, revisões na Audi, bem estimado, por 25.000 € (valor de compra 46.000 €).

Peliteiro,   às  22:02
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Unidose 

Francisco Ramos, his master’s voice, o mesmo que anunciou em 2006 a abertura de novas convenções para os laboratórios de análises e de radiologia e nunca abriu nem uma, hoje «garantiu que, já no segundo semestre deste ano, vai avançar com a venda de unidoses de medicamentos nas farmácias dos hospitais públicos».

"Garantiu" ele: lá para Junho, Julho, vá, segundo semestre. Mentira! Tão mentira como as convenções. Em Junho, Julho, não haverá nem sequer uma farmácia de hospital aberta, quanto mais medicamentos em unidose!
No fim do segundo semestre cá estarei para denunciar mais esta mentira.

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Peliteiro,   às  23:51
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Work really can kill you 

Too much cortisol circulating in the blood stream can damage blood vessels and the heart.
This is the first large-scale population study looking at the effects of stress measured from everyday working life on heart disease.


Eu bem sabia que aquela história de "o trabalho dá saúde" era uma grande treta.

Peliteiro,   às  19:51
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Unidose 

A principal razão porque detesto os políticos e as políticas do XVII Governo é porque não me parecem ter a honestidade intelectual que os portugueses merecem e deviam exigir. São mentirosos e manhosas, para ser mais directo.
Isto da dispensa dos medicamentos em unidose é um dos muitos bons exemplos disto mesmo: a unidose é um assunto antigo, sobre o qual já se acordou, protocolou e legislou há mais que muito tempo. No entanto, hoje, ninguém sabe o que o Governo entende por unidose (eu nem concordo, por motivos de segurança e higiene, com o retrocesso que representa a unidose "tira do frascão, mete no frasquinho") e ninguém sabe quando estará disponível nas farmácias de Portugal (As farmácias nos hospitais iniciariam uma fase experimental, mas quando é que abre uma, uma que seja, para iniciar a dita experiência?).

Porquê tanta demora, tanta manha, tanta curva e contra-curva? Talvez porque a indústria farmacêutica não deixa.

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Peliteiro,   às  14:49
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Chickipedia 

Já tínhamos a Whiskipedia, agora temos também a Chikipedia! Agora, com esta nova enciclopédia livre, podemos saber tudo sobre, por exemplo, a Laetitia Casta e, assim, alargar em muito os nossos horizontes culturais.

Laetitia Casta

Peliteiro,   às  14:22
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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Coisas realmente importantes 

Todos os dias, hoje, morrem 26.000 crianças devido a doenças evitáveis


Clicar na imagem para ver
"Meeting the child survival challenge"

Peliteiro,   às  23:43
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Prémio Boticário de Província 

Diz a legislação das farmácias, Decreto-Lei n. 307/2007 que «art. 28.º - As farmácias devem divulgar, de forma visível, as informações relevantes no relacionamento com os utentes, designadamente: e) O modo de reembolso da comparticipação do Estado no preço dos medicamentos.»

Dou um porco - não, isso é uma aposta muito forte, sobretudo porque eu assumo os meus compromissos, não sou político -, melhor, pago um almoçarada de leitão - na Mealhada para os sulistas, ou na Flor do Ave, na Trofa, para os do Norte - a quem encontrar neste país a fingir uma Farmácia - uma basta uma! - que «divulgue, de forma visível, informações sobre o modo de reembolso da comparticipação do Estado no preço dos medicamentos».

O concurso é válido até ao fim da semana, aceita-se como evidência uma fotografia e o premiado além do leitão, poderá usufruir da minha simpática companhia durante o almoço. Se não for encontrada nenhuma farmácia que proceda a esta divulgação, aceita-se para o prémio de consolação - frango, em vez de leitão - quem encontrar uma farmácia que saiba o que pretende o ministério da saúde quando escreveu esta coisa.

Já sabem, basta encontrar uma única farmácia que divulgue aos seus clientes aquilo que a lei obriga. O prémio é aliciante...

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Peliteiro,   às  23:06
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Hospital de Faro: tomem lá um barracão 

Em 20 de Dezembro de 2004 o ex e actual Ministro da Saúde defendeu numa entrevista a necessidade de rever a lista de construção dos 10 hospitais em regime de parcerias público-privadas previstas pelo então Ministro da Saúde Luís Filipe Pereira. «É preciso rever essa lista, porque isso são hospitais a mais», declarou o dirigente e hoje governante socialista, adiantando que os Hospitais de Loures, Cascais, Sintra, Braga e Vila Franca de Xira deviam avançar, mas o da Guarda «não é necessário», enquanto «o de Évora pode esperar por melhores dias, assim como o do Algarve».

Em 3 de Maio de 2005, já com o XVII Governo em funções, um comunicado emitido pelo gabinete do Prof. Correia de Campos colocou de novo em causa a prioridade e até a própria concretização do HCA, sob o argumento de que não tinha encontrado estudos de sustentação conhecidos, nem documento técnico escalonando as prioridades de construção dos vários Hospitais.

Em 21 de Janeiro de 2008 Correia de Campos anuncia o novo hospital de Faro.

Em 22 de Janeiro de 2008 Correia de Campos anuncia a obra da sua vida, o único anúncio que acredito se venha a concretizar: «As urgências do Hospital de Faro vão ser ampliadas. Um novo espaço de 800 metros quadrados, um pré-fabricado».

É assim o planeamento em saúde em Portugal. É assim que se esbanja o dinheiro sempre escasso. Em barracões! Provisórios para sempre!

Peliteiro,   às  23:03
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Amo o Porto 

A equipa blogosférica emocionou-se e comentou efusivamente o episódio das assobiadelas ao Quaresma nas Antas; até foi tema para o "blogues em papel" do jornal PÚBLICO.
A propósito, Filipe Nunes Vicente, do mar salgado, um dos meus blogues preferidos, comenta o sucedido com um postal que tem como título: «Dar pérolas a porcos».
Eu, porco, me confesso: assobio quem me parece que deva assobiar; não há imunidade "estrelar" a assobiadelas. Somos assim e contudo ganhamos campeonatos.
A pérola confessou-se também, hoje: «Amo o Porto

Peliteiro,   às  22:47
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Petição em defesa do SNS geral, universal e gratuito 

Embora seja uma petição de iniciativa do BE - organização política com a qual não me identifico minimamente, como sabem - concordo em absoluto com o seu conteúdo, razão pela qual já a subscrevi:

A actual política de saúde, em especial o encerramento de serviços e o corte de despesas necessárias ao seu bom funcionamento, tem degradado o Serviço Nacional de Saúde: o acesso é mais difícil e a qualidade da assistência está ameaçada.
O SNS é a razão do progresso verificado nas últimas décadas na saúde dos portugueses. Ao serviço de todos, tem sido um factor de igualdade e coesão social.
Os impostos dos portugueses garantem o orçamento do SNS e permitem que a sua assistência seja gratuita. Não é legítimo nem justificado exigir mais pagamentos.
Os signatários, reclamam da Assembleia da República o debate e as decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito.

[ Assine também a petição em defesa do SNS ]

Peliteiro,   às  23:03
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Promessas vãs 

Correia de Campos anuncia novos hospitais de Faro e Sintra

Mas ainda haverá alguém que acredite no homem? Se dúvidas houver, perguntem aos Poveiros e Vileiros quando é inaugurado o novo (?) Hospital...

Peliteiro,   às  22:48
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Eis a evidência 

Saúde atrasa novos contratos com privados por falta de dinheiro

Controlo da despesa da Saúde para garantir o cumprimento do orçamento. Foi esta a única razão que ditou o adiamento da abertura de novas convenções.
O atraso prejudica os doentes, critica o presidente da Entidade Reguladora da Saúde.


Quando o Ministério da Saúde vem aos jornais dizer que não se move por critérios economicistas e que quer mais e melhor saúde para os portugueses todos sabemos que isso é uma tremenda mentira, todos sabemos que o Contabilista Ministro da Saúde tem como único objectivo racionar despesas - sem diminuir proveitos para as clientelas, claro - à custa dos doentes do SNS.

Quando se fala de «fraude generalizada, serviços pagos mas nunca prestados, actividade fictícia, Misericórdias como barrigas de aluguer», etc. etc., quando há relatórios e recomendações da Entidade Reguladora da Saúde no sentido de alterar esta situação escandalosa, quando o próprio Secretário de Estado diz em Novembro de 2006 (!!!) que «vamos abrir novas convenções dentro de meses, porque a situação actual é insustentável» e depois em Julho de 2007 (!!!) «as convenções estão fechados desde 1998. Estes concursos vão reabrir até ao final do ano», vem agora saber-se que esta importante reforma está adiada sine die... por falta de dinheiro!

Preferem ser defraudados e mal servidos a iniciar um processo de melhoria e racionalização com eventual - eventual! - acréscimo de despesa.

«Se tivessem sido celebradas novas convenções haveria maior oferta de cuidados de saúde comparticipados pelo Estado, o que levaria a mais procura e, logo a mais despesa pública» - esta é a verdade!
E esta verdade explica também porque não abre nem uma farmácia mas abrem parafarmácias, porque fecham maternidades, SAPs e urgências públicas e abrem clínicas e hospitais privados: afugentar despesa pública em saúde.

Isto nem é um problema político é um problema de carácter. Deviam ser julgados por isto.

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Peliteiro,   às  23:56
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Eles comem tudo 

Luís Filipe Menezes agora mesmo na SIC notícias usando o exemplo da lei da propriedade de farmácia socialista como fonte de desestruturação de uma profissão liberal típica da nossa classe média a favor dos lucros dos grandes grupos económicos. É verdade, socialismo-caviar sempre foi uma benção dos céus para o grande capital.

Peliteiro,   às  23:50
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Faço um desenho? 

A associação das discotecas não percebe porque não têm «um estatuto igual ao dos casinos no que fiz respeito a lei do tabaco, já que as salas dos casinos são idênticas às das discotecas».
Talvez pela mesma razão de sempre, a que explica a recente abertura de um casino na cidade de Lisboa e a recente aprovação de legislação que permite que um jogador faça uso não apenas da sua sorte mas também da sua "arte".

Peliteiro,   às  23:25
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Coisas realmente importantes 

Bird flu may be spread indirectly, WHO says

Peliteiro,   às  23:13
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Coisas realmente importantes 

Cientistas clonaram embriões humanos

Peliteiro,   às  23:11
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Safa!... 

Pedro Nunes foi reeleito como Bastonário da Ordem dos Médicos. Os médicos mereciam melhor, mereciam também uma campanha e um acto eleitoral mais dignos. Mas pelo menos livraram-se do Leãozinho - espero que para sempre!


Peliteiro,   às  23:05
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Tióis 

Cheiro a gás: mistério resolvido

Em Coimbra a estudantada de Farmácia fazia umas brincadeiras parecidas - Eu claro que não!... -, embora nunca nenhuma com tanto impacto como esta.

Peliteiro,   às  23:00
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A incerteza da medição 

A incerteza da medição é, para os analistas clínicos, um conceito, digamos, incomodativo, porque dá uma trabalheira dos diabos a determinar e às vezes o seu resultado não é nada, digamos, aceitável (por falar nisso, apresento-vos um publicação muito recente que conta com a minha modesta colaboração - podem imprimir que eu depois autografo e escrevo dedicatória). É por isso que um doente com 129mg/dL de glucose não é necessariamente mais doce que outro qualquer com 127.
Os economistas e os sociólogos também devem ter um conceito igual ou parecido pois embora a natureza da mensuranda varie aqui significativamente o erro e a incerteza são inevitáveis em toda a medição.

É por isso obsceno que o nosso primeiro-ministro Sócrates se congratule porque «18% dos indivíduos residentes em Portugal se encontravam em risco de pobreza, o que reflecte uma redução face aos dois anos anteriores», defendendo «que os riscos de pobreza e as desigualdades de rendimento estão a diminuir em Portugal». Uma pessoa honesta e com preocupações sociais deveria ficar esmagado com os níveis de pobreza que nos assolam actualmente e nunca relevar uma pretensa, atrevo-me a dizer, uma incerta diminuição de 1% num indicador social tão importante como o é este.
Os pobres de Portugal têm muito mais que fazer do que dar atenção às palermices dos políticos, têm que se preocupar em fintar a fome, ainda mais porque mesmo que o não digam as estatísticas o futuro é cada vez mais incerto.

Peliteiro,   às  00:18
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Excertos do diário íntimo de Correia de Campos 

José Vítor Malheiros no PÚBLICO:

«Há pessoas muito estúpidas. Há pessoas tão estúpidas que nem sequer percebem que, quando se fecha o serviço de urgência do hospital da sua terra, isso é para o seu bem. Há pessoas tão estúpidas que nem sequer percebem que muitos dos serviços de urgência que se fecham nem sequer são verdadeiros serviços de urgência e que o facto de estar lá um médico que os ouve, os examina, os atende e os trata é secundário quando se compara isso com a racionalidade da rede de urgência nacional e pode até ser mais prejudicial do que benéfico. Mais: há pessoas tão estúpidas que são capazes de confundir "emergência médica" com "urgência médica" ou mesmo com um simples caso agudo. Apesar de isto até já ter sido explicado na televisão!
Mas não é tudo: há pessoas que são tão, tão estúpidas que levam a sua estupidez ao ponto de levar uma criança a uma urgência hospitalar durante a noite e lá passar cinco horas com a criança embrulhada numa manta nos joelhos só porque têm medo de que se trate de uma coisa grave que exija uma rápida intervenção médica, quando qualquer médico percebe que não é nada grave e que tudo o que é necessário é baixar a febre e fazer inalações de vapor. É gentalha como esta que entope o sistema.
E há mais: há pessoas tão supinamente estúpidas que nem percebem a diferença entre Serviços de Urgência Básica, Serviços de Urgência Polivalente e Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (como se eu já não tivesse explicado o que significam estes conceitos) e que dizem que tudo o que querem é poder ter acesso rápido a cuidados médicos em caso de necessidade. Uma tristeza.
Há pessoas tão estúpidas que acham que quando lhes dizemos que a intervenção precoce é fundamental em casos de AVC ou ataque cardíaco ou coisa semelhante acham que isso quer dizer que devem ter acesso a cuidados médicos ali ao pé de casa e não percebem que uma hora ou duas a mais ou menos (ou três ou quatro) no fundo não tem importância nenhuma. Há pessoas tão estúpidas (e tão egoístas) que não percebem que na política de saúde se trata antes de mais de estatísticas e que a importância do seu caso pessoal empalidece ao pé de mil outros.
Mas isto ainda não é tudo: há pessoas que são tão estúpidas que nem percebem que não tem a mínima importância terem de se deslocar umas dezenas de quilómetros até ao SUB ou SUP ou SUMC, conforme o caso, porque podem apanhar um táxi ou uma ambulância ou mesmo um helicóptero. Algumas destas pessoas são tão indiferentes às prioridades da organização da rede de urgência que levam o seu egoísmo ao ponto de se queixarem da despesa e do incómodo que essas deslocações lhes causam. O que são 200 ou 300 euros quando é a saúde que está em causa?
Outras pessoas levam a estupidez ao ponto de se queixarem de passar horas à espera nas urgências, sem perceber que isso significa que devem estar num hospital central com todas as valências, o que só por si lhes devia agradar.
Outras pessoas são tão estúpidas que se queixam de que houve serviços que foram fechados antes de terem sido abertos os serviços alternativos. Há até quem se queixe por haver 650.000 pessoas sem médico de família. E até há pessoas tão estúpidas (algumas delas altamente colocadas) que acham que os portugueses têm razões para se perguntarem para onde vai o país em matéria de cuidados de saúde e que consideram que a reforma não foi suficientemente explicada. Há outras pessoas que são tão estúpidas (incluindo pessoas que fazem parte de comissões técnicas que até deviam perceber destas coisas) que acham que as intervenções na rede de urgências começaram a ser feitas antes de se ter pensado no quadro global e que se está a pôr o carro à frente dos bois e a tomar decisões avulsas conforme as pressões locais.
Há tantas pessoas tão estúpidas que acho que a única solução é mesmo dissolver o povo. Ia reduzir o acesso às urgências.
»


Peliteiro,   às  00:10
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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Só em Portugal 

Só em Portugal é possível ouvir um Presidente executivo - Pires de Lima - de uma grande indústria do sector da alimentação e bebidas - Unicer - dizer:

Não se intimide com a cruzada higiénica. Faça como eu: transgrida!

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Peliteiro,   às  13:47
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Campanha nacional sobre AVC e EAM 

«As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte em Portugal. Cerca de 70% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e aproximadamente 80% das mortes por enfarte agudo do miocárdio (EAM) ocorrem fora ou antes da chegada ao hospital, sobretudo porque os doentes desvalorizam os sinais e tardiamente solicitam ajuda. Estes valores apontam para a necessidade de aumentar a rapidez no acesso destes doentes ao hospital

Obtenha mais informação, e divulgue-a, clicando nas imagens.


Peliteiro,   às  23:03
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domingo, 13 de janeiro de 2008

Porque não se vão fundir ? 

Porque não se vão fundir as duas equipas lá de Lisboa? É que assim não dá! Não há ritmo competitivo, é bater em mortos. O Benfica empata com o Leixões e o Sporting com a Académica? Um a 11 pontos e outro a 14? Assim não! Vão-se lá fundir.

Com uma equipinha como esta aqui aqui até pode ser que venham a dar luta:

Guarda-redes: Quim

Defesas: Abel, Tonel, Polga e Léo

Médios: Miguel Veloso, Petit, Rodriguez e Rui Costa.

Avançados: Liedson e Cardozo


Peliteiro,   às  23:54
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Anarquia 

Sistema biométrico atrasado nos hospitais
O controlo deveria ter sido implementado até ao final do ano passado, mas a maioria não iniciou sequer os testes com os novos equipamentos.

Mas alguém acredita que o controlo de assiduidade nos hospitais através do sistema biométrico está atrasado, paralisado, por alguma outra razão que não seja a resistência dos funcionários e a falta de autoridade do Ministério da Saúde?
Quanto tempo demora a implementar este sistema numa fábrica de 5.000 trabalhadores? Um século? Ora, não gozem...

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Peliteiro,   às  12:37
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Apito encarnado 

Benfica 0-0 Leixões



O momento do jogo foi no fim do jogo, um lance de Camacho: «Os jogadores têm de estar fodidos porque empatámos em casa». Malcriado, só podia ser treinador do SLB!

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Peliteiro,   às  12:33
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sábado, 12 de janeiro de 2008

Acredite se ler no Expresso 

Correia de Campos o Coveiro do SNS do wehavekaosinthegarden blogspot com«É a verdadeira dor de cabeça. Populações em fúria, autarcas ao rubro e revoltas em silêncio são a herança palpável do consulado de Correia de Campos.»

«Correia de Campos é o "bombo da festa" socialista. Quando a contestação aperta, lá vai ele ao "Prós e contras" dar tiros nos pés.»

«O "portuga" sente que o SNS está a ser ferido de morte e não vê luz ao fundo do túnel.»

«Foi Correia de Campos quem iniciou o processo de degradação do SNS, ainda no Governo de Guterres» através de «uma política de terra queimada: estamos perante um ultraliberalismo sem regras e à solta!» «Não podemos consentir que se retirem os cuidados de Saúde a uma população já sacrificada pelo desemprego.» António Arnaut

«A polémica em torno das urgências está de regresso e, agora, com alguns alertas negativos dos próprios técnicos que idealizaram a nova rede.» «Há doentes a serem enviados para o sítio errado, há transferências sucessivas entre locais de atendimento e há ineficiências.»

«Fecha-se a urgência, há uma ambulância e depois, se houver duas pessoas aflitas, leva-se uma na ambulância e outra no tejadilho?» Santana Lopes

«Como manter um ministro que o povo odeia sem ficar de mãos a abanar na Saúde?»

«Sócrates arrisca-se a ser mais um primeiro-ministro a quem falhou a coragem de dizer a verdade - que a Saúde gratuita acabou.»

Peliteiro,   às  14:51
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Sucessos da política do medicamento do XVII 

«A venda de medicamentos pela intarnéte está autorizada há 2 meses e ainda não há nenhuma candidatura de Farmácias». Expresso

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Peliteiro,   às  14:50
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Chárope 

Não há medicamentos sem efeitos secundários, não há medicamentos sem risco. Nenhum medicamento é tão inócuo como um chá (na maioria das vezes nem os chás são inócuos). Convinha sublinhar bem isto.

Bisolvon

Já ela, não tem risco nenhum...

Peliteiro,   às  13:56
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As boas contas fazem as boas pessoas 

Notícias que passam despercebidas:

«A dívida do Estado à indústria farmacêutica relativa a medicamentos fornecidos aos hospitais estava em Novembro passado 22% acima da meta definida.»

Parando de falar por um minuto do aeroporto, é lícito perguntar «Será o Ministério da Saúde uma pessoa de bem?» No blogue ALLCARE-management pode ler-se: «O Professor Correia de Campos é o melhor exemplo da total incapacidade de gestão. Fala em reformas, fala em cortes orçamentais, fala em melhoria das contas. Mas depois, o Tribunal de Contas vem dizer que as contas da saúde não são verdadeiras. Os cortes orçamentais são muitas vezes fictícios e têm levado à decadência das infraestruturas do SNS. As contas têm sido aguentadas com muita engenharia financeira, bastando para isso analisar as contas de vários Hospitais EPE, a começar pelo Hospital de Santa Maria e pelo Hospital de São João

caloteiros da Póvoa de Varzim

Peliteiro,   às  13:46
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Otário 

Esta história da OTA continua a não me cheirar muito bem. Não confio nestes tipos...

Peliteiro,   às  22:59
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Sabe mais que um miúdo de 12 anos? 

Como se chama e onde fica esta extraordinária torre?


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Peliteiro,   às  22:41
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Plágio 

PSD acusa primeiro-ministro de ser "coveiro do SNS"

No original o coveiro era o Correia de Campos...

Peliteiro,   às  21:21
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Nem daqui a uma década a nova unidade hospitalar estará pronta 

"Nem daqui a uma década a nova unidade hospitalar estará pronta" - diz o PSD de Vila do Conde sobre o projectado hospital de Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
Sensatas palavras, sobretudo sabendo que o Ministro da Saúde actual se chama Correia de Campos e não há maneira de alguém o "remodelar". Assim, na verdade, uma década é uma previsão razoavelmente realista (eu previria um pouco mais, 2020 para funcionamento pleno, mas admito a hipótese "uma década").

Os políticos devem ser realistas, práticos, objectivos, sagazes, devem ser inteligentes no modo como defendem os interesses dos seus eleitores.
É o que faz Pedro Brás Marques, integra as diferentes variáveis do problema que é a prestação de serviços públicos de saúde no seu concelho e, aproveitando a boleia do polémica das declarações de Meneses, avança com uma proposta capaz de solucionar, ou pelo menos atenuar significativamente, este mesmo problema: contratualização da prestação de serviços com o hospital privado da Misericórdia local enquanto não passam os tais 10 anos. Genial.
Ao contrário, o PSD da Póvoa de Varzim, na voz do Presidente da Câmara, diz coisas como «O nosso hospital nunca avançou porque não conseguimos ter o terreno, senão já teria avançado», «discorda da "visão liberal" e das "questões filosóficas" levantadas por Menezes sobre este assunto», e «adverte que vai lutar por um projecto que defende há pelo menos quinze anos». O XVII Governo adora estes autarcas, homens do tudo ou nada, preparados para atravessar longos desertos...

Já há uns anos escrevi qualquer coisa como: não é possível trocar o PSD da Póvoa pelo de Vila do Conde?

Peliteiro,   às  22:43
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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Óbvio 

Sócrates não vai propor referendo ao Tratado de Lisboa

Óbvio. O esperado. Alguma vez estes nossos políticos tinham gónadas para incomodar, o mínimo que seja, os senhores da Europa?
Mais uma promessa quebrada! Quem quer saber quando o assunto é tão longínquo, tão intangível, e a alternativa é desmantelar o Estado em 6 meses?
Isto é um país de brincadeira.

Peliteiro,   às  22:30
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Teoria e prática 

Um dos argumentos principais de Correia de Campos para o fecho das urgências é a concentração de recursos humanos e de meios em urgências alternativas muito mais eficazes, verdadeiras, ainda que mais distantes.

Agora que a urgência de Vila do Conde está prestes a encerrar, vejam o que espera estes doentes aqui na urgência da Póvoa que os receberá:


Clicar para ampliar

Peliteiro,   às  23:39
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A lista de Cadilhe 

A lista de Cadilhe (cuja página o António B. Caldeira diz ter sido censurada pela comunicação social) apresenta dois Poveiros: Cadilhe, o próprio, e Manuel Meira Fernandes, que goza na cidade de uma excelente reputação.

Se eu ainda fosse accionista do BCP, claro que votava na lista do Dr. Cadilhe.

Peliteiro,   às  22:45
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La Strada (leia-se "la carretera") da Régua 


«Temos agora aqui uma ambulância. Temos agora aqui, finalmente, a segurança motriz. A viaturização unitária da infelicidade múltipla: organizem-se.
...

Vive gente em Ourense. Ourense tem um Hospital com uma Unidade de Cuidados Intensivos e mais merdas.

Chaves não tem, Bragança e Mirandela não têm, Macedo de Cavaleiros e Moncorvo não têm, Régua e Lamego não possuem. Tem isso, apenas, essas merdas, Vila Real.

Não vive gente, nos outros sítios - sim, aqui na Régua também não, aqui também não vive nada nem ninguém -, que não queira, em Portugal, para Portugal, senão estrada. Havendo estrada, meu Deus, parece mesmo que há tudo.
Ourense tem quase tudo, a Corunha também tem; e têm quase tudo Vigo, Pontevedra, Lugo, Ferrol, Santiago. Cuido que mesmo A Guarda tem quase tudo. Verín, sim, também tem tudo, ou quase. E há Zamora, Salamanca, Burgos, Valladolid, Badajoz e Ayamonte. Santander, Gijón, Pamplona, Vitória e Alicante. Valência. Madrid. Bilbau e Barcelona. San Sebastian. Albacete. Múrcia, Málaga e Sevilha. Cáceres e Cordoba. Saragoça e Toledo. Tarragona, Tordesillas. O caralho.
Los pueblos, "os pobos", os sítios, os lugares, a gente dos lugares.

E têm, na mesma, estradas.»


Ler tudo no Blogame, do Besugo, what else?

Peliteiro,   às  22:15
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Desesperados 

Logo à noite, na TVI, um programa de informação sobre o (lamentável) estado do SNS.

Peliteiro,   às  14:14
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domingo, 6 de janeiro de 2008

8- Um país de carneiros 

Por falar em vontade popular

Não percebo como o povo se acomoda e elege políticos que zelam tão mal pelos seus interesses, que desbaratam os impostos que lhes são entregues.
Percebo menos ainda como os clientes e accionistas de um banco privado, vendo o modo como esse banco tem sido gerido não desencadeiam um movimento de abandono e mudança. A ver se aprendem, a ver se no futuro têm mais cuidado.
Não aí ninguém - na www, na blogosfera, na era das petições online - que dinamize uma tresmalhada?

Peliteiro,   às  23:44
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7- Esgotos a céu aberto 

Por falar em mar da Póvoa

Claro que no mar da Póvoa não se vêem apenas lindas imagens.
Também se vêem tristes imagens, da responsabilidade de nós todos que elegemos os políticos que temos.
Se para a história «muito do que ficará serão imagens, porque este tempo é um tempo de imagens», espero que se associe à história dos mandatos tristes de Macedo Viera e Mário de Almeida imagens como estas:



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Peliteiro,   às  23:35
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6- Imagens 

Por falar em imagens e Abrupto

Já me esquecia de mostrar a minha fotografia de uma traineira a passar a perigosa barra da Póvoa, publicada em Dezembro no Abrupto


Peliteiro,   às  23:07
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5- Década triste 

Por falar em história

Se não leu no PÚBLICO, vale a pena ler no Abrupto o texto de Pacheco Pereira: "Documentos para uma década triste".

«Daqui a 20 anos, na verdade daqui a menos anos, porque tudo se acelera, é suposto haver estudos sobre os anos da década triste que vai do fim anunciado de Guterres ao princípio da erosão de Sócrates. (...) O que revelará melhor do que tudo esta década está em grande parte na Rede, não está em papel, mas em filmes que sobrevivem no YouTube, em blogues, em páginas pessoais, o que coloca a questão da preservação da Internet em português pela Biblioteca Nacional ou por qualquer outra instituição pública que é suposto assegurar o património da nossa memória colectiva.
Muito do que ficará serão imagens, porque este tempo é um tempo de imagens.»

Peliteiro,   às  22:38
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4- Ir prò Maneta 

Por falar em compras

Nas livrarias o livro "Ir prò Maneta", do Vasco Pulido Valente, tem estado disposto em lugar de destaque, indiciando que se trata de um potencial bestseller popular.
É um engano.
Por 17 euros compra-se um livrinho em que ao longo de 107 páginas - incluindo as abundantes notas de rodapé remetendo para a "História geral da invasão" de José Acúrsio das Neves - onde se repisa a importância da "gente baixa" na resistência à invasão de Junot no Verão de 1808. Uma obra de historiador para historiadores - pelo que percebi, uma edição revista e actualizada de uma obra do autor de 1983! - e não uma obra de divulgação histórica destinado ao grande público.

Peliteiro,   às  22:21
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3- Maconde 

Por falar em publicidade.

O Jorge Fiel escreveu um dia no Expresso que ninguém sabia cortar tão bem calças como a Maconde, que o corte das calças da Maconde era realmente inigualável. Eu prefiro as camisas; prefiro-as pelo corte, pelo preço e, sobretudo, pelo conforto do tecido de fino algodão.
Mais um pouco de publicidade gratuita a uma empresa da região, publicidade perfeitamente justa.

Peliteiro,   às  22:07
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2- Casa do Papel 

Por falar em futebol.

A empresa CASA do PAPEL patrocina as equipas jovens do Varzim. O apoio ao desporto juvenil é um importante contributo social que as empresas podem assumir. Muito obrigado pois à CASA do PAPEL.
Não é grande retribuição, mas aqui vai um pouco de publicidade gratuita:


Peliteiro,   às  22:01
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1- Apito encarnado 

Setúbal 1 - Benfica 1
O Benfica empatou em Setúbal; o Sporting perdeu com o Boavista... Assim não dá! Não há o estímulo da concorrência, é bater em mortos... Como podemos depois competir condignamente na Europa?

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Peliteiro,   às  21:46
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sábado, 5 de janeiro de 2008

Frontispício 

Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio:Pilar da ponte de tédio, Que vai de mim para o Outro.

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Peliteiro,   às  10:19
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Para que serve a CGD? 

Nunca percebi muito bem para que serve um banco público em Portugal, hoje, para que serve a Caixa Geral de Depósitos.
Sabia que servia no negócio da distribuição - de tachos! Fiquei agora a saber que também para financiar os amigalhaços na compra de bancos privados seus concorrentes: «Armando Vara tinha o pelouro do crédito bancário na Caixa quando foram concedidos os empréstimos a alguns accionistas do BCP (Berardo e etc.) que apoiam a candidatura do ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos Santos Ferreira têm vindo a reforçar o seu investimento em acções daquela instituição privada com crédito concedido pelo próprio banco do Estado».

A próxima pergunta será: como saberemos quando Portugal bateu mesmo mesmo no fundo?

Peliteiro,   às  13:36
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008


A enciclopédia livre que realmente fazia falta: a whiskipedia.

Peliteiro,   às  19:57
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Alerta vermelho ? 

Ondas de mais de 7 metros na madrugada desta sexta-feira? Não me lembro de ver tanto mar. A confirmarem-se as previsões vai ser uma bela tempestade.


Peliteiro,   às  12:26
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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Um bom ano novo? 

Aumento de 4% nas taxas moderadoras de urgências

Peliteiro,   às  23:01
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