A vida era bela em Auschwitz

Impressionante a adaptabilidade do homem face aos mais surpreendentes ambientes. O Museu do Holocausto Americano publica um álbum de fotografias do quotidiano dos oficiais alemães em Auschwitz. Como é possível fazer festarolas alegres ou até decorar uma árvore de Natal no meio de tamanho horror?

Peliteiro, às 14:22

Comentários:

A História dá-nos lições que jamais deveremos esquecer. Hitler não estava só. O regime medrou à sombra de um embotamento progressivo da sensibilidade de todo um povo embriagado pelo poder.
O que vemos por esse mundo fora (às vezes até cá dentro), em que quem detém e exerce o poder sem escrúpulos, dá azo a situações tão aberrantes que são dignas de meditação. Cada vez mais admiro aqueles que estão na oposição, às vezes vilipendiados, ostracizados, perseguidos...
Pelo contrário, os que se submetem ao poder, de forma acéfala, na ânsia de saborear o sinistro ágape, são dignos de comiseração, de repulsa, de nojo!

Como disse o prof Maio:
"à bon entendeur un demi-mot suffit!"

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José Leite : sexta-feira, setembro 21, 2007

Pergunta como é possível!? Tem muitos casos aqui neste nosso Portugal, a começar pelos muitos governos de incapazes que iniciaram a carreira de homens ricos, governando-se. Mas, se quiser um ou dois exemplos mais próximos, tem a querida Póvoa. Muitas obras, muitos buracos, muita pedra e cimento. Muito pó. Tanto que se se der ao trabalho de ir até ao inicio da Avenida, da parte da manhã olhar para o hospital, de tarde, do hospital para o Diana Bar, verá a nuvem de poeira que dalí sai para cobrir a cidade. Bagdad é um paraíso perante isto. E quanto ao rir e sorrir, aí estão os poveiros, rindo e sorrindo com a maquilhagem, fazendo festas. E só não mandam matar os que reclmam contra mais cuidado com o dinheiro gasto, e o que vai ser do futuro, porque felizmente ainda existem juízes sérios. Mas sempre vão tendo o Ministério Público à mão, qual Gestapo ou nova Pide. Por isso não se admire com os sorrisos dos carrascos hitelarianos, lá como cá, também foram eleitos pelo povo.

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Anónimo : sexta-feira, setembro 21, 2007

Só mais uma coisa: - os bufos, agora são respeitáveis detentores de cargos públicos. E o próximo a ser chamado ao Tribunal Plenário, é o Arquitecto Silva Gracia, no dia 25, ás 14 h. Mas já estão outros avisados para prestarem contas, como perigosos terroristas da moral instalada... e do poder.

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Anónimo : sexta-feira, setembro 21, 2007

Mas... não estavam todos treinados para isso, à semelhança do cão que os acompanha?

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naoseiquenome usar : sexta-feira, setembro 21, 2007

Oh Meu Deus !

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Anónimo : sexta-feira, setembro 21, 2007

Meus senhores é uma enorme injustiça fazer comparações destas. a Póvoa não tem crematórios nem fornos para assar gente. Chamar Gestapo ao ministério público é doentio e muito grave, só digno de quem não tem memória.

Agora o mais importante e que todos vocês ainda não detectaram: NA PÓVOA HÁ SS's!

É vê-los : Servis, Sorridentes, Safados, Songas, Sossegados e à Sombra da Situação. São Soldados Senis a Soldo do Situacionismo.

SAAAAAA......FA!

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Anónimo : sábado, setembro 22, 2007

Por favor leiam «Descascando a Cebola»

Gunter Gr ass, um prémio Nobel da literatura que esteve cá na Póvoa (restaurante Pelintra) e entrevistou o general Spínola quando este era o lider do MDLP (Movimento de Libertação de Portugal) em 1975. Ele confessa que foi assumido nazi e dá conta do "aliciante" pois movia-se por motivações perfeitamente defensáveis para um espírito jovem e aventureiro.
Ninguém sabe onde começa (e quando) um regime repressivo. Salazar tinha um rosto humano. Frequentava muito a missa e foi o esteio intelectual de um "fascismo de feição lusitana" onde imperava a censura, a repressão política, o recurso aos Tribunais Plenários, a proibição de reuniões políticas, o Terrafal, a Pide...
Não estamos num regime fascista mas há práticas de feição antidemocrática e censuráveis numa democracia autêntica. Não me refiro só ao que diz o pobeirinhopelagraçadedeus...

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Anónimo : sábado, setembro 22, 2007

É curta a memória dos homens. Tão curta, e por vezes tão estreita, que tem necessidade de esconder a cobardia, fingindo que não vê. Vivemos num regime que se diz democrático. É verdade. Constitucional. Pelo menos é o que reza o texto. Mas isso são coisas do passado. Lá vamos cantando e rindo, de medida em medida, de restrição em restriçao, levados para a Ditadura. Democrática. Como a de Hitler. Também ele democráticamente eleito.
Quanto a acção do M.P., Se não chega o que disse o Sandanha Sanches, casado com uma procuradora do M.P., junte-se o que disse uma juíza ao JN da passada semana, adicione-se os muitos processos movodos pelo M.P., só porque se põem em causa os desvarios dos autarcas. Se o M.P. depois de tantos casos que lhes chega ás mãos, não desconfia que à gato com rabo de fora, e manda investigar, o que pensar? Como diz Saldanha Sanches, tem gente que anda a brincar, gozando e enriquecendo à nossa custa. E assim sendo?!

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Anónimo : domingo, setembro 23, 2007