<$BlogRSDUrl$> Impressões de um Boticário de Província
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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003


segunda-feira, 30 de abril de 2007

Um sistema de saúde sem médicos 

A automedicação com anti-inflamatórios não esteróides vendidos sem receita médica está a tornar-se um problema de saúde pública. A automedicação tem sido promovida pelo actual Ministro da Saúde que, sem verbas e com uma procura crescente de cuidados de saúde e medicamentos, tem tentado eliminar o papel do médico-prescritor colocando determinados medicamentos o mais próximo possível do doente-"prescritor", quer pela abertura de lojas de saúde, quer pelo aumento da lista de medicamentos não sujeitos a receita médica.
Em Bragança, e provavelmente noutros distritos, passarão a existir SAPs onde durante a noite apenas um só enfermeiro será responsável pelo atendimento dos doentes. Em todo o país, centros de atendimento telefónico foram concebidos como antecâmara da consulta médica, uma espécie de triagem dói-dói, trim-trim. No futuro e "atendendo à falta de médicos o Governo sugeriu aos municípios que recorram a médicos hospitalares em fim de carreira ou já reformados".

Assistimos a uma redução progressiva da função médica no sistema de saúde; o médico é cada vez mais uma figura que é afastado dos doentes, por um lado porque é um profissional raro, logo caro e por outro porque é um profissional gerador de despesa. O doente pouco importa.

Em Portugal, inexplicavelmente, não há nenhuma Faculdade de Medicina privada, negócio que seria altamente concorrido e consequentemente lucrativo, porque como explicou ontem Miguel Leão, «é preciso haver prudência na formação de médicos, porque, como refere um estudo elaborado pelo professor Correia de Campos, actual ministro, a existência de médicos a mais faz aumentar os custos na Saúde».
Em Portugal, paradoxalmente, o Estado concede licenças sem vencimento de dez anos - 10! - aos seus melhores médicos para que possam exercer longe dos doentes que através dos seus impostos lhes pagaram a dispendiosa formação.

Para o Estado o ideal seria não haver médicos. Nem doentes. Os médicos enquanto ganharem mais que a média Europeia, enquanto ganharem no público e na privada e na privada e na privada, parece que nem se importam.


Peliteiro,   às  23:22
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Sai uma ginginha com elas 

Consumo de ginjas pode prevenir doenças cardíacas e diabetes

Peliteiro,   às  22:55
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E os monárquicos? 

Casamentos gay para celebrar a República

Peliteiro,   às  14:07
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Foram os adeptos do FCP: 

Dois agentes da PSP ficaram feridos em desacatos no Estádio da Luz

Peliteiro,   às  14:01
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Eu sou um deles 

«Há uma pequena aldeia "gaulesa", um pequeno nicho de portistas de bom gosto e asseio nítido, que prefere a vitória do Sporting. Esse pequeno grupo de portistas, tão pequeno que, às tantas, é só uma pessoa - mas mais vale uma pessoa do que massas, de massas eu já disse que as prefiro no prato, com iscas de fígado ou com almôndegas -, esse pequeno aglomerado de inteligências grandiosas que gosta do FCP (o que prova que não há incompatibilidade entre possuir neurónios e não ser do Sporting, embora isso possa parecer impossível à vista desarmada) já percebeu que mais vale ficar com um ponto de vantagem sobre o Sporting do que com dois pontos de vantagem sobre o Benfica.

Dois pontos de vantagem sobre o Benfica, implica que isto vai ser uma roubalheira, um Carnaval Lísbio Aplicado, daqui até ao fim. O Sabrosa vai cair dezoito vezes em 3 jogos, são seis penalties.

Um ponto de vantagem sobre o Sporting, vai ser uma espécie de "vamos lá a ver, então, aqui entre nós, como é que isto se decide, sem ser com paneleirices, porque somos as duas melhores equipas e isto deve ser entre nós que se decide".
»

Peliteiro,   às  13:05
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sábado, 28 de abril de 2007

Feios, Porcos e Maus 

Mário Almeida Macedo Vieira


Feios como se pode ver;

Porcos porque "grande parte dos esgotos produzidos na área urbana das cidades de Vila do Conde e Póvoa de Varzim sai para o oceano sem qualquer tratamento".

Maus autarcas porque depois de anos e anos a adiar a resolução do problema querem agora adoptar uma "solução provisória" de "eficiência muitíssimo mais reduzida" e de custos desconhecidos.


"PÚBLICO"

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Peliteiro,   às  00:18
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sexta-feira, 27 de abril de 2007

ANF adquire Expofarma 

A ANF, através da sua participada Farminvest, adquiriu a Expofarma e vai relançar a imagem e a organização da iniciativa.

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Peliteiro,   às  22:59
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Isto é notícia? 

Câmara de Mesão Frio emprega mulher e filha do Presidente

Peliteiro,   às  14:13
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Depois da licenciatura: 

Sócrates anuncia hoje medidas para agilizar licenciamento

Peliteiro,   às  14:12
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Aqui não é nada assim... 

94% dos médicos americanos têm ligações à indústria farmacêutica

Peliteiro,   às  14:11
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Vai buscar 

Foi mais fácil derrotar o BCP do que o Porto ser campeão, desabafou Santos Silva

Peliteiro,   às  14:10
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quinta-feira, 26 de abril de 2007

Comunicação de lóbingue 

«O modelo de autorização legislativa é usado para impedir o debate e a alteração das iniciativas legislativas» diz Luís Paixão Martins como ponto de partida para explicar como a ANF tem feito «Comunicação de lóbingue sem cedências ao sistema mediático».

Peliteiro,   às  23:13
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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Bom para o coração? Talvez...
British Heart Foundation

Peliteiro,   às  23:18
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Casa da cultura 

Se a proximidade tem sido o critério usado para o encerramento de serviços, então este mesmo critério pode explicar o impasse no investimento do teatro Garrett pela Câmara da Póvoa.
Para quê investir em cultura na Póvoa se aqui mesmo ao lado, em Famalicão, há isto e isto e isto e isto?

Peliteiro,   às  22:55
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Descubra as diferenças 

Na Repsol é preciso estar muito atento para abastecer gasóleo. Se o consumidor está desatento lá se vão uns bons cêntimos por litro:

Repsol

Peliteiro,   às  19:03
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Trim, trim, dói dói 

Foi hoje iniciado o serviço Saúde 24, 808 24 24 24 destinado a Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento, Assistência em Saúde Pública e Informação Geral de Saúde.

Mais uma tentativa para afastar os doentes dos médicos e para diminuir a despesa com os doentes do SNS.
Mais uma iniciativa com a marca Socialista, fazer que faz, já que «Triagem, Aconselhamento...» é - e será - efectuado sistematicamente pelas Farmácias.

Peliteiro,   às  18:52
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Baú das recordações 


Peliteiro,   às  17:08
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terça-feira, 24 de abril de 2007

Pacta sunt servanda 

Muito interessante a última conferência sobre o Modelo Europeu da Farmácia. Não pelas novidades, mas antes porque resultou numa espécie de frontispício, de resumo de posições, dos principais intervenientes nas alterações do novo regime jurídico das Farmácias.
João Cordeiro disse que «O nosso poder resulta da incompetência do Estado», «O Estado obrigou-nos a ser fortes» e «Temos muita confiança no futuro» declarando que em breve a ANF procederá a uma revisão dos Estatutos...
O PSD rodopiou, derrapou, e por fim comprometeu-se a exigir um debate parlamentar para reapreciação do novo Decreto-Lei da Farmácia logo após a sua publicação - o que me parece absurdo porque o PSD nem sequer votou contra. Ao contrário, o PCP, mais uma vez, demonstrou estar bem preparado e ter uma posição coerente e corajosa.
Correia de Campos, num discurso frontal, justificou as decisões políticas do seu Governo com base nas nas recomendações - absurdas - da AdC e do estudo da Católica - esquecendo-se da enorme distância entre o que foi recomendado e o que foi concretizado - e nas imposições da Comissão Europeia - esquecendo-se que em Espanha não surtiram efeito. Correia de Campos procurou neutralizar o descontentamento dos proprietários de Farmácia afirmando que Pacta sunt servanda, os acordos são para cumprir, e recordando-lhes que a "revolução pacífica" em curso, que visa ampliar a acessibilidade ao medicamento, poderia ser bastante mais extensa, que se fosse considerada a densidade populacional por Farmácia da Espanha, França ou Grécia, «teríamos de abrir mais 2099 farmácias, ou mais 961, ou ainda mais 5943».

Mais pormenores podem ser lidos no Efervescente, que detecta um síndrome de Estocolmo:
Hoje, na terceira e última conferência sobre o Modelo Europeu de Farmácia, a manhã começou com um grupo de economistas da saúde austríacas a apresentarem um trabalho sobre os nefastos efeitos da desregulamentação no mercado europeu de farmácias. Tratava-se de um estudo tecnicamente bem feito e que havia sido publicado em várias revistas internacionais de referência.
Seguiram-se as intervenções dos representantes dos grupos parlamentares do PSD, BE e CDU (o CDS disse que vinha mas não veio e o PS recusou o convite):
- O PSD, pela voz do deputado Carlos Miranda, desfez-se em frases redondas para dar a sua opinião sobre o tema em debate e ficou-se com a sensação de que este partido não tem qualquer opinião sobre o assunto, optando pelo "nim" a meio caminho entre a tentação populista de bater nos farmacêuticos e a oportunidade política de aproveitar uma medida pouco fundamentada do governo PS para, mesmo concordando, encontrar qualquer coisita para criticar;
- O BE, representado pelo deputado (e médico) João Semedo teve a coragem de dar o peito às balas e assumir perante uma audiência de centenas de farmacêuticos proprietários de farmácias que considerava a liberalização da propriedade "uma boa ideia". No entanto, talvez por se sentir desconfortável na pele de apoiante de uma medida neoliberal que apenas é seguida por cerca de 30% dos países da UE (precisamente os que têm uma tradição mais liberal, como são os casos da Holanda ou Reino Unido, por exemplo), encontrou uma fórmula simpática ("uma boa ideia mal aplicada") para, mesmo assim, não concordar com o governo;
- A CDU, através de Bernardino Soares, conseguiu a primeira proeza da manhã: o mesmo homem que um dia defendeu que a Coreia do Norte é uma democracia acabou por arrancar um estrondoso aplauso a uma plateia muito pouco proletária, aliás antes pelo contrário... a CDU concorda com a ANF nesta matéria, pois entende que as legislações do tipo da existente em Portugal e na maioria dos países europeus são a única forma de evitar a concentração e verticalização do sector, que de outra forma acabará, mais cedo ou mais tarde, nas mãos das multinacionais. É evidentemente uma posição de coerência com os princípios da esquerda conservadora que o PCP representa (e que neste caso estão absolutamente correctos, como tantas vezes aqui defendi).
João Cordeiro foi regando as diversas intervenções com algumas das suas proverbiais farpas e o povo, obviamente, gostava. "- Boa, João!" disse mais que uma vez o cavalheiro que se sentou ao meu lado.
Depois do intervalo veio Correia de Campos. A tensão instalou-se na sala e multiplicavam-se os sussurros. Primeiro falou João Cordeiro, que de uma forma algo decepcionante, limitou-se a repetir a cassete das últimas intervenções. Nada de especialmente novo, a não ser a confrontação directa do Ministro com as queixas da ANF.
Foi a seguir que entrou em cena Correia de Campos. Ao contrário do que esperava, o MS estava visivelmente nervoso perante a adversidade da enorme audiência. No entanto, depois de ajeitar demoradamente o microfone, CC começou a falar e, de uma forma muito linear, foi directamente ao assunto. Sem rodeios ou falinhas mansas, explicou as suas razões e disse o que iria fazer. Sob o ponto de vista técnico, o discurso foi de uma enorme fragilidade: sem arrojo para defender a sua originalidade legislativa, CC baseou-se num estudo enviesado (o da Autoridade da Concorrência, que de uma amostra de 6 países apenas analisa 2 com leis semelhantes à portuguesa e portanto inverte a proporcionalidade entre o tipo de leis) e em recomendações da Comissão Europeia (não concretizadas legislativamente e que foram alvo de grande contestação por parte de alguns países) para propor um modelo que não é defendido nem pela Autoridade da Concorrência, nem pela Comissão Europeia. No entanto, CC fê-lo com frontalidade, por cima de reacções por vezes disparatadas da audiência e, há que dizê-lo, com alguma elegância.
Foi nesse momento que senti consideração pelo político que ali estava: Cooreia de Campos não precisava de se ter sujeitado a esta prova, até porque já por várias vezes tinha aparecido em cerimónias públicas perante audiências de farmacêuticos. No entanto, fê-lo em nome da defesa intelectual da sua proposta. Não creio que tenha tido qualquer sucesso em justificar o injustificável. Se existem razões para defender o modelo agora aprovado, seguramente que não serão as apresentadas pelo Minisitro da Saúde. Contudo, o simples facto do Ministro da Saúde se ter prestado a este frete deve ser valorizado. Aliás, a forma como João Cordeiro encerrou o debate traduziu isso mesmo: apesar de todas as guerras recentes, notei uma estranha forma de amizade entre o Presidente da ANF e Correia de Campos.

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Peliteiro,   às  23:24
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segunda-feira, 23 de abril de 2007

Bom dia 

Num destes Domingos de sol, aqui junto à praia, estava a "dar uns toques" de bola com os meus moços e uns amigos. Muitas criancinhas a passear com os pais e muitas que se aproximaram para ver ou mesmo, as mais pequenas, para invadir a área de jogo.
Numa destas situações, em que era notória a vontade de entrar no jogo de um rapazito, dirigi-me ao pai e disse-lhe: "se quiser podem jogar". O homem, que já ali estava parado há uns largos minutos, quando um desconhecido - eu - se lhe dirigiu, murmurou um breve não, pegou no filho e abalou rapidamente.
Bem sei que eu tinha barba de 2 dias e o meu aspecto não seria o mais "clássico", mas fiquei intrigado com tanta insegurança e distância.
Passados minutos, outra família de passeantes, outro rapazito encantado pela bola e repito a investida - querem jogar connosco - e mais uma família apressada em partir.
Repeti a experiência com mais umas cinco ou seis famílias domingueiras e apenas uma decidiu juntar-se ao grupo. Todos os outros quase que fugiam apavorados.

Lembro-me que na aldeia, quando eu era novo, todos se cumprimentavam, pelo menos de manhã, conhecidos ou desconhecidos, com um sonoro e simpático "Bom dia". Agora ninguém o faz, na aldeia e na cidade, as pessoas cruzam-se umas com as outras e ignoram-se.

As pessoas não gostam umas das outras, desconfiam umas das outras, um desconhecido é um potencial inimigo, a defesa é a melhor atitude. Isto não me parece ser um bom sinal.

Peliteiro,   às  23:16
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Nos quase quatro anos que levo de blogosfera julgo que fiz mais inimigos que amigos. Devia ter mais cuidado com a língua - melhor será dizer com os dedos - e procurar ser mais premeditado nas afirmações e comentários, mais tictáctico.
Felizmente, alguns ainda me lêem. O Garatujando, um blogue que conheço e visito há muito - embora não conheça pessoalmente o autor - decidiu integrar-me numa cadeia de simpatias blogosféricas. Pois então temos que celebrar condignamente isto - Carlos Ferreira, que tal uma pescada à Poveira? Escolha data e hora para o "duelo"...

Agora cabe-me nomear cinco blogues e pedir-lhes que escolham mais cinco; vamos todos seguindo a cadeia e etc. etc..

Os meus nomeados são então: Culinária daqui e d'ali; Footbicancas; Pé de meia; Vila do Conde Quasi Diário; Voando sobre um ninho de dúvidas. Um abraço.

Peliteiro,   às  23:02
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domingo, 22 de abril de 2007

Perdições 

Não se pode dizer que tenho um grande sentido de orientação.
Mesmo estando completamente perdido detesto pedir informações.
Um GPS, quando se precisa mesmo dele, quase nunca serve para nada.

Hoje vou dizer mal do Algarve.
Não conheço sítio mais absurdo, no que respeita a orientações de trânsito, do que Gaia. Sempre que vou a Gaia irrito-me irremediavelmente, praguejo como um carroceiro, enervo-me. Irrito-me. Sei lá se quero ir para Mafamude, Canelas ou Canidelo.
Ontem à noite, andei perdido durante mais de meia hora, esfaimado, fiz aí uns 20km, à roda, à roda. Desta vez não em Gaia, nem na Maia, mas no Algarve, Vale de Centeanes; Benagil, Caramujeira, rotundas e mais rotundas, com sinais não de empreendimentos turísticos e praias mas não de Faro ou Portimão, como se toda a gente que ali passasse conhecesse perfeitamente a região.
Nunca fui ao Algarve no Verão. Deve ser assustador. A desorganização que se percebe na Primavera, deve ser insuportável no pico máximo do turismo. Deve ser pior ainda que Gaia. Ou Póvoa.
Aquelas praias mereciam melhores donos.

Peliteiro,   às  23:55
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sexta-feira, 20 de abril de 2007

É mau ! 

Na última sondagem, quase metade dos votantes considerou ser MAU o desempenho de Correia de Campos enquanto Ministro da Saúde.
Importa agora esclarecer o quanto mau ele é:

Considera o desempenho de Correia de Campos como Ministro da Saúde:
Mau
Muito mau
Free polls from Pollhost.com


Peliteiro,   às  00:20
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quinta-feira, 19 de abril de 2007

Contra a Licenciatura 

O PS aprovou hoje na Assembleia da República, sozinho, a autorização legislativa que permite dissociar a direcção técnica da propriedade de Farmácia
(a que enganosamente chamam liberalização).

Não me admira que o PS, o partido de Sócrates, imponha uma lei em que se desvaloriza uma Licenciatura em favor do capital.

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Peliteiro,   às  23:11
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Dr. Paulo Mendo: 

Parece que é desta vez que o Governo, com a autorização da Assembleia da República vai "atacar" a propriedade das farmácias pelos farmacêuticos. Seguindo a tradicional medicocridade portuguesa de não suportar nada que funcione bem e tenha sucesso.
Continuar a ler

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Peliteiro,   às  22:54
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Aranda da Silva no Jornal de Negócios
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Peliteiro,   às  14:36
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Extra, extra 

Sócrates recorreu a drogas para fazer a licenciatura



Etiquetas: Esta notícia é obviamente falsa, uma brincadeira; contudo, como há tipos que acreditam em tudo...

Peliteiro,   às  13:57
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Allez Sarko 

Como diria o meu Colega e amigo Vladimiro, um blogador que se preze tem que ter opinião sobre tudo. Também sobre as Presidenciais Francesas.

Nicolas Sarkozy
Nicolas Sarkozy teria o meu voto.


Não seria um voto muito esclarecido, mas o suficiente para debitar uma página A4 de argumentos (mais ou menos o mesmo do exame de Sócrates) - coisa que dado o adiantado da hora e o manifesto desinteresse da plateia me escuso de fazer.

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Peliteiro,   às  00:31
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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Chegamos à pré-campanha eleitoral 


Academia de Ciencias e Humanidades de Berlin-Brandenburgo
Este Governo, por muito que o apregoe, não é diferente de todos os outros: governa baseado no princípio da má memória dos eleitores.
Assim, pode-se dizer que os Governos de Portugal são sempre Governos a dois tempos, sendo o segundo destes reservado às medidas "populares", responsáveis em grande parte pelo estado em que o Estado está.

Um exemplo concreto de hoje, que prenuncia o início do segundo tempo:

1- Perto de uma centena de pessoas concentraram-se hoje frente ao Hospital da Luz, Lisboa;
2- Entregou a Correia de Campos um abaixo-assinado com 2.000 assinaturas a exigir a construção do centro de saúde;
3- Correia de Campos garante centro de saúde;
4- A população só tem a ganhar quando se mobiliza de forma ordeira.


Portugal, continua assim que vais bem...

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Peliteiro,   às  14:28
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terça-feira, 17 de abril de 2007

Obviamente não se demite 

O mais preocupante nesta história dos cursos de José Sócrates já não é a mentira, é perceber que aconteça o que acontecer (e pouco mais pode acontecer) o Primeiro-Ministro não se demitirá, continuando a afirmar que tudo isto não passa de uma conspiração.
E se assim for, é grave.

José Sócrates

Peliteiro,   às  23:37
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Não fiz a cadeira de inglês técnico. Mas não era difícil, bastava escrever um bilhete ao meu reitor:

Meu caro Rui Alarcão, como combinado aqui vai o texto para a minha cadeira de Inglês

Peliteiro,   às  22:18
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Fásse cirurgia a quente... 

Este é dos que dizia "morte aos fássistas":

Peliteiro,   às  22:13
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Jantar do curso 82-88, Sábado, 5 de Maio, às 20:00H.
Informações e inscrições em peliteiro@gmail.com

Peliteiro,   às  13:53
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segunda-feira, 16 de abril de 2007

Boa ideia 

Setembro de 2006, "conversa de blogues", reduzir o desperdício e melhorar o SNS, uma ideia entre mil de um tal Peliteiro:

Instalar uma central de compras para medicamentos, reagentes para laboratórios e outros para venda a instituições públicas e privadas de Saúde.
As compras de medicamentos, reagentes para laboratórios e outros produtos de elevado valor e uso generalizado são efectuadas individualmente pelas diferentes unidades de Saúde Portuguesas.
Pretende-se alavancar o poder negocial do conjunto dos prestadores de serviços de Saúde, Públicos ou Privados, por forma a conseguir descontos comerciais por volume, a avaliar as compras efectuadas por instituições públicas e a reduzir os custos de encomenda individuais.

Hoje, nos jornais, anuncia-se a criação de uma central de compras do SNS, uma medida que, naturalmente, não posso criticar mas antes aplaudir:

«Hospitais poupam 400 milhões em compras: Daqui a três anos e meio, tudo o que um hospital precisa para funcionar passará para a central de compras - dos medicamentos aos equipamentos e dispositivos clínicos, passando por materiais como os reagentes das análises ou as seringas.»

Excelente ideia. O agrupamento complementar de empresas é uma boa ideia e o projecto tem tudo para ser um sucesso. Espero sinceramente que seja.
Não se podem esquecer é que o segredo está nos compradores, tem que ser gente séria e competente...

Peliteiro,   às  23:26
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Revista de imprensa 

Não seria de esperar outra coisa. Ao fim de 2 anos, até os Jornalistas já conseguem entender minimamente o complexo mundo das Boticas e das remédios. Um trabalho consciencioso, bem fundamentado e que retrata a realidade com bastante rigor, no Público de hoje, por Catarina Gomes e Alexandra Campos.
Celeste Oliveira, minha grande amiga e colega em Coimbra, Fafe e Guimarães explica como ainda hoje se "vende fiado" nas Farmácias.

Também gostei muito do artigo da colega Clara Carneiro, no SOL:

Clara Carneiro

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Peliteiro,   às  23:16
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domingo, 15 de abril de 2007

Chafurdando 

Quanto ao diploma de Sócrates estamos entendidos.

Mas já que estamos em maré de chafurdar na imundice, podemos passar agora aos diplomas de Abril, daqueles obtidos através de passagens administrativas, em 2 ou 3 anos.

Muita gente ilustre, muita na área da Saúde, se licenciou em modo "express" e agora ocupa lugares importantes e de responsabilidade (e aqui é que pode ser grave!).

Peliteiro,   às  23:24
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Quem sabe... 

Conseguirá a blogosfera fazer cair um Primeiro-Ministro?

Sócrates

Peliteiro,   às  23:15
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sexta-feira, 13 de abril de 2007

Nova lei da Farmácia 

No debate no Parlamento de ontem, Correia de Campos respondeu aos Deputados com meias verdades, actualmente tão em voga no nosso país.

Diz o Ministro que o limite de propriedade de 4 Farmácias tem como razão a recomendação da AdC que teria proposto o limite de 5 Farmácias (o que é mentira porque a AdC propôs a total liberalização da propriedade e a total liberalização da instalação), mas que o Governo entendeu ser 4 o número que possibilitaria um reforço do poder negocial junto dos fornecedores (o que é mentira, porque esse poder negocial está garantido pelas Cooperativas de Farmacêuticos e os "bónus" que referiu não são parte substancial da composição da margem bruta das Farmácias) capaz de proporcionar ganhos na compra e consequentemente uma redução dos preços dos medicamentos através de descontos a efectuar ao consumidor.
O Ministro não percebe nada de Farmácias.

O que não é nulo, Sr. Ministro, é o impacto nos preços dos medicamentos das despesas financeiras inerentes ao aumento dos valores dos trespasse das Farmácias que atingirão, com esta nova lei, valores multimilionários.

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Peliteiro,   às  23:11
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Progresso 

A venda de medicamentos fora da Farmácias é um orgulho para este Governo.
Era preciso melhorar a acessibilidade ao medicamento e (em vez de abrirem Farmácias) abriram Parafarmácias.

Os Angolanos parece que não concordam:

Medicamentos nas Farmácias

Peliteiro,   às  20:47
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3 séculos 

Saude SA
O Saúde SA faz hoje 3 anos.
Ando por lá quase desde o início. Quase sempre em contracorrente, mas quem vai à guerra dá e leva - e é isso que é estimulante, e é por isso que lá vou todos os dias. Por isso e pela qualidade dos textos que se podem ler e pela excelente moderação do Xavier.

Peliteiro,   às  20:41
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quinta-feira, 12 de abril de 2007

Nova lei da Farmácia 

Ao fim da tarde tive a oportunidade de assistir, na TV, ao debate no parlamento sobre a nova legislação da propriedade de Farmácia, que insistem em chamar de liberalização da propriedade de Farmácia.
Como é sabido sou contra a dissociação da propriedade e da direcção técnica de Farmácia, e sobre isto já escrevi o suficiente nestes últimos 2 anos. 2 anos!
As intervenções dos parlamentares que tive oportunidade de ouvir pareceram-me razoavelmente bem fundamentadas, muito melhores do que quando se começaram a discutir estas questões, há mais de 2 anos. O que é natural - 2 anos! - e positivo.

Admito que a minha opinião sobre o assunto não seja a mais certa ou a melhor para os Portugueses, mas a minha opinião tem o mérito inegável de coincidir com a prática da maioria dos países Europeus e de em Portugal a sua aplicação ser compatível com um sistema farmacêutico tradicionalmente eficiente e eficaz, o melhor entre os serviços de saúde.

Correia de Campos não conseguiu explicar qual a linha de rumo subjacente à lei que propõe, como se integra na sua política do medicamento, que vantagens advirão da sua implementação, em suma, Correia de Campos não conseguiu explicar porque mudará Portugal a legislação da propriedade de Farmácia e quais os objectivos que persegue, o que poderão os Portugueses esperar de melhor com a mudança.
Fica a ideia que a proposta de lei é uma manta de retalhos, uma mistura desordenada de ideias e intenções, um mais ou menos, um aborto jurídico. Não se entende com clareza o que se quer fazer, para onde se quer ir.

Talvez já nem Correia de Campos saiba para que serve esta lei e a quem serve.

Uma coisa pode ter a certeza caro leitor, cidadão comum, a si não serve e disto tudo nem uma vantagem recolherá.

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Peliteiro,   às  23:55
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Extra, Extra ! 

Afinal a culpa não é de Sócrates!!!
Tive acesso à certidão de nascimento de José Sócrates e pude verificar que já foi registado como "Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa". Portanto, neste caso, Engenheiro é nome próprio.
Assim, a culpa disto tudo, quanto muito, é do pai de Sócrates, Arq.º Pinto de Sousa.

Peliteiro,   às  23:51
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Debate em directo no Parlamento sobre a nova lei da Farmácia.

Agora já não.

Peliteiro,   às  19:13
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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Ele há coincidências... 

Tráfico de influências: Associação PME Portugal acusada
Judiciária investiga prendas a dirigentes


Adivinhe-se quem recebeu?
JOSÉ MACEDO VIEIRA, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

Peliteiro,   às  23:51
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A culpa é dos blogues 

Isto já é "a doer", a "coisa está a ficar preta", no Do Portugal Profundo e no CIDADANIAPT.

Peliteiro,   às  23:46
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Razões porque nunca serei PM 

Nunca serei Primeiro-Ministro porque o Reitor da minha Universidade nunca se dignou dar-me aulas de inglês.
Todas as minhas esperanças se dissiparam hoje. Agora percebo porque Rui Alarcão me evitava...

Peliteiro,   às  23:17
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terça-feira, 10 de abril de 2007


Grande almoço blogosféricofarmacêutico lá por terras da Mouraria, com os colegas do Efervescente e do Núcleo Duro.
As mais de quatro horas à roda da mesa dizem tudo sobre o ambiente da reunião!

Peliteiro,   às  23:57
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Última hora 

Sócrates não completou a 4ª classe

D.Mariazinha, Professora primária de José Sócrates, declarou que este não teria efectuado o exame da 4ª classe por nesse mesmo dia ter sido acometido por violenta diarreia. Diz lembrar-se perfeitamente desse fatídico dia para o agora Primeiro-Ministro. Aliás, refere ainda que também não tem a certeza que Sócrates tenha comparecido ao exame da 3ª classe.

Se Sócrates não provar que de facto o seu diploma do ensino primário é verdadeiro, será inevitável exigir a sua demissão.

Peliteiro,   às  23:51
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As Pérolas do Marketing Comunicacional 



Lê-se no "Saúde na Beira Interior":

O Ministro da Saúde, Correia de Campos, inaugurou uma nova estratégia comunicacional. Em plena época festiva pascal, escreveu uma cartinha (com data de 7 de Abril) "às ARS com informação dirigida aos cidadãos", lê-se no portal do ministério. Mas, o mais surpreendente, é mesmo a apresentação gráfica da dita carta. Um fundo multicores e um enquadramento de "esguelha".
Presume-se que esta metodologia não tenha surgido do nada. Certamente obedece a uma estratégia de marketing amplamente estudada, com o objectivo de melhorar a imagem de senhor ministro da saúde.
Se é assim, resta aguardar pelas próximas peças da campanha. Certamente pérolas desperdiçadas. É que as questões da saúde vivem-se no dia a dia, as decisões pesam, as opções têm consequências.
Não se resolvem colorindo a realidade!

Peliteiro,   às  23:29
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A capitulação 

O Saúde SA mais merecia ser chamado Farmácia SA, tal o pico obsessivo com as Farmácias e a ANF. Nas últimas duas semanas não se fala noutra coisa. Não percebo o porquê desta agudização, mas, provavelmente, se seguirem as pisadas do guru, falar de farmácias significa estar a desviar as atenções de assuntos bem mais importantes.

Interessante é verificar a raiva que sentem pela vitória da ANF contra um Governo "determinado e sem medo de enfrentar lóbis" e, por outro lado, não reconhecerem que Correia de Campos é a imagem da correspondente derrota. Meus caros, se há vitoriosos, há derrotados.

Peliteiro,   às  23:22
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segunda-feira, 9 de abril de 2007

Encerramento compulsivo da UI 

Mariano Gago disse que o encerramento compulsivo da UI «tem o objectivo de credibilizar o ensino superior em Portugal»

E o Ministério do Gago - que permitiu toda esta degradação, não vigiando, não fiscalizando, que demorou séculos a decidir e a concluir o que todos já tinham concluído - não deveria também ser encerrado?

Peliteiro,   às  23:10
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Não haverá liberalização da propriedade 


A intenção inicial era liberalizar a propriedade e a abertura de Farmácias.
Depois só a propriedade.
Agora, ao que parece, nem sequer a propriedade será livre.


Quer-se fazer passar a ideia que a propriedade de Farmácia será liberalizada no dia 12. Mentira. A propriedade poderá ser detida por não farmacêuticos, mas continua a ser muito limitada. Não há portanto liberalização!

Eu - que nunca concordei com a liberalização da propriedade nem com a liberalização da instalação - naturalmente fico satisfeito; mas por outro lado fico irritado por sermos governados por uns tipos sem categoria nenhuma, falhados, uns mentirosos que andam a enganar o povo.

Etiquetas:


Peliteiro,   às  22:13
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O que há de comum na governação de Sócrates e de Clinton?
Problemas com o canudo.

Peliteiro,   às  13:06
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O comércio local não tem futuro 


Há uma frase - destas frases muito em moda - que quando se abordam temas como "Comércio local: que futuro?" me parece ser perfeitamente ajustada para orientar a discussão. A frase é qualquer coisa como: as empresas que sobrevivem não são as mais fortes, nem as maiores, nem as mais agressivas, são as que melhor se adaptam.

Por outro lado, também, toda a gente sabe que o que faz realmente mover o mundo é o curso do vil metal. Não adianta tentar travar o livre fluxo do dinheiro; de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde, as barreiras - quaisquer que sejam - serão inevitavelmente derrubadas.

Isto para dizer que na minha opinião - que não é lá grande opinião - o comércio local não tem futuro. Não tem futuro porque não existe, é apenas uma criação extemporânea, artificial; não há comércio local, não há comércio tradicional, há comércio, com capacidade, ou não, para atrair clientes e para gerar lucros.

O futuro do comércio é simples: conquistar e satisfazer clientes - ou fechar as portas.

Não encarar frontalmente esta evidência pode ser fatal para o destino das empresas que se intitulam como "comércio local". O melhor que podem fazer pelo seu futuro é organizarem-se de forma a melhor conquistar e satisfazer clientes. O pior que podem fazer é enquistarem-se em proteccionismos postiços que só podem ter como resultado o prolongamento da agonia. Ou seja, a palestra que se anuncia neste cartaz à esquerda seria muito mais produtiva se o Secretário de Estado do Comércio fosse desconvidado.

Peliteiro,   às  00:06
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sábado, 7 de abril de 2007

ui 


Via correio-e

Peliteiro,   às  13:39
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