Impressões de um Boticário de Província

Ideia do Colega Guidobaldo, lançada no Saúde SA, baseada na campanha do Collectif Europe et Médicament: Quero que me prescrevam por DCI - denominação comum internacional. Uma campanha, em Portugal, que se destina ao conhecimento e à sensibilização de doentes e de profissionais de saúde.

«DCI é o verdadeiro nome do medicamento. O resto são nomes de fantasia com fins exclusivamente comerciais.
Prescrever por DCI é um instrumento para a racionalização da terapêutica.
Prescrever por DCI não viola o direito de patente.
Prescrever por DCI, quando existem genéricos, é um instrumento de poupança.».

Da campanha original fazem já parte 11 fichas práticas para ajudar os cidadãos a perceber a importância da prescrição por DCI: 1- A DCI é mais clara e menos confusa; 2- A DCI diminui os riscos de sobredosagem; 3- O mesmo nome para o mesmo medicamento, em todo o mundo; 4- A DCI destacada na embalagem diminui os riscos de erro; 5- A DCI ajuda a evitar os efeitos indesejáveis dos medicamentos; 6- A DCI diminui os riscos de confundir os medicamentos; 7- A DCI ajuda a evitar as alergias aos medicamentos; 8- Peça ao seu Farmacêutico para sublinhar a DCI nas embalagens; 9- A DCI é o verdadeiro nome do medicamento, um genérico é uma cópia do medicamento; 10- A DCI permite reconhecer inequivocamente um medicamento; 11- Com a DCI, sabemos verdadeiramente os medicamentos que usamos. Seria interessante e útil fazer uma campanha assim em Portugal.

Peliteiro, às 23:14

Isto deve ser o Reino dos Espertos, e não dos "Complicados".

Não percebemos, porquê que há relatórios médicos e receituário, em vários países da Europa, que são realizados por via electrónica, e aqui continuamos com os "gatafunhos" de Suas Excelências!

Qual é o problema de receitar "ácido ácido acetilsalicilico", e não "Bayer"?

O "problema" não são as férias no Club Med, o problema é que o poder político é frágil, perante as "Corporações".

Se o povo tem fome (e terá), que coma brioche!

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Anónimo : segunda-feira, outubro 09, 2006

Sou farmacêutico e não trabalho em farmácia de oficina...
Quem conhecer os meandros do negocio de comercialização de principios activos e a ciganada do fabrico de medicamentos genéricos, não fazia posts deste tipo...

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Anónimo : terça-feira, outubro 10, 2006

De facto, tal como já disse noutras bandas, que esta iniciativa parece de gente pouco desenvolvida, ávida de protagonismo e demagogia barata. Transparece estupidez neste tipo de iniciativas. De facto, o sr. farmacêutico que comentou antes de mim ("Sou farmacêutico e não trabalho em farmácia de oficina...
Quem conhecer os meandros do negocio de comercialização de principios activos e a ciganada do fabrico de medicamentos genéricos, não fazia posts deste tipo... ") faz-me dispensar o trabalho de teclar mais acerca da questão.
O Sr. Peliteiro (ó homem e não ande por aí a invocar nomes sagrados em vão) e comandita de bons e bem intencionados rapazes sem nada para fazer, que arranjem uma ocupação que lhes permita serem realmente produtivos.
Ou então, simplesmente faria melhor figura se não andasse a dizer palermices na praça pública.
Por isso é que a classe farmacêutica anda como anda - pelas ruas da amargura!

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Anónimo : quinta-feira, outubro 12, 2006

"aqui continuamos com os "gatafunhos" de Suas Excelências!" - É que na realidade, muitas destes vossos "gritos de revolta" infantis, reflectem o vosso ódio agreste para com os médicos. Serão sentimentos de inferioridade ou frustração??
Acredito que muitos farmacêuticos gostassem de ser médicos (a julgar pelo número de alunos de farma´cia que não conseguiram aceder a medicina), mas que o motivo da vossa opressão cega seja esse.

Pires

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Anónimo : quinta-feira, outubro 12, 2006

Pois ao que julgo saber, Sr. Pires, em 72 quando teria entrado na Faculdade qualquer um entrava em Medicina. E a partir de 74 qualquer um fazia cadeiras, mesmo sem compareecer aos exames, e qualquer um fazia a especialidade de M.Interna em 2 anos a tocar viola.

Ora aí está a explicação para o atavismo do Sr. Pires: é um médico de Abril.

Que vergonha devem sentir de si os seus brilhantes colegas mais novos.

Quanto às entradas para Medicina, saiba que não é só em Farmácia que há alunos que não conseguiram entrar em Medicina. Também há em Dentária, Veterinária, Biologia, Química, mesmo em Direito, Economia, etc, etc...

Porque será ó Pires?

Ainda sobre os alunos de Medicina, não pense, num raciocínio tão imediato, que são sempre os melhores, os mais dotados, pois tem que considerar os explicadores, os colégios que inflacionam notas, as cunhas, os filhos de embaixadores, os supostos desportistas de alta competição, os insulares, os estrangeiros e um sem número de excepções mais ou menos manhosas.

Porque não abrem privadas de medicina ó Pires?

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Peliteiro : sábado, outubro 14, 2006

domingo, 8 de outubro de 2006

Quero a prescrição por DCI

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