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Impressões de um Boticário de Província

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quinta-feira, 9 de março de 2006

Aníbal, o tutor 

Esperemos que Cavaco Silva seja um Presidente interventivo. Bem precisamos dele e disso.

Esperemos também que não coloque os interesses do seu partido acima de tudo, como fez o seu antecessor, o ..., já nem me lembro do nome, apenas do cognome, o "oco".

Esperemos que a rapaziada do Governo - sim rapaziada, que aquilo são um bando de néscios, apardalados, taralhoucos, mas armados ao pingarelho -, dizia eu, esperemos que aquela trupe que nos governa acate as suas orientações, escute com atenção os seus conselhos, aproveite a figura de tutor que os eleitores lhes ofereceram.

Peliteiro,   às  22:44

Comentários:

 

DOS LEITORES

Recebemos este texto enviado por um leitor do blog. Obviamente, sofreu a necessária adaptação nos nomes.


"O Luís Neves, cunhado do Buenos, meteu água. Outra vez!!!

Comunicou ao Fisco que a taxa do IMI de 0,4 era para cobrar só em 2007.

Mas, não foi isso que foi aprovado.

O que foi proposto pelos vereadores socialistas e foi aprovado por unanimidade, na Câmara e na Assembleia, é que em 2006 pagaremos o IMI calculado à taxa de 0,4.

O Saca a Moto não deu pelo erro.

Não se sabe mesmo se percebeu que havia um erro. Os vereadores do PS toparam a trapalhada. Fizeram uma recomendação à Câmara para o corrigir.
O Azeite Afonso da Oliveira terá sido alertado pelos socialistas.

Falou com o chefe das Finanças. O tipo confirmou-lhe o erro e alertou-o para as consequências, pelos visto muito graves.

O Azeite Afonso fez-se de morcão e escondeu o erro do Presidente da Junta Reformado. Assim escondia a incompetência do seu Gabinete.

Além disso, achou que podia montar uma ratoeira aos socialistas. Era uma maneira de mostrar serviço e de arrumar de vez com a pedalada da Oposição.

Ainda por cima teve a ajuda do Ângelo Teixeira Marques, no Comércio da Póvoa, para sacudir a água do capote e tentar sujar a imagem dos socialistas.

Agarrou uma nota lateral da proposta do PS e tentou convencer tudo e todos que aí se dizia que a descida da taxa era em 2007 e não em 2006!

Essa nota está nas Actas, e não diz nada disso.

Não diz que a cobrança é em 2007. Diz que a taxa a aplicar em 2006 (sobre os factos de 2005, entenda-se) não afecta o orçamento da câmara de 2006, o que é outra coisa (embora isso não seja como dizem).

Mas, com esperteza saloia, o Azeite Afonso ia era tramar o erário da Câmara. Se mantivesse o que queria, os factos fiscais de 2005 a cobrar em 2006, ficavam sem deliberação da Assembleia Municipal. Nesse caso, a lei obriga a aplicar a taxa mínima. E bastava que qualquer munícipe denunciasse isso e exigisse às Finanças que cumprisse a lei para que, em 2006, em vez 0,5 e 0,8, o Fisco cobrasse 0,2 e 0,4.

Conclusão: um buraco no orçamento municipal de centenas de milhares de contos!

Se não fosse a insistência dos socialistas, nunca o Presidente da Junta Reformado teria percebido o erro nem o desastre que vinha depois?

O Buenos calou-se como um rato: tinha que safar o cunhado, que vai ficar outra vez sem castigo.

Até os socialistas vão fazer vista grossa!

Mas, isto veio a calhar para tramar o Azeite Afonso, deixando-o teimar no erro e ficar mal visto pelo PJR.

O moço é o único que ainda está limpo naquele bando, e por isso ameaça os objectivos políticos do Buenos e do Diamantinho.

O PJR não deve ter gostado da falta de verdade nem da incompetência do novato.

Entretanto os socialistas alertaram o Álvaro Moreira, presidente da Assembleia Municipal.

O Álvaro, que é advogado e não é burro, confirmou ao PJR que a deliberação da AM se refere aos factos fiscais de 2005 e que o que se decidiu foi cobrar a taxa de 0,4 em 2006. Exactamente o que tinha proposto a Oposição.

O PJR não teve alternativa. Quando percebeu o buraco em que estava metido, depois de um mês de cegueira, lá teve bom senso!

Escreveu ao director do IMI para corrigir a comunicação feita antes erradamente. Reconhece que o erro foi dos serviços da câmara e explica que a taxa de 0,8 e 0,4 é para cobrar em 2006 e não em 2007, como refere a confirmação feita pelo Álvaro.

Em 2004, mais incompetência e outra desgraça! A câmara atrasou-se.
Ninguém tinha tratado do IMI para 2004. O prazo terminava em 30 de Novembro.

O PJR passou à frente da Assembleia e mandou uma carta para as Finanças a informar as taxas de 0,8 e 0,5. Só duas semanas depois é que a Assembleia reuniu e deliberou a ratificação fora do prazo legal.


Bonito, tudo ilegal! Se alguém reclamar, o Fisco têm que cobrar 0,4 e 0,2, ou seja, as taxas mínimas.

Quem quiser apresentar reclamação tem um ano.

O prazo termina no fim de Março.

Mas, já se preparam para tramar os reclamantes: vão mandá-los reclamar no tribunal. Por isso, a táctica é fazer já a queixa ao Ministério Público?
INCOMPETENTES!

posted by Tony Vieira @ 9:07 AM 0 comments

3/9/2006

 

 

 

Daniel, essa do negócio chorudo já está estafada, já era, já todos viram que era pirotecnia política.
# por Blogger Peliteiro : sexta-feira, março 10, 2006

 

 

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