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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

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sábado, 5 de novembro de 2005

Paris = Texas 

Paris
Desenganem-se os Senhores se pensam que os seus vizinhos não cobiçam a bela mesa posta em Vossa casa. Logicamente que sim, faz parte da natureza humana. Não se pode pedir a um miserável que não deseje a abastança.
O mundo é cada vez mais um pequeno bairro e é difícil manter as portas bem fechadas.
Os acontecimentes recentes em Espanha e os de agora em França têm uma origem comum: há desigualdades entre homens que são inconciliáveis.
É a globalização, para o bem e para o mal.
O mundo vai mudar, cada vez mais rapidamente, e ainda bem! Milhões morrem de fome e vivem em condições infra-humanas enquanto que alguns - nós - esbanjam e vivem opulentamente.
Não adianta esconder a cabeça, o mundo vai mesmo mudar, e muito, nos próximos anos. Há é que fazer com que essa mudança se dê da forma mais controlada possível, sem as tragédias habituais na história humana.
Paris é apenas uma pequena demonstração do caos possível. The Gentlemen undeceive themselves if they think that its neighbors do not covet the beautiful table dispatch by post in Your house. Logicamente that yes, is part of the nature human being. If she cannot ask for to a villain who does not desire the abastança. The world is each time plus a small quarter and is difficult to keep the well closed doors. The recent acontecimentes in Spain and of now in France have a common origin: it has inaqualities between men who are irreconcilable. It is the globalization, for the good and the evil. The world goes to move, each time more quickly, and still well! Millions die of hunger and live in conditions infra-human beings while that some - we - esbanjam and live opulentamente. It does not advance to hide the head, the world exactly goes to move, and very, in the next years. It has is that to make with that this change if gives of the possible form most controlled, without the habitual tragedies in history human being. Paris is only one small demonstration of the possible chaos.

Peliteiro,   às  00:12

Comentários:

 

É insustentável esta disparidade de condições entre pessoas da mesma esécie....
O mundo tem que mudar e muito, sob pena de ser impossível a vida.

 

 

 

O que se está a passar só seria possivel num regime democrático, em que há um minimo de respeito pelos direitos humanos. Se esta situação ocorresse nos seus países de origem, muitos destes arruaceiros não estariam lá no dia seguinte para repetir a gracinha! Trata-se de puro vandalismo!
Não duvido que existam graves problemas sociais nestes suburbios de Paris, mas o que despoletou esta situação está relacionado com um simples problema de ordem pública.
Se é assim que os "imigrantes" acham que se vão integrar melhor na sociedade francesa, continuem....Jean Marie Le Pen agradece!

Mister Magoo
# por Anonymous Anónimo : sábado, novembro 05, 2005

 

 

 

pessoas da mesma espécie..essa é boa...
quanto a nós todos somos seres humanos...

O problema de Paris é o resultado da "mafiosa" politica do "batiment" e os lobbies dos construtores e seus apaniguadosque apenaspensamemprojectos e sifrões.. esquecendo os outrosramos do saber...

habitação social é um erro grave...

está aí o sinal...
# por Anonymous Anónimo : domingo, novembro 06, 2005

 

 

 

http://ajferrao.blogspot.com/

Paris... A ferro e fogo.

Por estas horas, acorda Paris. Cidade bela, cheia de encanto. Actualmente centro de todas as atenções. Fala-se de justiça social, fala-se de palavras provocatórias como por exemplo escumalha. Mas o que será que se pode chamar a quem queima tudo o que lhe aparece pela frente, não medindo o mal que se faz nem a quem se faz? A mim parece-me que o termo correcto vai muito para além de escumalha, são mas é uns bandidos. Devem ser presos, julgados e punidos.
Mas vamos então falar sobre as tão propaladas causas sociais.

O que é social?

É permitir a entrada de emigrantes de uma forma indiscriminada sem ter possibilidades de lhes garantir as mínimas condições de terem acesso a um emprego justo?

É permitir que surjam novas gerações em condições de vida precárias onde inevitavelmente os níveis mínimos de escolaridade nunca serão atingidos?

Não meus amigos, isto por si só leva a um circulo vicioso, sem qualquer saída. Os emigrantes chegam, sem o país acolhedor ter condições para os receber. Seguidamente, fruto do desemprego, do trabalho precário e deficiente, não conseguem garantir as mínimas condições de vida quer para si quer para os seus descendentes. Como consequência desta precariedade concentram-se em guetos nas periferias das grandes cidades. Com o acumular de mau estar social surgem então as novas gerações. Sem alternativas de fugirem ao gueto. Onde toda a sua socialização passa ao lado de uma educação escolar. Onde o pertencer a um bando, grupo, seja o que for é uma lei de sobrevivência. Surge a violência. Com ela a sociedade onde os mesmos estão inseridos, marginaliza-os. Põe de parte. Não por racismos ou xenofobias mas sim por medo. Medo de um assalto, medo de um tiro, medo de uma violência que se banalizou. Um branco bate num preto é racismo um preto bate num branco é um problema de inserção social. A partir daqui está tudo explicado. O circulo repete-se. O emigrante ou neste caso descendente de, sente-se marginalizado e consequentemente ou é excluído ou auto exclui-se.
Enfim. Um circulo vicioso. Sem fim nem retorno. Então o que fazer? Por mais que custe só existe um caminho em termos de politicas de emigração para um futuro pacifico e harmonioso. Com a pobreza reinante em África, com a miséria dos países de Leste, com as opressões de regimes na Ásia, só nos resta protegermo-nos. E essa protecção só é possível de uma maneira, sermos realistas no que diz respeito a quantos emigrantes podem entrar no país. Sermos realistas no que diz respeito às condições que lhes podemos oferecer para poderem ter uma vida normal no nosso seio. Sermos realistas no que diz respeito a resolver este problema de uma vez por todas de forma a não potencializar uma situação que no nossa caso já começa também a ser caótica, basta observar os recentes fenómenos de arrastão este verão. Meus amigos, França, Paris, mais que um acontecimento de violência, é um aviso, um aviso para todos nós que permitimos que esta situação se arraste sem nada fazermos, vivendo com a esperança do ?eles lá se safam? esquecendo-nos e por vezes ignorando covas da moira, e outros tantos guetos espalhados pelos arredores de Lisboa. Tentamos não pensar nisso, nem sequer falar, tal é o pânico em enfrentar esta realidade. Só espero que não nos bata à porta. Só espero que ainda possamos ir a tempo de evitar uma tragédia idêntica. Pois a marginalização, os guetos, a violência, a auto exclusão, a falta de escolaridade etc. essa já não evitamos, já lá está...

http://ajferrao.blogspot.com/
# por Blogger António João Ferrão : segunda-feira, novembro 07, 2005

 

 

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